Capítulo 33

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===== > Regina < =====

— Emma, eu preciso saber o que está acontecendo. — Seu semblante ganhou um peso

— Eu sei. Mas, eu não posso falar agora. Nós podemos conversar depois da audiência amanhã? Só preciso que você confie em mim!

— Tudo bem, eu confio em você! Só estou realmente preocupada. Eu espero. Mas por favor, a hora que você estiver pronta, seja sincera comigo. Eu aguento o que for. Só não minta pra mim! — Senti meus olhos arderem em lágrimas e logo a quentura das gotas escorreu por minha bochecha.

Ela se aproximou um pouco mais, me acolhendo em seu abraço

— Eu não vou mentir pra você! Eu posso te prometer, que eu nunca vou mentir pra você. Também não farei nada que não seja para o seu bem. Eu prometo, Regina!

Ela olhava em meus olhos, e eu senti a sinceridade em suas palavras. Sorri, ela secou carinhosamente as lágrimas do meu rosto, e continuou — Eu tenho sim uma coisa muito importante para te dizer. Uma coisa, que provavelmente vai mudar nossas vidas para sempre. E estou com medo de qual pode ser sua reação. Mas, Regina. — Ela suspirou. — Independente de qualquer coisa, a sua felicidade, vai ser minha prioridade. Mesmo que não queira ficar comigo.

Dessa vez, eram dos olhos dela que as lágrimas escorriam.

— Eu não quero outra coisa! Estou certa que minha felicidade é do seu lado Srta. Swan. E, pode se abrir comigo! Nada vai me fazer mudar de ideia. Não importa se for algo que tenha feito. Eu conheço a pureza do seu coração Emma, e sou apaixonada por tudo em você!

Ela sorriu e me beijou.

— Obrigada por ser assim, tão perfeita! Amanhã, depois da audiência, conversaremos. E, eu já peço desculpas, por não poder falar agora.

Sorri tentando confortá-la.

— Tudo bem, não precisa se desculpar. Eu respeitarei o seu tempo!

Selamos nossos lábios demoradamente! E me aconcheguei no seu abraço.

Depois de ouvir Emma sussurrar: — Eu te amo, de verdade Regina!

Acabei adormecendo com um sorriso nos lábios.


===== > Emma < =====

Acordo sentindo a ausência de Regina ao meu lado, acendo o celular e noto 3h40 da manhã.

Preocupada, me levanto, e vejo Regina de pé, encostada no batente da porta do outro quarto, observando aos prantos o pequeno dormindo.

Encosto levemente em sua mão para não assustá-la

— Eu te acordei? Desculpa! — Ela sussurra tentando conter o choro

— Vem aqui! A puxo de volta para o quarto, fecho a porta para não acordar o Henry, e a abraço apertado

— Robert vai tirá-lo de mim Emma! Como vou conseguir protegê-lo? — Ela estava desesperada, falando entre soluços.

— Ele não vai fazer isso! Henry não é filho dele! Ele não tem direito nenhum! — Ver Regina sofrendo daquela maneira me sufocava! Eu queria poder contar toda a verdade de uma vez. Mas também tinha medo da reação dela, dela querer ir embora de vez da minha vida.

— É sim. o nome dele está no registro, assim como o meu, Emma! Henry é nosso filho e Robert tem dinheiro, tem contatos. Ele vai conseguir tirar o Henry de mim!

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