Capítulo 10

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Letícia.

A noite começou divertida, passou a ser caótica e acabou comigo chorando por alguém que não é meu, mas quer saber? Vou seguir a minha vida, Ricardo não é para mim, tenho o famoso dedo podre, a primeira vez que eu me apaixonei já fui chamada de amiga e quase de sem carácter, enquanto ele transa com outra após me chamar de namorada todo possessivo, um vadio isso sim que ele é.
Tomo um banho para tirar a energia ruim dessa noite, como a Valentina vai dormir na vizinha e ela vai levá-la para a escola, me permito dormir 30 minutos a mais, chegando no trabalho, faço minhas tarefas e na hora da saída sou surpreendida pelo Ricardo.
-Nós vamos conversar e resolver de uma vez essa merda de situação.
- Não temos nada para resolver, tudo que o Doutor pensa já foi esclarecido ontem.
-Não está, o que acha que eu senti, quando vi outro homem dançando com a minha mulher? O que era aquele vestido? O que porra você tanto conversava com o meu irmão caralho?
-Fale baixo comigo porra, não sou suas putas ou me chamo Carolina, não sou nada sua, não fode caralho.- Ele me imprensa na parede e me beija, mas volto a realidade e o empurro
- Tá achando o que, que sou um brinquedo seu? que você deixa no armário quando quer beijar, na frente dos outros sou sua amiga, não sou brinquedo Doutor.
-O que você quer, me diz? - Diz passando o nariz em meu pescoço, sua barba por fazer arranha minha pele, fico mole, mole, me julguem.
-Diz Letícia, diz para mim que eu te dou minha princesa.
Abri os olhos e peguei o seu rosto.
- Quero um homem que seja meu, um que não tenha vergonha de mim, que ande de mãos dadas comigo, um que eu me sinta segura e principalmente que trate a minha filha bem, sem isso eu não quero nada, quando o doutor estiver disposto a fazer isso e não ter vergonha da pobre favelada, me procure.
Saio andando, como eu não sei, pronto disse tudo que estava engasgado na minha garganta.

Ricardo

Essa ninfeta me enfeitiçou com o seu jeito meigo, feiticeira safada, vê-la no baile com aquele vestido me deixou louco,  fui tirar satisfação porque ela estava dançando com o almofadinha do Vinícius e levei um tapa, se ela quer ter um homem de verdade eu estou disponível para te dar prazer, é isso, essa coisa insana que sinto é tesão acumulado, após o tapa, sou retirado do salão pelo meu irmão, ele me joga dentro de uma sala e fecha a porta.
–O que foi aquilo lá fora, maninho?
–Não me enche o saco, Marcelo.
–Eu já entendi que essa moça mexe com você, mas.
–Não tem nenhuma moça ela é só uma ninfeta gostosa que estou querendo foder e só – Digo impaciente.
–Bom já que é assim, poderia convidar ela para conhecer o nosso abatedouro, nós três vamos nos divertir bastante, hein, o que acha?– A raiva me sobe a cabeça, encosto ele na parede e aperto seu pescoço com o meu braço.
–Fique longe da Letícia, ela é minha.
Jogo ele no chão que tosse e ri, debochando da minha cara, Marcelo sempre foi o mais brincalhão de nós três.
–Ok, longe da Letícia, entendi –Ele vai até a porta e quando está prestes a fechar
–Só uma dúvida, depois que o seu tesão acabar, posso fazer uma festinha particular com ela? – Tento ir até ele mas o safado sai correndo e encosta a porta, o restante da noite foi um verdadeiro porre, cheio de gente bajuladora e a porra da Carol no meu pé, por volta das 22hrs decido ir embora e levar a Carol em casa, mas para que ter paz, né? Parados na calçada, estão meu irmão e Letícia, conversando intimamente, quando ela vira decido me vingar, beijo a Carol e aperto sua bunda sem pudor, ela fica toda derretida, mas a minha atenção está na feiticeira, o canalha coloca ela no Uber e para o meu alívio vai para o seu carro, não antes de passar por nós e brincar.
–Pelo beijão de cinema a noite vai ser boa, está com o anticoncepcional em dia Doutora Carolina? Porque hoje, com esse fogo todo meu irmão vai te engravidar de quadrigêmeos.
Ela esconde o rosto no meu peito e finge vergonha, se as pessoas soubessem o que ela faz em quatro paredes,  continuo de cara fechada e pego o rosto dela com a mão.
–Vamos Carolina, espero que você tenha tido um dia tranquilo, porque hoje você não vai dormir.
Ela da um sorriso safado e me dá um selinho, o caminho até o meu abatedouro é rápido, não eu nunca levou nenhuma mulher na minha casa, a única que entrou lá fora a minha esposa, foi a feiticeira.
Entramos no meu apartamento e jogo Carolina no sofá, aperto sua garganta ela gosta assim, com um pouco de brutalidade.
–Essa noite, você vai gemer baixo ou melhor não vai gemer, vai levar pau bem quieta uma puta obediente.
Ela sorri e inverte as posições, tira o vestido e vai tirando a minha roupa e me beijando e nem sinal de vida do meu amigo aqui em baixo, está morto só pode, tento me concentrar na mulher na minha frente, mas nada, ela joga o seu peito no meu rosto antigamente eu ia adorar isso, só que agora, meu pau está exigente, para ele qualidade e  parâmetro é um peitinho pequeno com as auréolas rosadas e que cabem na minha mão. Porra de situação, já que pelo visto ele não quer brincar e ela está cheia de fogo, abro a sua perna e introduzo um dedo, ela solta um gemido baixo, com a outra mão brinco com o seu seio.
–Mais...mais Ricardo.
Introduzo mais um dedo e começo a brincadeira não é porque meu pau está morto que vou deixar ela na mão, não sou tão canalha assim, um tempo depois ela desaba em meu peito com um gemido satisfeito, e tenta pegar no meu pau, dou um pulo do sofá.
–Acho melhor você ir embora Carolina.
–Está falando sério?
–Sim, estou exausto, não vou fazer uma transa de qualidade, quando sair tranca a porta e joga a chave por baixo.
Nem esperou sua resposta, vou direto para o quarto, não costumo dormir aqui, mas estou com a cabeça cheia e amanhã é dia de confrontar a feiticeira safada.
Eu consegui dormir? Sim, dormir como um anjo, tive um sonho lindo no começo que depois  se tornou um pesadelo brincava com a minha filha em um parque, mais aí Letícia aparecia grávida e meu irmão alisava a sua barriga aí eu acordei, uma porra que vou deixar meu irmão ficar. com ela.
O dia começou agitado, na verdade eu estava descontrolado com o pesadelo, vou ter que adiantar o processo comer a ninfeta e depois finalmente ficar com a minha Gabriela.
Vou até a lanchonete na hora da saída e essa boca suja diz que quer um homem que não tenha vergonha dela, bom se é para fingir vamos fazer direito não é mesmo.

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