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Noah Urrea.

Hoje um dia especial, tão quanto foi o nascimento de Ethan. O dia tão aguardado. Nosso casamento.

O meio tempo que passamos até aqui pode interessar a vocês e por isso contarei alguns dos momentos que passam agora por minha cabeça enquanto Si vem até mim no altar.

Alguns dos momentos que passam por meus olhos agora são os primeiros dias dela em minha casa. Lembro das brigas que arranjamos, pois ela tratava todos os empregados de forma íntima e casual, enquanto eu, bem... já devem imaginar.

No entanto cada tentativa e desafio dela sobre minha personalidade fez com que hoje, em nosso casamento, às pessoas que estão sentadas nos assistindo nos importasse, e além disso, são queridas em nossas vidas.

Lembro então dos últimos meses da gestação, o quão faminta e bipolar ela ficava. Tudo me dá uma certa vontade de rir, mas só o universo sabe que comi o pão que o diabo amassou nas noites em que ela se irritava até com minha respiração.

Estas e mais algumas serviram para que eu fosse mais compreensivo e atencioso, de qualquer forma, qualquer reconhecimento deveria ser entregue a minha futura esposa.

Por fim, um dos últimos momentos antes de pegar na mão de Sina. Vê-la sorrir, talvez pareça algo vago para quem está de fora, mas o sorriso de Sina me abre o peito, me deixa de guarda baixa e me enlouquece.

E agora a tinha, sua mão entrelaçada a minha, linda como um anjo e seus cabelos loiros em contraste com o vestido lhe deixava ainda mais única. Para finalizar, seu sorriso.

- Precisamos esperar mesmo o juiz de paz acabar de falar? - sussurrei em seu ouvido.

- Há tanta pressa assim?

- Está brincando? Todos aqui te olham e eu tenho que encarar o velho falando? O casamento deveria ser feliz para nós e não para os convidados. - digo Ihe deixando nas entrelinhas minha necessidade de tê-la apenas para mim.

Era claro, Ethan também roubava a maior parte do tempo que eu tinha para Sina, mas eu não ligava, adorava vê-la o amamentando e a colocava entre minhas pernas de modo para poder abraça-la o quanto quisesse.

Porém ali eu não podia, Sina era bem pudorosa na frente de outros, a solução era apressar o juiz de paz.

Ela podia ler minha mente e assim o fez.

- O que acha de pularmos para a parte que interessa? O noivo é ansioso... - ela diz baixinho e o juiz parece concordar em cumplicidade.

- Sendo assim, eu os declaro marido e mulher. Pode beijar o noivo. - o velho se levantou rindo de seu assento.

Tive vontade de agarrá-lo pelo colarinho, já que foi ele quem atrasou a cerimônia desde um princípio. Segundo o velho, estava tirando água do joelho.

- Beija! Beija! - todos gritavam em uma só voz.

Olhei para agora, minha esposa, e Sina havia se fantasiado de pimentão.

Coloquei minhas mãos em seu pequeno rosto e acaricie suas bochechas, que parecia estar com quarenta graus e lhe disse:

- Te amo Sra. Urrea.

- Eu... eu... - ela gaguejava e achei que me largaria ali, mas foi uma surpresa e acredito que não só para mim quando Sina assumiu postura e beijou minha boca. - Eu também te amo.

- Sra. Cooper não é preciso, podemos levá-lo com a gente. - Sina argumentava com a senhora que já parecia ganhar a guerra.

- Como pode? Já não basta só terem um dia de lua de mel, ainda quer levar o bebê? Assim não vão ter tempo para fazer mais uma dessas fofuras. - a senhora diz beijando a bochecha de meu filho que está sempre coberto de atenção.

- Não queremos dar trabalho. - tento parecer estar do lado de Sina, mas a verdade é que concordo com a Sra. Cooper.

Teremos apenas uma noite de lua de mel, por conta da empresa e também por Ethan ser muito novo para ficar sem o peito da mãe. O melhor é aproveitar a noite, e quem sabe se dermos sorte ganhemos uma menininha.

