Capítulo 25

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===== > Regina < =====

Em poucos minutos, Emma saiu do banheiro e o cheiro fresco de sabonete tomou conta do ambiente. Ela foi ao quarto se vestir enquanto eu fui tomar banho. Saí do banho de toalha e fui ao quarto me trocar. Ouvi barulhos de coisas caindo vindo da cozinha. Ri brevemente balançando a cabeça ao pensar o quão desastrada a Emma era. Terminei de colocar o pijama e fui para a cozinha.

Acabei rindo ao vê-la usando um pijama engraçado de dinossauro. Ela franziu o cenho e colocou a mão na cintura, fazendo um bico.

—Qual é a graça? — Perguntou

— Amei esse pijama, mas te deixa parecendo uma criança, e Henry vai querer um igual quando ver! — continuei rindo.

— Mas eu sou uma eterna criança! E ele vai querer um igual porque tem bom gosto! — Ela deu de ombros rindo e se virou de volta para o balcão ao lado da pia. Me aproximei e vi que ela estava cortando algumas frutas.

— Você tinha dito que queria algo leve. Que tal frutas? — Ela parecia um pouco frustrada.

— Para mim, frutas estão ótimas, mas se você preferir outra coisa, podemos comer o que você quiser, Emma.

Ela riu. — Eu queria algo mais saboroso, sabe... como uma porção de batatas fritas e um hambúrguer duplo, por exemplo. — Neguei com a cabeça enquanto ria. — Mas por hoje, as frutas servirão. — Ela soltou um sorriso e pegou um morango, molhando-o no líquido de um pequeno pote ao lado, que deduzi ser leite condensado. Levou o morango à boca e o mordeu com prazer.

Senti um calor percorrendo meu corpo. Peguei um morango, ameacei morder, mas sorri provocando, puxei ela pra mais perto de mim, e levei o morango até sua boca. Ela me encarava com seus olhos verdes. Mordeu o morango sensualmente. Percebi minha boca entreaberta enquanto observava Emma saboreando aquele morango tão suculento.

 Percebi minha boca entreaberta enquanto observava Emma saboreando aquele morango tão suculento

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Então, ela abriu os olhos e me olhou, pegou o restante do morando nos meus dedos.

— Quer? — Ela ofereceu.

Eu mordisquei levemente meu lábio e num segundo me aproximei, juntando nossos corpos, como ela havia feito horas atrás em frente ao bar. Abri a boca, e ela colocou lentamente o morango, meus lábios sugaram o leite condensado escorrido em seu dedo.

— Eu quero que você me beije — Pedi, olhando em seus olhos.

Ela pareceu surpresa a princípio, mas em questão de segundos um sorriso provocante surgiu em seus lábios, fazendo-me arrepiar. Ela pegou outro pequeno pedaço de morango, molhou novamente no leite condensado e o colocou em minha boca. Mastiguei lentamente e engoli sem tirar os olhos dela. Em seguida, ela levou o dedo indicador com leite condensado à própria boca, chupando a ponta do dedo e depois lambendo os lábios, me provocando. Senti meu corpo se aquecer e minha respiração ficar ofegante.

— Srta. Swan, me beija. — sussurrei quase sem voz. Sem poder esperar mais, segurei sua nuca e a puxei para um beijo. Nossas línguas brincaram enquanto ela acariciava minhas costas.

O beijo ficava cada vez mais intenso, Emma puxava meu corpo contra o dela, fazendo-me suspirar em seus lábios. Ela estava tão ofegante quanto eu. Minhas mãos deslizaram por seu corpo e pude sentir a pele quente de suas costas sob sua camiseta.

Então, ela soltou um gemido baixo com meu toque e quebrou nosso beijo, afastando-se um pouco.

— Regina...

Não a deixei falar, apenas balancei a cabeça e voltei a beijá-la. Eu queria mais, precisava sentir mais dela em mim.

Ela continuou o beijo enquanto me empurrava pelo corredor, sem soltar os lábios. Entre beijos, ri e fui recuando em direção ao quarto.

A cama bateu em minha perna e quebrei o beijo por um momento para me sentar. Logo a puxei para o meu colo, fazendo-a sentar também. Ela riu e voltou a me beijar.

Meu coração batia acelerado, o beijo era delicioso, quente e intenso.

Ela deslizava a mão pela minha cintura, pressionando seu corpo contra o meu. Ela se afastou novamente do beijo, ofegante, com o peito subindo e descendo rapidamente pela respiração acelerada. Ela olhou nos meus olhos e se aproximou do meu pescoço. Meu corpo arrepiou ao sentir seus lábios quentes. Ela beijou meu pescoço e se aproximou da minha orelha.

— Você sabe onde isso vai parar, não é? — ela sussurrou e mordeu levemente meu lóbulo, fazendo-me suspirar.

— Eu sei — distribuí pequenos beijos em seu ombro enquanto sentia seus lábios no meu pescoço.

Ela foi com beijos até o outro lado do meu pescoço e sussurrou,

— E você sabe que se continuarmos, eu não vou mais conseguir parar, não sabe?

Senti um calafrio com aquela frase. Aproveitei meu momento de coragem insana. Me afastei um pouco, fazendo-a olhar nos meus olhos.

— E quem disse que eu quero que você pare?

— Oh céus, Regina!

Ela se ergueu do meu colo e empurrou levemente os meus ombros, me fazendo deitar. Ficou por cima de mim, com as pernas entre as minhas. Ela me olhou com um sorriso selvagem e pude notar suas pupilas dilatadas escurecendo seus olhos. Ela voltou a me beijar. Segurei em seus ombros enquanto ela apoiava as mãos na cama para não colocar todo o peso sobre mim. Acariciei suas costas por baixo da camiseta, puxando-a para colar mais seu corpo no meu. Em seguida, nos viramos na cama, e fiquei por cima dela.

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