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— Vou perder meus pais quando eles souberem. . . e eu não suporto a ideia de ser rejeitado por meus amigos e menos ainda por meus pais.

— Entendi, eles são homofobicos!

— Sim! — Sussurrei e confessei. — E eu cresci achando que homem não chora, que homem precisa de uma mulher para. . . eu sou a abominação que eles enfeitam com chifres e rabo, eu sou um porco nojento que não merece o céu.

J. saiu de cima de mim e sentou em minha frente e eu sentei de frente pra ele que segurou minhas mãos as acariciando com seus dedos.

— Você é a minha estrela Brian, infelizmente seus pais. . . até peço desculpas adiantadas para o que vou lhe dizer, mas eles são pessoas ignorantes que não merecem o filho maravilhoso que tem.

— Eu sei, mas eu os amo, talvez eu seja mimado, não sei.

— Está tudo bem, você é um cara cheio de amor é isso que eu vejo em você!

— Queria ouvir você dizer essas coisas olhando em meus olhos! — Sussurrei.

— Não seja por isso! — J. levantou e me colocou em seu ombro me fazendo rir.

— Espere, minha coroa caiu!

— Aqui! — Disse ele abaixando e a pegando. Me carregou pendurado em seu ombro até a orla onde a música se intensificou e ele me soltou. — Quer jantar?

— Quero! — Sorri corado com sua mão passando em minha bochecha.

— Vem, vamos ouvir boa música e comer algo bom! — J. enlaçou os dedos nos meus e quando chegamos perto do restaurante travei com medo de nos verem de mãos dadas. — Ah!

J. soltou minha mão e vi o brilho que tinha em seus olhos sumindo. Peguei sua mão.

— Na verdade eu estava pensado em eu preparar alguma coisa pra gente. — Tentei arrumar a situação e seu sorriso voltou.

— Está certo!

Mantive a mão dele na minha até meu carro, mas com medo de nos verem daquele jeito, ainda era sedo para uma noite de sábado.  

. . .

Jordan.

Eu não deixaria mais nenhum minuto da minha vida passar, nunca mais entraria em um poço sem fundo ao lado de Brian e eu não o deixaria escapar, mesmo que ele não me quisesse eu não desistiria dele, mas eu sei que ele me quer tanto quanto eu. Jurava que ele era livre de preconceitos, mas talvez ele seja assim só com os outros, porque com ele mesmo se cobra demais graças aos pais. Abri a porta do meu coração através de minha boca e acho que foi a melhor coisa que já fiz em minha vida, deixei o amor compor uma poesia para ele, pois ele merecia mais do que só palavras. Dirigi até em casa.

— Dite não veio pra casa?

— Não, acho que ela tinha planos melhores pra está noite!

— Com Lily? — Ele pareceu surpreso.

— Ao que parece as duas tinham algo guardado no coração uma pela outra.

Abri a porta de casa, Brian corou o que o deixou mais bonito ainda.

— Não me olhe assim! — Disse ele tímido tentando fugir pra cozinha e eu o segurei, o puxando pra mim e o beijei, eu gostaria de passar a eternidade com a boca dele na minha e foda-se o que o mundo vai pensar.

— Queria que eu o olhasse nos olhos! — Falei sem controlar a alegria que aquele momento estava me proporcionando.

— Achei que estava com fome! — Disse ele corado e sorrindo.

— E estou! — Voltei a beijá-lo. — Estou com fome de você!

— Céus!

O encaixei em meu quadril o beijando e subi a escada com ele no colo, o levei pro meu quarto e o deitei na minha cama, estou com o pau tão duro que chega doer dentro da roupa. Brian ofegou quando minha boca escorreu de sua boca para seu pescoço enquanto eu lhe tirava a roupa e ele a minha. Assisti alguns filmes pornôs gays pra saber o que fazer sem machucá-lo. Fiquei de pé rapidamente pra tirar o resto da roupa e Brian estalou os olhos pro meu pau.

— É eu sei, também fiquei feliz quando o vi depois de anos! — Brinquei e ele sorriu corado. Abri a mesa de cabeceira e peguei o lubrificante.

— Espere!

Brian escorregou para a beira da cama e quando me virei ele segurou meu pau com força e o enfiou na boca. Grunhi igual um animal sem me dar conta, mas pelo visto Brian gostou pois gemeu me engolindo. Isso é tão gostoso que fica quase impossível descrever. Segurei sua cabeça quando achei que ia gozar.

— Não quero que a brincadeira termine tão rápido! — Falei sorrindo e ele ficou de pé e tirou a calça, seu pau não era tão grande quanto o meu e agora estou com medo de machucá-lo.

— Eu queria ir ao banheiro me preparar primeiro. . . — Sua mão passou por meu peito e desceu o dedo até meu umbigo e minha pele arrepiou, não tenho muita sensibilidade na pele abaixo do umbigo por causa da plástica, mas meu pau tem e muita sensibilidade.

— Sabe, eu posso fazer isso pra você. . . — Murmurei encostando meu pau no dele.

— Eu sei que sim, mas no momento eu preciso disso, é rápido prometo!

— Está bem!

Aproveitei e fui até a cozinha com uma toalha enrolada na cintura, nunca andei sem camisa, nem depois da cirurgia. Ainda não estou com o corpo dos meus sonhos, mas falta pouco, se eu ganhar mais músculos vou ficar satisfeito. Peguei algumas frutas e as piquei em uma tigela e as levei pro meu quarto, quando cheguei Brian estava me esperando na cama, peguei uma amora e coloquei em sua boca.

— Sabe, eu podia ter preparado algo. . .

— Eu espero, que tenha se preparado porque estou faminto! — Minha voz saiu rouca de desejo e esqueci a tigela na mesa de cabeceira e subi pra cima dele, tirei a toalha.

— Deixa eu colocar você? É que faz. . . muito, muito tempo mesmo que não faço isso e . . .

— Faça o que te deixar mais confortável!

— Então deita aqui!

— Ok!  

Amor e subversãoOnde histórias criam vida. Descubra agora