- Que trabalho? Ethan é alegria da casa. Agora sem discussão, vocês não se preocupem. Desfrutem a viagem e aumentem a família. - foram as últimas palavras da mulher que estava de saída com o bebê sem dar tempo a Sina.

- Sabe amor, acho que ela está certa. - digo tentando convencê-la.

- Acha mesmo? - assinto com a cabeça e ela parece se convencer.

É a minha deixa e a pego no colo passando por um corredor de pessoas que atiram arroz para o céu e nos desejam felicidades.

- Sabe de uma coisa? - perguntou-a.

- O quê?

- Sei que mandei bem, afinal de contas Ethan é um bebê de muito boa aparência. - vejo seus olhos arregalados. - E se o tivemos assim, bêbados, o que acha de tentarmos uma garotinha sóbrios?

A vejo engolir seco, mas surpreendentemente ela já não está mais vermelha.

- É uma ótima ideia. - suas palavras soaram inacreditáveis.

Depois de colocá-la no carro, a ajudo como cinto de segurança. Aproveito a proximidade e beijo sua boca, ela se envolve tanto quanto eu e se não são os convidados curiosos do lado de fora, teríamos passado tudo ali mesmo.

Dirigimos até o hotel programado, onde teríamos a vista do lago e aos fundos, campos e montanhas.

É época de frio, e tão pronto a desvisto posso notar seus mamilos enrijecidos.

- Está com frio? - retiro meu smoking e atiro a blusa para o lado. Arranco meu cinto e desfaço a gravata.

Sina está quieta e me aprecia, eu me aproximo e retiro de uma vez seu vestido.

Ela está com uma roupa íntima tão provocante que se não fosse do tipo que joga e depois come, com certeza ela já estaria de quatro.

Minhas mãos passeiam por seu corpo e a respiração de Sina aumenta. Toco seus seios cheios e fartos, e deles pingando leite... Ela se envergonha e os cobre.

- Não se cubra, quero vê-la da forma que está. Está linda, e aos meus olhos ainda mais por ser a mãe do meu filho. - digo em seu ouvido despejando beijos em sua nuca.

Minhas mãos descem e ela abre as pernas me dando passagem para onde quero tocar. Seu clitóris pulsa em meus dedos, eu o esfrego em círculos e ela se retorce apoiada de costas em meu corpo.

Ouvir seus gemidos e sentir o quão molhada ela está me põem excitado. Meu membro quase salta para fora quando o retiro das calças e jogo a cueca para longe.

Viro Sina de frente para mim, a pego no colo e ela entrelaça suas pernas em minha cintura. Me sento ao meio da cama e ela me para.

- O que foi?

- Eu também quero mandar. - ela responde me jogando para o travesseiro e montando sobre minha cintura.

Por sua cara, penso que não vai caber, mas eu deslizo para dentro depois de algumas reboladas. Ela não é tão quieta quanto aparenta e pegamos fogo enquanto Sina banca a Amazonas.

A viro e dessa vez estou por cima.

- Não faz beicinho, agora é a minha vez. - digo dando um selinho em sua boca.

Começamos devagar, mas minha necessidade de aumentar o ritmo me descontrola e Sina está tão necessitada quanto eu.

As estocadas cada vez mais profundas a fazem gemer cada vez mais alto. Depois de uns bons momentos entre beijos e mordidas, chegamos juntos ao ápice.

- Gostou? - perguntei com o fôlego entre cortado e ela sorriu afirmando.

Ela tão exausta quanto eu, se aconchega ao meu corpo e o respondo no mesmo.

Me lembro de pensar que essa seja apenas mais uma de várias. - Enquanto acariciava seus cabelos, dormimos tão unidos como nunca.

FIM. 🤍

𝑺𝒆𝒄𝒓𝒆𝒕𝒔Onde histórias criam vida. Descubra agora