Era uma vez... A viúva virgem

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Boa noite!!
Gente... não é maldade a demora de postar... hahaha

Eu gosto de escrever com vocês lendo... com vcs me mostrando reações e pensamentos. Por isso amo os comentários... preciso deles até pra ver pra onde vai a história.

Assim que escrevo, posto aqui. E vcs são essenciais nessa dinâmica.

Espero que gostem do capítulo de hoje.

Feliz aniversário FabriciaRodrigues9

💕

- Amor? - a palavra carinhosa vinha carregada de preocupação.

Angélica tentava abrir os olhos, mas não conseguia. Os olhos estavam pesados.

- Saia de perto dela. - era a mesma voz, só que dessa vez muito alterada.

Ela tremeu e sentiu um corpo quente e forte a acalentar enquanto era carregada.

- Desculpe, meu anjo.  - ela reconhece a voz do marido. - Desculpe, meu amor. - ele tenta acalmá-la enquanto a preciona contra o seu corpo.

Então Angélica sente seu corpo descansar em algo fofo e quente. Jorge a colocou na cama. Na cama deles. Na cama em que tantas vezes fizeram amor. A lembrança reconfortante a faz sorrir. Então sonhos agradáveis a tomaram. Ela sonhou com seu marido, seu amor. Sonhou com a doce espera de seu filho. Filho feito de amor.

Enquanto Angélica sonhava, Jorge estava angustiado.

- Já faz mais de duas horas que ela está dormindo, doutor. - ele disse, aflito.

- Foi um choque pra ela, Jorge. - explicou o médico e amigo da família.

- Isso eu já imaginei, doutor. Mas por quê ela não acorda? - perguntou já afobado.

- O corpo dela está lidando com o choque. Os sinais vitais estão bons, não se preocupe. A sua esposa está bem, o bebê de vocês está bem. Dê tempo a ela. O corpo dela precisa se recuperar, por isso ainda não acordou.

O médico olhou ao redor. O quarto estava cheio. Jorge. Francisco, Dolores. Adelina. Isabel que havia ido jantar com a família. E até Rosana que soubera da notícia e chegara agoniada.

- É melhor todos saírem. - ordenou o médico. - Vamos deixar a senhora Angélica descansar.

O médico, Francisco, Dolores e Adelina saíram.

- Jorge, se quiser fico com a minha irmã. - sugeriu Rosana, preocupada olhando para irmã mais nova.

- Não. Eu ficarei com a minha mulher. - respondeu, meio brusco. Percebendo, tentou contornou. - Obrigado. Mas vou ficar mais tranquilo eu mesmo entendo aqui. - ela assentiu e saiu.

Isabel, sua irmã, aproximou-se dele.

- Você a ama. - afirmou com lágrimas nos olhos, emocionada. Jorge não disse nada. - Quem não a amaria? - a pergunta era retórica. - Fico tão feliz em saber que seu coração está feliz, meu irmão. - disse tocando no peito do irmão, em cima do coração. - Você sabe que dia é hoje?