Epílogo

370 38 48
                                    

Olá, meus amores. Como algumas de vocês queriam um epílogo, aqui está. Espero que desfrutem. Boa leitura. :)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Que dure o que tenha que durar; que dure dias, meses ou anos; que dure uma vida inteira; que dure a eternidade; que dure um segundo; que dure um sussurro, mas que seja contigo.
( Mario Benedetti)
***

9 meses depois

Penelope estava de pé no centro do quarto dos gêmeos, uma mão apoiada nas costas e a outra descansando sobre sua barriga gigantesca. A cada dia que passava, parecia que Ágatha e Thomas cresciam mais, deixando seu corpo no limite do possível. Ela estava exausta, mas, ao olhar ao redor, sentia-se inundada de uma sensação de paz e realização.

O quarto, delicadamente decorado em tons suaves de rosa e azul, estava pronto para recebê-los. Dois berços de madeira  se destacavam no ambiente, cada um com detalhes únicos. Com desenhos de estrelas e luas. Entre os berços, uma poltrona de amamentação convidativa aguardava Penelope para os longos dias e noites que viriam.

 Entre os berços, uma poltrona de amamentação convidativa aguardava Penelope para os longos dias e noites que viriam

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ela respirou fundo, observando o móbile colorido pendurado que girava levemente com o movimento do ar. Ao mesmo tempo, sentiu um movimento forte de um dos bebês — não sabia se era Ágatha ou Thomas, mas, naquele ponto, parecia que eles estavam disputando espaço dentro dela.

- Calma, meus amores, vocês já terão muito espaço logo, logo- sussurrou, acariciando o ventre.

A expectativa era intensa. Mesmo enorme e desconfortável, a alegria de estar tão perto de conhecer seus filhos a enchia de uma força que ela nem sabia que tinha. Ela se sentou na poltrona, fechou os olhos por um momento e sorriu, imaginando como seria a vida com Ágatha e Thomas em seus braços.

Colin entrou silenciosamente no quarto, já sabendo que Penelope estaria ali. Ele parou no batente da porta, cruzando os braços, observando-a em silêncio. Havia algo quase mágico na cena — o jeito que o sol suave da tarde iluminava seu rosto, os cabelos caindo levemente sobre os ombros, enquanto ela acariciava a barriga inchada com os gêmeos.

Ela estava sentada na poltrona, os olhos fechados, respirando tranquilamente, talvez imaginando a vida que estava prestes a começar. Colin ficou ali, admirando a serenidade dela, a beleza única que ela emanava naquele momento. Mesmo com todas as mudanças que a gravidez trouxera, ele a achava mais linda do que nunca.

Sem querer interromper, mas incapaz de se conter, ele sorriu e murmurou suavemente:

-Você está linda.

Penelope abriu os olhos lentamente, voltando à realidade. Ao vê-lo ali, encostado na porta com um sorriso nos lábios, ela retribuiu o sorriso, um brilho de ternura em seus olhos.

- Eu estou enorme - ela brincou, acariciando a barriga com uma risada suave. - Esses dois parecem estar ficando sem espaço.

Colin deu alguns passos à frente, aproximando-se da poltrona, seus olhos nunca deixando o rosto dela.

The Storm - PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora