Capítulo 23

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Sou grata por nosso pequeno infinito. Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso.
(A culpa é das Estrelas)
***

Era sexta-feira à noite, Penelope e Colin haviam preparado um jantar especial para contar à família que ela estava grávida. A casa estava iluminada de forma suave, com velas espalhadas pela sala de jantar e o aroma de comida caseira preenchendo o ar, criando uma atmosfera calorosa e íntima. Eles se entreolhavam nervosos e sorridentes, esperando o momento certo para revelar a notícia que tanto ansiavam compartilhar.

A conversa fluía entre risadas e lembranças, mas Colin segurava a mão de Penelope com um aperto suave, como se ambos estivessem se preparando para o que viria a seguir. Quando o silêncio confortável finalmente caiu sobre a mesa, ele olhou para ela, e com o coração batendo forte, apertou um controle.

As luzes fracas da sala de jantar foram apagadas, mergulhando todos em uma penumbra tranquila. Em um instante, um telão apareceu na parede à frente de todos, iluminando suavemente o espaço. Penelope tentava conter a emoção, respirando fundo enquanto seus dedos tremiam levemente de expectativa.

Os presentes, intrigados e sorrindo com a surpresa, olharam para a tela com curiosidade, trocando olhares silenciosos, tentando adivinhar o que estava por vir. De repente, um som suave e rítmico começou a preencher o ambiente, um som que parecia vir das profundezas do mistério e da vida.

Eram os batimentos do coração do bebê que eles esperavam. O som ecoava pela sala, envolvente e mágico, e naquele momento, o mundo de todos parou, como se cada batida fosse uma promessa de amor e futuro. Penelope, com os olhos cheios de lágrimas, olhou para Colin, que sorriu de volta, sabendo que aquele era um dos dias mais felizes de suas vidas.

Ao fundo, enquanto o som suave dos batimentos cardíacos ecoava pela sala, a imagem começou a mudar. Lentamente, surgiu a foto da ultrassonografia que eles haviam realizado no dia anterior. A imagem em preto e branco, com a pequena silhueta do bebê ainda em formação, apareceu na tela. A sala, antes cheia de murmúrios curiosos, agora estava em silêncio absoluto, tomada por uma emoção coletiva.

Penelope, com a mão sobre o peito, sentia seu coração acelerar, enquanto lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto. Colin, ao seu lado, apertou sua mão com força, o sorriso no rosto refletindo a felicidade do momento. A família, atônita e emocionada, contemplava a primeira visão do novo membro, e naquele instante, todos sabiam que algo extraordinário estava acontecendo.

Violet já chorava, seus olhos brilhando de emoção enquanto contemplava a imagem na tela. As lágrimas escorriam livremente por suas bochechas, e seu coração estava transbordando de alegria. A cena era pura e tocante, uma demonstração do amor que sempre uniu a família Bridgerton. Os batimentos do coração do bebê ecoavam suavemente, e a avó, repleta de orgulho, sentiu como se um novo capítulo estivesse começando não apenas para Penelope e Colin, mas para toda a família.

Todos que estavam reunidos não conseguiram conter a emoção. O som do coração do bebê batia no fundo, criando uma atmosfera íntima e acolhedora que envolvia cada um deles. Os rostos se iluminavam com sorrisos e lágrimas, refletindo a alegria pura daquele momento. Mesmo os mais reservados não puderam evitar que as lágrimas escorressem, e cada batida daquele coração parecia unir ainda mais a família.

O calor das emoções compartilhadas encheu a sala, fazendo com que todos se sentissem parte de algo maravilhoso e mágico, uma nova vida prestes a florescer no seio da família Bridgerton. A celebração de um amor que se expandia e prometia criar memórias para as gerações futuras estava apenas começando.

Como se já não fosse emoção suficiente, o som do coração sumiu, dando passagem para uma voz de criança que começou a falar.

- Oi, pessoal! Eu sou o bebê que está chegando!

The Storm - PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora