Jorge com a delicadeza que diferenciava de sua excitação, retirou as calças de montaria dela, depois a parte de cima de sua roupa. Ela ficou ali, nua em toda a sua glória. Angélica sentiu a brisa percorrer seu corpo nu e se arrepiou.
- Eu vou deixar você quente, meu anjo. - era a primeira vez que ele se referia a ela assim e ela gostou, demonstrava uma intimidade que ela só podia ter com seu marido.
A promessa ambígua a deixou quente antes mesmo dele o fazer. Quando Jorge tirou a própria roupa, o seu corpo ficou quente e excitado ao ver o peito forte, as coxas musculosas e o membro ereto, lindo com a cabeça rosada. Ele ficou em cima dela sem fazer peso e beijou-a ferozmente enquanto passava os dedos preguiçosamente, traçando linhas suaves até seu mamilo. Então desceu a boca, capturou o bico e puxou. Primeiro, gentilmente. Depois, mais forte. Isso só enviava ondas de prazer direto para a região central dela. Seu corpo se contraía. Ela apertava as coxas e se arqueava mais em direção ao toque dele.
- Vou degustar seu mel, meu anjo. - disse tão sedutoramente que seu ventre contraiu.
Então, ele abaixou a cabeça ao mesmo tempo que escorregava a língua, deixando uma trilha úmida do tipo do seio dela, passando pela barriga, até chegar a pélvis. Angélica fechou os olhos emitindo gemidos, conforme ele ia beijando um caminho por sua barriga e descendo até a junção de suas coxas. Até que sua língua chegou à sua parte mais íntima e afundou-se lá. Os gemidos dela se tornaram mais altos e entrecortados. Ele beijava seu centro com paixão. Na verdade ele a estava devorando. Sem membro estava rígido a ponto de explodir de excitação, mas ele esperaria por ela. Então Angélica explodiu num orgasmo que o fez sorrir de prazer.
Ela estava com a respiração ofegante. Jorge subiu e seu corpo nu encostando no dela também nu era uma das sensações mais maravilhosas que ele já sentira.
- Eu adoro o seu sabor, anjo. - Sussurrou, então voltou a beijá-la e quando as bocas se separaram, disse: - Eu quero tudo de você, anjo. Vou fazê-la minha.
Angélica abriu mais as pernas e Jorge saboreava aquele momento. Entrou pouco a pouco nela surpreso com a sua estreiteza e pela deliciosa fricção de seu pênis nas paredes vaginais. Quando afundou-se mais, o grito dela o fez dar-se conta da verdade. Estupefato, conteve a respiração. Nada o tinha preparado para aquele fato. Aquilo não era possível. Angélica havia sido casada. Por outro lado, a satisfação o embargou ao romper a membrana do seu hímen e sentir seu membro empapado com o sangue de sua virgindade. Ele era o primeiro homem dela. Não fora o primeiro marido. Não fora nenhum idiota. E ela seria para sempre só dele.
Uma profunda emoção fez seu coração inflar, mas ao olhar para ela e ver lágrimas em seus olhos e uma careta de dor, Jorge voltou para a realidade.
- Por que não me disse? - sua voz era carregada de ternura e uma certa aflição mediante a dor dela.
Ela não falou nada. Então ele entendeu a reticência dela. O pedido para esperar para consumarem o casamento. Jorge beijou com suavidade suas pálpebras, enxugando suas lágrimas. Um sentimento de posse de apoderou dele ao entender que era o primeiro homem que a penetrava, que a sentia daquela maneira.
Jorge ficou parado dentro dela enquanto ela se acostumava e não parava de beijar seu rosto enxugando suas lágrimas.
- Eu sinto muito. - ele murmurou.
Até que ela abriu os olhos e deparou-se com os dele. Profundos.
Ele acariciava seu cabelo, acalmando-a. Jorge estava profundamente enterrado nela e nada no mundo o faria sair dali.
- Deixe seu corpo se acostumar com o meu. - murmurou, possessivo. - Deixe que se acostume a me ter dentro de você.
Jorge começou a mover-se com lentidão, mas sem trégua. Então ele se deu conta do momento exato em que a dor da penetração se transformou em prazer. Ele decidiu ir devagar e com calma, mesmo seu corpo ansiando o contrário. Mas Jorge não queria causar a esposa mais danos do que a perda da virgindade já provocava.
- Você é linda, anjo. - falava e a acariciava com ternura. - É um paraíso estar dentro de você. Tão linda. É minha. Só minha.
Angélica começou a mover-se embaixo dele, procurava algo e não sabia o quê. Aquilo era uma paraíso para ela também. Mas Jorge sabia perfeitamente, então sussurrava:
- Deixe-se levar, meu anjo precioso. Tudo está bem.
Intensificou suas carícias até que a sentiu explodir num orgasmo estremecedor, o que o levou pelo mesmo caminho. Quando explodiu dentro dela, gritou e gemeu como se sentisse uma dor profunda. Jorge estava completamente perdido em Angélica. Ambos gemiam e tremiam desconcertados pelas novas sensações.
Ele a apertou em seus braços quando o primeiro pensamento foi de nunca mais soltá-la. Nunca mais queria sair de dentro dela. Pouco a pouco voltou para a realidade do que tinha acontecido ali. Angélica já havia sido casada, mas ainda era virgem. Aquilo era completamente novo para ela. Afrouxou o aperto, saiu lentamente do interior dela e a abraçou. Ela ainda tremia, então ele não a soltou.
- Como está? - fixou os olhos nela. Angélica estava com a pele avermelhada por seu toque, os lábios inchados por seus beijos. Seu olhar era sonhador. Estava ainda mais adorável.
- Estou bem. - conseguiu dizer.
Jorge sabia que ela estava dolorida. Enquanto a abraçava, estava orgulhoso por ter sido o primeiro, e o único.
- Por que não me contou?
Ele não foi explícito, mas Angélica sabia bem ao que ele se referia. Antes de responder, deu um grande suspiro.
- Tive medo, vergonha.
- Eu teria agido diferente. - constatou com pesar.
- Se eu tivesse dito, não doeria? - indagou ela.
- Doeria. Mas eu teria ido com mais calma. Perdoe-me pelo meu ímpeto. - ela sorriu e ele a encarou. - O que foi?
- Gosto do seu ímpeto. - ele devolveu o sorriso e a beijou levemente nos lábios.
- E eu gosto de tudo em você. - ela sorriu, mas agora tinha um sabor um tanto amargo. Ele gostava dela, não a amava. Mas algo dentro dela a fez pensar positivamente. - Quero muito saber porque você e Augusto não consumaram o casamento. Vocês ficaram casados por quase um ano.
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Era uma vez... A viúva virgem
RomanceMaria Angélica é a filha mais nova da família Tavares Bastos. É uma jovem gentil, bondosa, recatada, obediente e tímida. No passado foi obrigada a desistir do sonho de se tornar freira para se casar com Augusto Fernandes Lima, um jovem boêmio sem n...