Capítulo 13

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Você gosta de cuidar das pessoas porque cura a parte de você que precisava de cuidado
(Lothian Andrade)
***

Os dias que se seguiram foram regados de amor e cumplicidade. Depois de tanto tempo, parece que finalmente as peças daquele quebra-cabeça estavam voltando para o lugar. Colin voltará a ser aquele por quem Penelope se apaixonará, o amor transbordará e a felicidade irradiava por cada poro dos corpos.

Os laços de amor deles foram construídos ao longo do tempo, através de momentos compartilhados, desafios enfrentados e um profundo entendimento mútuo. Esses laços fora tecidos com a confiança, o respeito, a cumplicidade e a capacidade de perdoar. Eles se fortaleceram com a comunicação aberta, onde ambos expressaram seus sentimentos e pensamentos sem medo de julgamento.

O amor de Colin e Penelope era evidenciado pela vontade constante de cuidar um do outro, de estar presente tanto nos momentos de alegria quanto nas dificuldades. Era uma parceria que se baseava na aceitação das imperfeições do outro, na celebração das conquistas individuais e na construção de sonhos comuns.

Os laços de amor também envolverem um compromisso contínuo de crescer juntos, de apoiar as aspirações um do outro e de manter a chama do romance acesa, seja através de gestos simples ou de grandes demonstrações de afeto. A essência deles eram uma combinação de amizade profunda, paixão e um compromisso inabalável de caminhar lado a lado na jornada da vida.

E esse tempo longe de toda a agitação, serviu para fazê-los enxergar exatamente isso. Como o amor tem sua parte bonita, assim como a feia. Mais o que importava era que independente de qual das partes fossem, eles conseguiram superar desde que estivessem juntos e unidos.  Mais como tudo que é bom dura pouco, chegou o momento deles retornarem para a realidade com promessas de que enfrentariam o que viesse pela frente, juntos!

...

Chegaram em Londres no domingo de manhã. Penelope dormiu o voo inteiro, já Colin passou metade do tempo escrevendo um manuscrito antigo, que havia começado mais acabou deixando de lado depois de ir trabalhar como apresentador. Tiraram a manhã e tarde para descansarem, o que foi suficiente para reporem as energias do jetleg. Já era noite e eles terminavam de se arrumarem pois iriam jantar na mansão Bridgerton. Colin já estava pronto e esperava por Penelope deitado na cama enquanto mexia no celular.

- Amor, pode abotoar minhas sandálias? - Saiu do closet colocando os brincos

- Claro - se sentou na cama

Penelope pegou os saltos e entregou para ele, logo em seguida colocou a perna na cama para ele abotoar. Ela usava um vestido tubinho vermelho sangue, realçando ainda mais sua pele branca. Colin a fitou de cima a baixo, alisou a coxa dela e foi descendo as carícias até sua panturrilha. Ela se arrepiou e prendeu a respiração por alguns segundos.

- Cols, não me atiça se não vai me dar nada!

- Eu não fiz nada, Pen - sorriu sacana e terminou de descer a mão até os tornozelos dela abotoando a sandália

- Você mente muito mal - riu - Anda logo com isso, ou não sairemos daqui!

Colin repetiu os mesmos movimentos na outra perna tirando gemidos abafados dela até que terminou de calçar a sandália. Ela agradeceu com um selinho demorado e logo eles saíram de mãos dadas. Já estavam no carro, Colin dirigia, o celular dele começou a chegar notificações, Penelope olhou para ele e arqueou as sobrancelhas.

- Pode vê para mim quem é? - pediu com a voz calma e ela pegou o celular

Havia três mensagens de Marina na barra de notificações, Penelope suspirou, mal tinham chegado e aquela mulher já começará a tirar sua paz.

The Storm - PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora