Alana on
Não vou negar que passei o resto do dia sorrindo toda vez que lembrava da noite com o Colombiano, tava até inspirada durante o ensaio fotográfico, mas isso não podia continuar, o que eu menos quero é me apaixonar de novo, e muito menos por aquele homem, conheço bem o tipo e só serve pra diversão.
O dia hoje estava sendo um dos melhores desde que voltei, clima gostoso, trabalho dando certo, aproveitei a vibe pra passar no shopping e fechar o dia com chave de ouro comprando tudo que tenho direito. Bolsa, lingerie, salto, roupas, maquiagem, comprei tudo!
Chamei um Uber na maior luta por conta das sacolas, não demorou muito e logo o carro parou ao meu lado, conferi todas as informações no aplicativo e entrei no veículo dando boa tarde pro moço.
Durante o trajeto pude notar alguns olhares estranhos do motorista pra mim através do espelho, confesso que chegou em um ponto que fiquei com medo e resolvi mandar mensagem pro meu irmão, porém nem foi entregue, liguei e nem chamou, senti a velocidade diminuindo, não deveria, já que ainda faltava muito pra chegar ao meu destino, levantei o olhar e notei que não estávamos no caminho certo para casa.— Moço, esse não é o trajeto pra minha casa, que caminho é esse, pra onde você tá me levando? - Ele deu de ombros sem se dar o trabalho de responder os meus questionamentos.
Uma sensação de desespero quis tomar conta de mim e tentei pensar positivo, talvez seja um caminho mais rápido, né? Voltei a olhar pro celular na esperança de que o Raphael tivesse dado sinal de vida, nada! Sai olhando todas as minhas conversas recentes e não tinha ninguém online, abri a última conversa "Richard"
A cada casa estranha que o carro deixava pra trás, o desespero tomava conta de mim mais e mais, de repente o carro parou, olhei assustada pro motorista equanto ele saia do banco do motorista e dava a volta abrindo a porta do passageiro, ele pegou meu braço me tirando do carro de forma violenta e me levando até um beco sem saída com algumas lixeiras super grande.
— Moço, o que você tá fazendo? - pergunto nervosa porém ele finge que nem ouviu.
— Cala a boca madame. - Sorriu e senti um arrepio quando ele me olhou com os olhos cheios de maldade, e não era uma maldade do tipo Richard.
— Meu braço moço, tá machucando. - Uma lágrima molha meu rosto.
— Cala a porra da boca caralho. - Me jogou no chão de qualquer jeito e uma dor insuportável se instalou em meu pé.
Aquele homem sorriu malicioso enquanto tirava o cinto do short e meu coração estava prestes a sair do peito de tão forte que batia, quando terminou de desabotoar a bermuda ele veio pra cima de mim, me segurando pelos braços e me levantando do chão, a essa altura do campeonato eu já não conseguia mais controlar a enxurrada de lágrimas que saiam dos meus olhos, senti meu vestido ser levantado e minha calcinha ser posta de lado, eu só conseguia chorar e tremer, ali naquele momento eu não passava de uma criança assustada necessitando que seu super-herói favorito aparecesse para lhe salvar do homem mal.— Por favor... - Foi a última coisa que consegui falar antes de sentir a vida ser tirada de mim, foram as únicas palavras que saíram da minha boca antes de um pedaço de mim ser arrancado, porque isso tava acontecendo comigo? Porque essas coisas acontecem? Qual o sentido de alguém fazer uma coisa dessas? Era o que eu me perguntava enquanto aquele homem estranho e violento entrava e saía de mim, gemendo de satisfação, de prazer, enquanto eu só sentia nojo e dor, enquanto eu só pedia para que acabasse logo, ou que eu simplesmente acordasse e me desse conta de que foi só um pesadelo, mas não era.
Eu queria gritar, queria pedir socorro, queria lutar, mas não conseguia, eu era impotente naquele momento, não tinha forças, não tinha coragem de abrir os olhos, desejei nem ao menos estar viva, era a pior coisa que eu já havia sentido em toda a minha vida.
Finalmente ele se deu por satisfeito, a sujeira final foi deixada dentro de mim, eu estava completamente exposta a qualquer coisa que poderia acontecer depois dali, senti um tapa ser depositado em meu rosto e meu corpo ser jogado com uma força absurda contra a parede, a minha visão final foi do meu agressor ajeitando a roupa, se agachando ao meu lado e me lançando um sorriso macabro que seria impossível esquecer, por fim se levantou, achei que que iria embora, mas antes disso me deu um chute forte na barriga, e logo se virou e saiu andando como se nada tivesse acontecido, essas foram as últimas coisas que vi antes da minha visão ficar turva e eu apagar completamente....
Tenso...😞
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El colombiano - Richard Ríos
Fiksi Penggemar- Você não pode dizer que me ama em um dia e 24 horas depois fingir que não me conhece. Você não tem o direito de brincar com os meus sentimentos, eu entreguei meu coração pra você! - Eu nunca brinquei com você ou com os teus sentimentos, eu realmen...