Skinmate

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Bom dia, Jackie

Já está acordado?

Bom dia, hyung

Acabei de acordar, quase não percebi sua mensagem, se não tivesse sentido formigar, estou morrendo de sono

O que você tem hoje de manhã?

Treino
Como o de ontem foi cancelado, pegaremos pesado hoje

Uh! Quero tanto poder te ver treinando algum dia

Você sabe que pode, é só vir

Bem, um dia eu realmente irei

Quanto a você? Por que está acordado tão cedo?

Preciso resolver a papelada da transferência da faculdade, preciso procurar a reitoria, deve ter fila e também, essas coisas sempre tomam muito tempo, quero chegar cedo

Eu desejo boa sorte, hyung
Eu fico tão orgulhoso que você conseguiu entrar no curso de medicina

Eu também, mas agora não vai ser mais fácil, preciso dar o melhor de mim

Eu sei que vai
Mas não passe dos seus limites

Eu não posso prometer

Mas você está fazendo medicina!! Você deveria ser o primeiro a ser cuidadoso

Sempre dizem que médicos são os piores pacientes, deve ser verdade, afinal

Não seja assim, não quero ficar preocupado com você

Tudo bem, eu vou me esforçar em não me esforçar demais

Já é um começo
Agora meu pai está me chamando, preciso levantar de uma vez

Cuide-se, Jack. Bom treino!

Pode deixar. Boa sorte na faculdade, hyung.
Eu te amo.

Também te amo!

Aos poucos o formigamento característico ia passando, até que finalmente todas aquelas palavras sumiram do braço de JinYoung. Durante os seis últimos dias ele pensou em evitar acompanhar as conversas de Mark e Ka-Yee, entretanto, sempre que sentia sua pele formigando, seus olhos automaticamente iam parar em seu braço e lá estava ele, perdido na conversa alheia.

Ele suspirou pesado, sabendo que tinha que voltar aos seus afazeres, porque o tempo não parava para que ele pudesse observar o cotidiano de suas almas gêmeas. Não, a vida continuava e ele também precisava. Então, quase que no modo automático, passou geleia de uva no pão de forma e o cortou ao meio, pondo os dois pedaços na lancheira de YuGyeom.

Nem JinYoung e menos ainda JaeBeom estavam dispostos a conversarem sobre o que estavam sentindo ou sobre as decisões que estavam tomando, mas YoungJae podia observá-los perfeitamente e o rapaz estava corroendo-se por não poder ajudá-los. YoungJae estava morando ali para poder ficar de babá de YuGyeom, tinha sido uma luta convencer seus avós, já que eles permaneceram em Mokpo, então todos os finais de semana ele viajava para visitá-los. No fim das contas, tudo que ele podia propor-se a fazer era impedir que todo o amargor do irmão e de JinYoung passasse para a criança.