Capítulo Quinze

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Alana on

  Ficamos o resto da noite jogando uno e vídeo game e quando nos demos conta estavam todos dormindo jogados no sofá e nos colchões que meu irmão colocou no chão.
  Acordei no meio da madrugada e ri ao ver todo mundo ali jogado, porém meu sorriso se desfez quando percebi que dormi no ombro do Colombiano que também estava com o braço passado em meu pescoço.
  Tentei me levantar sem acordar ninguém, tirei o braço de Richard com todo cuidado e o mesmo se mexeu, fiquei imóvel rezando para que ele não abrisse os olhos.

  — Tá tentando me sequestrar? - Ele fala baixo com a voz rouca e eu me assusto.

  — Cala a boca porra, todo mundo dormindo aí. - aponto.

  — E você vem se aproveitar logo de mim. - fala mais baixo e eu reviro os olhos.

  — Você dormindo tava ótimo, eu amei essa versão.- falo com ironia e ele sorri.

  — Eu sei que você me ama. - Fala convencido.

  — Agora que você acordou, me solta que eu vou pro meu quarto. - digo me afastando de uma vez.

  — Nem convida pô. - olho para o mesmo com deboche.

  — Tem nem vergonha na cara. - Ele ri.

  — Tem quarto sobrando aí não cara? Vou dormir nesse sofá desconfortável não, já tô quebrado do jogo. - faz drama.

  — Os outros também jogaram e estão super de boa aí. - aponto.

  — Porque estão praticamente mortos né Alana, já eu você fez questão de acordar.

  — Cara chato, tem um quatro de hóspedes lá em cima, vou só beber água e te mostro.

   Vou em direção a cozinha para beber água, amo beber água, água é vida!
  Quando volto para a sala o colombiano não estava lá, que maluco, eu nem falei onde fica o quatro.
  Procuro pelo mesmo no quarto de hóspedes mas não o acho, quando chego em frente ao meu quarto noto a porta meio aberta e lá estava ele, olhando as várias fotos que eu mantenho na parede do meu quarto.

   — O quarto de hóspedes não é aqui, acho que deu pra perceber.

  — Pois é né, mas tava admirando as fotos pô, tá bonitona nelas. - coça a nuca.

  — Tá dizendo que normalmente eu sou feia? - falo em tom de brincadeira e arqueio a sobrancelha.

  — Muito pelo contrário morena. - Se aproxima sorrindo. Puta sorriso.

  — Para. - digo recuando enquanto ele continua se aproximando.

  — Parar com o quê? - me puxa de uma vez pela cintura e esconde o rosto em meu pescoço depositando um beijo no mesmo logo em seguida me fazendo arrepiar.

  — Com i-isso que você tá tentando fazer.- Minha voz oscila por um segundo e sorri sobre minha pele.

  — Quer mesmo que eu pare morena? - Pergunta descendo a mão pra minha bunda enquanto deixava leves beijos em meu pescoço.
  Porra, tava bom demais e em minha mente eu implorava para que esse homem me jogue na cama para tirar de mim esse calor e desejo que sinto quando ele me toca.
  Assim que ele pega em meu pescoço me fazendo olhar dentro de seus olhos eu não penso em mais nada, que se foda! Apoio minha mão em sua nuca e lhe puxo para um beijo, que é retribuído imediatamente, sua língua pede passagem aprofundando o beijo que já era cheio de desejo, ela dá impulso e eu entrelaço minhas pernas ao redor de seu corpo, alguns passos pra frente e logo sinto a parede sob minhas costas, continuamos o beijo na mesma intensidade que começamos, com urgência, como se tudo dependesse disso. Paramos pela falta de ar e ele me encara me fazendo notar um brilho nos seus olhos, o brilho do desejo.
  Desço de seu colo e vou empurrando ele pra trás até que ele para se sentando na cama, me afasto e começo a tirar o cropped que eu estava vestida e depois faço o mesmo com o short, ele me olha de cima a baixo e sorri malicioso passando a língua sobre os lábios.

  — Gostosa pra caralho. - É o que ele diz antes de me puxar pra cima dele iniciando outro beijo.
  Tiro sua camisa relevando seu abdômen definido e tatuado e quase me perco naquele paraíso, ele inverte a posição dessa vez ficando por cima de mim, e começa a beijar meu pescoço logo descendo pro meio dos meus peitos, ele sorri com o quê vê antes de colocar um dos meus mamilos na boca, me fazendo soltar um gemido abafado, enquanto sugava um massageava o outro com a mão, porra, que homem!
  Seus beijos descem pra minha barriga, chegando no cós da minha calcinha preta de renda, ele me olha como se pedisse permissão e eu apenas fechei os olhos concordando, não dá nem três segundos para que a calcinha que estava em meu corpo fosse rasgada como nada, como se fosse a coisa mais frágil do mundo.
  Ele deposita um beijo em minha virilha me fazendo arfar e o sorriso, aquele maldito sorriso permanecia lá o tempo inteiro. Ele me faz abrir as pernas e quando sinto sua língua em minha intimidade vou do céu ao inferno em questão de segundos.
  O trabalho que esse homem faz com a língua é extraordinário! Quando estou perto de chegar ao ápice ele para, e eu olho para o mesmo com cara de decepção.

  — Agora não gatinha. - Ele diz com aquela voz rouca que só ele tem.

  — Tá me torturando. - digo com a voz falha e ele sorri negando e se levanta pra tirar as últimas peças de roupas que restavam em seu corpo.

  — Fica de quatro. - Ele diz me olhando e eu obedeço imediatamente, ele solta uma risada e me dá um tapa na bunda.
  Sinto ele se posicionar em minha entrada porém nada acontece, olho pra trás me perguntando que caralhos ele tá esperando e novamente o vejo com aquela cara de quem pedia permissão.

  — Caralho, para de pedir permissão e me fode logo. - Digo sem paciência e ele solta um risada alta entrando com tudo dentro de mim me fazendo soltar um gemido alto, muito alto, se não acordou o povo na sala é porque estão mortos...










Nada de hot completo por aqui hoje😅.
Agora deixem a imaginação de vocês fluir.

El colombiano - Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora