Capítulo 15

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- Não quero que você me veja morrer, mas também não vou conseguir ver você morrer
( Os dois morrem no final)
***

Silêncio..
Silêncio...
Silêncio....
E mais silêncio. Sua visão ficou turva, uma dor dilacerante atravessava seu abdômen e o sangue começará a se espalhar pela extensão da camisa social branca. Suas pernas falharam e tudo ficou preto. Penelope se desesperou. Os seguranças conseguiram retirar a arma das mãos de Marina e a imobilizaram, Eloise gritou com a cena de Colin se desfalecendo no chão. Varley entrou em pânico mais conseguiu alcançar o telefone e ligar para a emergência. Penelope estava no chão com a cabeça de Colin em suas pernas, suas mãos tremiam, as lágrimas desciam junto com uma torrente de emoções e o medo do desconhecido a assolará.

- Colin.. Meu amor, por favor, fala comigo.. - tocou o rosto dele em desespero - Por favor.. Você não pode me deixar, Colin... - soluçou

Eloise se abaixou tentando acordar o irmão, mais sua tentativa assim como a de Penelope se tornara infrutífera, um frio percorreu sua espinha e ela olhou para sua cunhada em completo desespero chamando pelo seu irmão. Se levantou de forma abrupta e avançou em Marina que ainda permanecia ali com um sorriso no rosto.

- Sua desgraçada - Deu um soco na cara dela - Se meu irmão morrer - engasgou - eu vou acabar com você!!!! - gritou e puxou os cabelos dela

Os seguranças não sabiam se deveriam interferir ou deixar. Marina proferia palavras desconexas ao sentir as agressões de Eloise. Varley entrou no meio e puxou Eloise enquanto os seguranças carregavam Marina dali. Eloise olhou novamente para o irmão não chão e seu coração se despedaçou.

- Varley pelo amor de Deus, cadê a ajuda?! - voltou para o lado do irmão e checou seu pulso - Ele está perdendo muito sangue

- Se acalme Senhora, eles disseram que já estavam vindo

O elevador apitou e os paramédicos entraram com uma maca e uma maleta nas mãos, Eloise foi para o lado de Penelope e a tirou de perto de Colin para que os profissionais fizessem o trabalho deles.

- Eu preciso ficar perto dele El.. - choramingou - Por favor..

Eloise a abraçou

- Ele ficará bem, Pen, se acalme, eles precisam de espaço para realizarem o trabalho deles

Os paramédicos aferiram os batimentos cardíacos e o colocaram na maca e saíram. Penelope e Eloise foram com eles na ambulância. No caminho, Eloise avisou toda a família. Penelope ficou ao lado dele segurando sua mão só se afastou quando os paramédicos precisaram reanima-lo, o que a deixou mais assustada.

A luz fria e estéril da ambulância iluminava o interior, onde dois paramédicos estavam trabalhando freneticamente para reanimar Colin. Ele tinha uma expressão de dor profunda sua camisa estava manchada de sangue ao redor do ferimento no abdômen. Um dos paramédicos aplica compressões torácicas vigorosas enquanto o outro prepara uma seringa de adrenalina. Equipamentos médicos, como monitores cardíacos, tubos de oxigênio e bolsas de fluido intravenoso, estão espalhados por toda parte, enquanto o som constante do monitor cardíaco emite bipes alarmantes.

No canto da ambulância, Penelope está ajoelhada junto com Eloise, com lágrimas escorrendo pelos rostos, suas expressões são de desespero absoluto. Suas mãos estão trêmulas, pressionadas contra a boca, tentando conter os soluços. Penelope está olhando para Colin com olhos arregalados, incapaz de acreditar no que está acontecendo. Seus cabelos estão desarrumados, e sua pele pálida reflete o terror da situação.

The Storm - PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora