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Brian

Que . . . eles finalmente se beijaram, mas senti algo em meu peito despencar, Afrodite é minha sobrinha e ela merece ser feliz com Jordan, ele é um príncipe. Não posso ficar chateado porque eles finalmente se acertaram, além do mais o que eu esperava? Existem coisas que não tem um pingo de chance de acontecer, principalmente a insanidade de ter esperança de algo tão errado. Finalmente cheguei no meu lugar de paz, de oração. Me joguei no pasto. Ouvindo a música de um violinista que tocava no deque do píer. Não sei o que tinha no ponche, mas bateu legal, afrouxou tudo em mim principalmente a vontade de chorar. Com a música ninguém me ouviria mesmo e daqui a pouco eu estaria sozinho em casa. Olhei as estrelas entre lagrimas teimosas.

— Acho que eu devo de ser só um grão de areia no meio do deserto pra vocês, como poderiam me ouvir a esta distância? Talvez meu pedido tenha sido demais pra vocês, eu . . . droga, eu só não quero ficar só. . .

— Eu não vou te deixar!

— Deus! — Meu coração veio a boca. — Que susto Jordan!

— Desculpe, eu ainda não adaptei muito bem os olhos e precisava te encontrar.

Me levantei e fui até ele limpando o rosto.

— O que faz aqui? Onde está Afrodite? — Peguei sua mão.

— Não se preocupe com ela, estpa melhor do que nós neste momento.

— Vocês. . . eu vi vocês se beijando, como é que ela poderia estar bem se você está aqui?

— Por isso mesmo.

— J. . . —Sua outra mão colocou algo na minha cabeça. E sua mão deslisou por minha nuca enrolando em meu pescoço e me trazendo para mais perto. — J?

— Me dei conta de que Afrodite se transformou em uma irmã pra mim. . .

— Céus ela deve estar triste. . .

— Brian, esqueça Dite por um minuto, ela está beijando alguém que ela realmente queria neste exato momento e eu estou aqui tentando dizer que vim beijar quem eu realmente quero.

Meu coração estava dolorosamente estrondoso em meu peito. Segurei seu peito para afastá-lo. Tentando encaixar o que ele dizia.

— J. . .

— Eu quero você! — Jordan me puxou pela nuca e sua outra mão segurou minha cintura colando o corpo ao meu e me beijando, Deus eu me senti nas nuvens, a língua carinhosa passeava pela minha boca enquanto eu retribuía, nunca em anos senti algo tão magico assim. Minha mão se atreveu encaixar em seu rosto, e a outra segurava seu coração no lugar, e então despenquei daquele céu seguro e perfeito.

— Não podemos! — Sussurrei sem conseguir me afastar, e caindo em tentação novamente o beijando. Droga Brian tá pensando com o pau? — J. . . Não é certo!

— Por favor não me diga que esses 10 anos significa que você é um pedófilo, você não é tão velho assim! — Sorriu ele.

— Não é isso. . . — Eu estava sufocando, como se eu precisasse de seu beijo pra sobreviver. Droga, a boca dele voltou a minha e mais uma vez eu sedi.

— Não me parece que acha isso um erro Brian, você me quer como eu te quero!

— É um erro, um enorme e tremendo erro! — Falei conseguindo me afastar, mas Jordan não soltou meus pulsos.

— Me explique o porque o amor seria um erro?

— Isso não é amor J. isso é um . . . é subversão, é uma atrocidade e eu nao quero que sua alma deixe de adentrar aos céus porque a minha alma podre sujou a sua.

— Pelos Deuses Brian, você acredita que você . . .

— Eu sei o que sou, eu peco! Eu tenho pensamentos impuros em relação a homens, em ralação a você. . . Eu nem sei porque eu disse isso.

— Brian? — Ele pareceu rir. — Eu não sou católico, cristão ou o diabo a quatro que pensa que ser gay é uma atrocidade, eu só quero amar você e ser amado por você e se esse amor é uma perversão moral aos olhos dos outros então sim o meu amor é subversão.  

