Capítulo 12

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Ricardo

Que loucura foi essa que me deu? era só para chegar lá e dar uma boa surra de pau nessa ninfeta que está me fazendo perder o juízo, entre um atendimento e outro escutei a enfermeira Lúcia, marcar com alguns colegas em um bar e ao confirma que a feiticeira ia também vi a oportunidade perfeita, mero engano meu, acabei a noite de pau duro e agora eu, um homem de 36 anos, estou namorando uma ninfeta que nem se quer comi, eu faço a minha própria humilhação não é possível, ri de desgosto.
O dia amanheceu quente no Rio de Janeiro, acordo cedo e vou para a área externa da minha casa onde tenho uma academia completa só para mim e de vez em quando meu irmão usa também, depois de quase uma hora fazendo musculação, afinal tenho que manter o corpo ativo sou quase um quarentão, tomo um banho e vou trabalhar, não é fácil ser médico, mas é ainda pior ter que cuidar da parte burocrática de um hospital.
Passo bem longe da lanchonete para não cair em tentação, mas parece que a tentação não quer me ajudar, abro a porta para ir até o quarto de um sheik que está internado conosco e vejo Letícia e sua quadrilha de mulheres, todas da enfermagem e da limpeza, gargalhando e fazendo balões, passo por elas e questiono.
–Para quem são esses balões?
–Ah doutor é para enfeitar o quarto do sheik, o coitadinho está em coma, mas nós queremos que quando acordar veja que nós Brasileiras somos amorosas e quem sabe não leve alguma de nós para o seu harém.
–Ah com certeza vai levar a Le, linda desse jeito, quem não haveria de beijar os pés dela .
Acabo rosnando feito um cachorro raivoso, faço uma anotação mental, proibir minha mulher de ficar  andando no mesmo andar desse sheik, vai que ele acorda e se apaixona, afinal ele é mais novo que eu e consequentemente ela pode o querer.
–Ah que engraçadinha é a senhora Silva, voltem aos seus afazeres, nada de enfeites no quarto.
Minha voz sai um pouco mais ríspida do que eu desejava e elas saem correndo, Letícia vira para mim da um risadinha de criança sapeca e quando vê que ninguém está olhando me dá um selinho e sai correndo, bufo irritado, porra de sheik que tinha que aparecer justo agora, caralho.
Os atendimentos estão um pouco mais calmos na parte da tarde, então decido ir almoçar, estou no refeitório do hospital quando vejo Vinícius e minha irmã Vitória discutindo, não dá para saber o conteúdo da conversa mas sei que estão discutindo pois ela está vermelha e gesticula com as mãos, enquanto ele tenta fazer ela se acalmar, bom isso não é problema meu, depois de almoçar, vou até a lanchonete buscar um doce, ela é tão linda.
–Oi amor. - Ela não me responde e continua fazendo os atendimentos, então decido falar um pouco mais alto.
– Boa tarde, amor! – Ela me olha e seu olhar é de total reprovação, me lançam facas cheia de fogo, até perco a vontade de comer um doce, abaixo a cabeça chateado e saio andando, quando tento ser romântico ainda assim levo patada, dez minutos depois, ouço alguém entrando, mas já despenso.
–Agora estou ocupado, volte outra hora.
A pessoa parece que não me escuta pois passa a chave na porta. Raiva me define.
–Volte outra hora, já falei.
–Nossa vai expulsar sua namorada mesmo?
Toda a raiva que estava se esvai quando vejo Letícia se aproximando, ela tem uma determinação no olhar, e eu bobo só consigo acompanhar os movimentos dela, que vira minha cadeira e senta em meu colo de frente para mim, ainda em choque fico parado, ela vai beijando meu rosto e tenta beijar a minha boca, mas estou magoado, então viro o rosto.
–Ei amor, não fica assim hum.
–Sai Letícia estou magoado.
–Me perdoa, mas você não pode me chamar de amor no meu trabalho, daqui a pouco serei taxada de interesseira.
Faço pirraça e continuo de cara fechada, mas ela não facilita.
–Eu não vou sair daqui até que me perdoe, poxa tenta entender, nossa classe social é muito diferente, você é o patrão e eu a empregada, não fica assim comigo.
Com um pouco mais de ousadia, ela beija meu pescoço, e está difícil de suportar porque a danadinha, está sentada com a bocetinha bem em cima do meu pau, solto um gemido, quando ela se esfrega.
–Hum que gostoso.
–Pare Letícia.
Mas ela continua se esfregando no meu pau e com o rosto escondido no meu pescoço, já estou com o pau duro, pelo menos agora sei que era a parceira, estou duro feito roxa, seus gemidinhos manhosos me desarmam e busco sua boca, nossas línguas se conectam e a luxúria  é tanta que não me importo se estou no hospital, minha mulher, da um gemido mais alto e treme, me sinto o cara mais foda do mundo por fazer ela gozar sem penetração. Ela se recupera me dá um selinho e se levanta.
–Espera aonde você vai?
–Voltar ao trabalho, sabe meu namorado é um CEO fodão e gostoso, mas tenho que voltar as minhas atividades, só vim me desculpar.
–Volta aqui amor, por favor, estou de pau duro –Digo frustado e cheio de tesão, a safada ri – Letícia não faz isso comigo porra, você acabou de gozar e eu estou a ponto de bala, vamos ali, só uma rapidinha.
Ela volta para mim, e acabo sorrindo, cheio de expectativa.
–Amor, quando a gente fizer amor, quero você por horas e não uma rapidinha no banheiro, estou cheia de desejo e não é uma rapidinha que vai me satisfazer.
Ela me dá um beijo, tento pegá-la mas é mais rápida, abre a porta dando risada e me joga um beijo, diaba safada, ah Letícia, quando eu te pegar, vai ficar toda assada, vou te comer por horas, sem descanso, vai conhecer todas as posições possíveis, meu pau gosta do assunto, pois da um coice na calça, passo a mão, calma amigo, valerá apena esperar.

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Prazer, Sr.R.Vingança Onde histórias criam vida. Descubra agora