El colombiano - Richard Ríos

Capítulo doze

Alana on

  Duas semanas se passaram e desde então nunca mais vi o Colombiano, o motivo do sumiço dos meninos é que estão super concentrados para o choque-rei de hoje no Allianz (palmeiras e São Paulo) o Raphael passou a maior parte dos dias no CT, treinando mais e mais, até porque não é qualquer jogo, é um clássico!
  Hoje vai ser a primeira vez que vou no Allianz desde que cheguei e o que não podia faltar era a camisa do verdão com o nome do meu irmão gravado nas costas.
  Assim que terminei de me arrumar mandei mensagem pra Gabrielly, ela ficou de passar aqui pra me pegar já que os meninos tinham que ir no ônibus do time do CT até o estádio.
  Cerca de meia hora depois ouço buzinas lá fora, faço uma checagem mental pra ver se não estou esquecendo nada e por aqui tá tudo certo.

  — Quem é essa musa do verdão minha gente, avisem que é ela, a mulher do Colombiano.

  — Não começa ein Gabrielly, sou mulher de ninguém não. - ela ri.

  — Ainda não.

  — Você calada é uma poeta amiga. - Ela continua rindo enquanto dá partida no carro em direção ao Allianz parque.

  — Nunca vi o Endrick tão concentrado para um jogo, juro! - ela diz sem desviar a atenção da pista.

  — O Rapha também, quando não tava treinando, tava lendo os livros dele ou a bíblia.

  — E você, mandou mensagem pro Colombiano desejando boa sorte? - Reviro os olhos.

  — Porque eu mandaria mensagem pra ele Gabrielly? Euem!

  — Vocês são chatos, nem parece que estavam se comendo no carro.

  — Foi só um beijo, para de coisa. - Ela me olha com deboche.

  — Por enquanto sim, quero ver até onde isso vai.
  Logo chegamos e assim que ela estaciona o carro eu desço ajeitando minha roupa e meu cabelo. Eu e minha estávamos com as camisas combinando, a minha com o nome do Raphael e a dela com o nome do Endrick.
  Fomos em direção ao camarote mas antes de irmos para nossos assentos, eu fui procurar algo pra comer, ninguém merece passar raiva de barriga vazia.
  Quando o relógio marcou as 21:31 o juiz soou o apito e a partida começou, e eu já estava preparada pra xingar até a última geração de todo mundo.

  — ÔÔÔ, VAMO GANHAR PORCÔ!! - A torcida vibrava e eu me acabava de gritar junto com a Gaby.

  — LEVANTA CARALHO, SÓ SABE FAZER CENA. - Gritei depois da milésima cena dos jogadores adversários.

  — VAI CAVAR FALTA NO INFERNO, ARROMBADO! - Minha amiga gritou em seguida.

    O jogo estava bem equilibrado porém o Palmeiras teve mais chances de gol e estava com a posse de bola. Em uma jogada linda o Zé Rafael deu um carrinho no Nestor e conseguiu tomar a bola e tocou pro Veiga, que disparou para o ataque e deu um passe maravilhoso pro Endrick que não desperdiçou a oportunidade e meteu no gol. ( Lá ele)

  — VAI CARALHOOOO. - gritei abraçando a Gaby que pulava igual louca após o gol do namorado.

  — É MEU HOMEM PORRAA!!

  — MEU IRMÃO NÃO CRUZA, ELE FAZ AMOR!

  Depois de toda a comemoração dos meninos o jogo prosseguiu, e a partir daí só ficou mais e mais pegado, mas estávamos com a vantagem e isso era importante.

....

O jogo já estava nos acréscimos quando o Palmeiras armou um contra ataque usando a velocidade do Endrick, ele passou a bola pro Richard que arriscou de longe e puta merda, que golaço do caralho!

  — QUE GOL PORNOGRÁFICO DO CARALHO! - gritei quando vi a bola entrar.

  — MEU DEUS COMO EU AMO ESSE TIME! - Gabriel gritou de volta toda empolgada.

  — VAMO PORRAAA!!

  — Gol do teu Colombiano ein amiga. - Ela me dá um empurrãozinho.

  — Não começa ein Gabrielly, presta atenção no jogo.  - quando acabo de fechar a boca o juiz apita sinalizando o fim de jogo e toda a torcida que não tinha parado de cantar um minuto, explodiu em alegria e euforia. Como é bom ser palmeirense.

Capítulo curto pois estou me preparando psicologicamente para o jogo de hoje contra o Flamengo. Se eu sumir, saibam que infartei. 👍🏾