Meu coração iria sair pela boca com tal declaração, mas. . .

— Como poderíamos . . . Eu tenho um nome e meus amigos e sócios e . . . Deus!

— Eu também tenho um nome, meu nome é Jordan apaixonado pelos olhos mais lindos e brilhantes que já vi, mesmo não podendo os ver no momento. — Seu nariz correu por meu pescoço me arrepiando. — Não preciso que me assuma em público se é isso que está tentando dizer, tudo o que eu quero é poder ter você pra sempre em minha vida, mas. . .

— Mas? — Perguntei arfando com sua boca em meu pescoço, pulsei e ele me sentiu, pois, seus dentes rosaram em um sorriso perto da minha orelha.

— Se não me quiser, eu posso ir embora agora, mesmo que seu corpo me diga o contrário.

Eu não queria responder, não quero perde-lo, mas também não sei como viver essa história.

— Diga Brian?! Diga que não me quer! — Murmurou em meu ouvido.

Por Deus nunca diria isso, eu o quero mais que tudo, ele é. . .

— Você é o presente que as estrelas me deram, se eu disser que não o quero estrei rejeitando meu maior desejo e . . . — Jordan me beijou com ternura e meu coração ficou quentinho, me forçando a confessar. — . . .e também estaria mentindo!

— Eu sei! — Sussurrou me abraçando e se jogando na grama comigo por cima dele.

— Jordan?! — Ele caiu na gargalhada. — Está louco, poderia ter se machucado.

— Estou louco por você!

— Deus, você não é o mesmo Jordan que conheci. — Brinquei segurando seu peito agora durinho. Suas mãos apertaram meus quadris, minha bunda contra seu pau pulsando. — J?

— Eu não sou o mesmo Jordan que conheceu, eu sou o J. o seu J!

Pelas estrelas eu não acredito que estou vivendo isso.

— O que foi?

— Acho que dormi depois de um porre no baile e acabei dormindo e estou sonhando de um jeito que vai me doer quando eu acordar.

— Então vou te dizer uma coisa que você não teria a capacidade de imaginar.

Escorreguei pela sua lateral e me deitei ao seu lado. Olhei as estrelas e J. procurou minha mão.

— A primeira noite que me trouxe aqui, foi quando me apaixonei por você, eu não queria aceitar, tentei colocar na minha cabeça que eu gostava de Dite, mas a verdade é que eu me apaixonei por você, por seus olhos e seu sorriso então?! — J. suspirou e virou pra mim. — Quando pegou minha mão pra me trazer aqui eu senti seu calor, como se fosse um carinho. — Seus dedos entrelaçaram nos meus. — E eu não queria soltar sua mão e você não a soltou até o carro. — Ele levou minha mão a sua boca e a beijou. — Eu queria ter te beijado aquela noite, mas eu me sentia um gordo estupido. . .

— Não J. . .

— Eu me sentia indigno de você ou de Afrodite, eu me sentia um lixo, mas você . . . — Ele suspirou. — Você nunca sentiu nojo de mim, você me tocava e me sorria com tanto carinho que conseguiu curar o meu coração, curou minha alma e eu não sei viver sem você!

— Eu. . . eu estava com medo que você também me deixasse. . . Olhe uma estrela cadente, faça um pedido! — Apontei.

— Peço que Brian fique comigo pra todo o sempre!

— Ow J! — Ele girou subindo pra cima de mim, ficando no meio de minhas pernas.

— Eu não em importo se você tiver vergonha de mim. . .

— Não é isso!

J. beijou meu pescoço me arrepiando.

— Então o que é? Sem evasivas lembra? — Seus lábios percorreram meu pescoço até chegar ao meu queixo e ele beijar e esfregar os lábios perto do meu. — Diga o que te incomoda?

Céus.

Amor e subversãoOnde histórias criam vida. Descubra agora