VI

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- Eu aceito

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- Eu aceito. - ele disse prontamente.

- Mas o senhor nem ouviu as minhas condições.

- Não importa. Eu as aceito. - ela não falou nada, incrédula.

Os dois ficaram se encarando  até que Angélica quebrou o silêncio

- O senhor precisa saber. Até porque eu preciso que tudo fique muito claro entre nós.

Ele sorriu. E como ele era bonito quando sorria. Seu semblante ficava mais leve e parecia um menino.

- Então diga-me, minha senhora, quais são as suas condições?

Ela pigarreou.

- Em primeiro lugar vou continuar administrando a minha fazenda. Não quero interferência de sua parte.

- Eu não posso nem aconselhar se achar necessário?

- O senhor pode. Mas não aceitarei que passe por cima das minhas decisões.

- Parece justo. - ela assentiu.

- É justo. - ele assentiu com um leve sorrio. - Em segundo lugar não vou aceitar ser destrata pelo senhor. Não sou adepta ao pensamento de que a mulher está abaixo do homem. Não sou uma pessoa subserviente.

- Percebi que não. - ele sorriu. - Não se preocupe, também não tenho esse pensamento. Eu tenho uma irmã, não te esqueças. - ela assentiu.

-  O senhor me falou que o que o fez querer casar é para ter um herdeiro.

- Sim. - ele respondeu mesmo não sendo uma pergunta

- E acredito que o senhor vá querer... - ela parou de falar. Estava incomodada. Mas precisava deixar tudo claro. - Ter... - ele franziu o cenho sem entender onde ela queria chegar. - Acredito que o senhor vá querer ter intimidade conjugal.

Ele riu, quase gargalhou.

- Com certeza. É assim que faz filho. Tu sabes que um homem e uma mulher precisam ter relação para ter um filho, não é ? - ele brincou. - Estás ciente da biologia humana?

Ela revirou os olhos. Jorge Monforte sabia muito bem como irritá-la.

- O que eu quero dizer... bem... Nós mal nos conhecemos. Então... devido a isso... Eu queria pedir... Queria pedir que o senhor esperasse.

Era uma vez... A viúva virgemOnde histórias criam vida. Descubra agora