| 15 | Pequenos delineares do destino | 15 |

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JinYoung estava repassando mentalmente como ele chegou até ali, não exatamente seu estado físico, mas sim seu atual contexto geral. Sábado à noite, em um lugar duvidoso, de procedência duvidosa, em uma conversa que ele estava alcoolizado — se é que ele pode culpar um copo de seven and seven e um martini —, ele marcou um encontro para fazer uma entrevista de emprego para uma total desconhecida. De fato, como chegou a esse ponto?

Claro, no domingo de manhã ele sentou na cozinha com JaeBeom e questionou o amigo de onde surgiu a brilhante ideia quando alguns dias atrás eles estavam conversando sobre as dificuldades financeiras que JinYoung poderia enfrentar a longo prazo.

Quando saiu do orfanato, aos dezoito anos, JinYoung tinha uma herança suntuosa da qual ele não esbanjou como um desvairado. Pelo contrário, diferente do que se espera de um jovem adulto sem as rédeas de adultos mais experientes para lhe controlar, ele, juntamente com JaeBeom, planejaram deixar suas respectivas heranças guardadas para um projeto de investimento futuro.

JinYoung começou trabalhando meio período no próprio orfanato que cresceu e praticamente todo o dinheiro que recebia era usado nas mensalidades da faculdade, e o dinheiro que ele usava para suas necessidades, era o dinheiro do aluguel da sua casa de herança. Posteriormente, quando ele deixou de trabalhar no orfanato e passou a lecionar na escola particular, seu salário aumentou, mas em consequência, ele tinha não apenas suas mensalidades da faculdade, mas as mensalidades da escolaridade de YuGyeom, que, evidentemente, ele não podia pagar apenas com o dinheiro do trabalho, então ele já estava usando parte do dinheiro do aluguel para complementar as mensalidades.

Por mais que JinYoung odiasse sentir que estava explorando YoungJae para que ele passasse a tarde de olho em YuGyeom, a vantagem óbvia era que YoungJae não estava lhe cobrando um salário, JinYoung lhe gratificava de diversas formas distintas, mas não com um salário. Então, como JaeBeom achou que essa era uma boa ideia?

— Professor Park? — Uma voz levemente conhecida lhe trouxe de volta para o mundo real. JinYoung percebeu que estava olhando para sua bolsa há mais tempo do que deveria.

Ele olhou para a porta e uma senhora sorridente, segurando uma mão de Kunpimook e uma de YuGyeom, olhava para si. Jin não precisou pensar muito para reconhecer a mãe de Mark.

— Senhora Tuan, é muito bom revê-la. — Ele fez uma reverência. — Posso ajudá-la?

— Papai, papai, bincar com Mook-hyung! — YuGyeom soltou a mão da mulher e correu até ele.

Já havia dado o horário dos pais buscarem os filhos, JinYoung entregava cada uma das suas crianças aos respectivos responsáveis, somente depois da última criança de sua turma ser dispensada era que ele ia buscar YuGyeom. Aparentemente a senhora Tuan ou tinha chegado atrasada, ou ficou lhe esperando.

— Na verdade, eu vim perguntar se podemos marcar para as crianças brincarem juntas como comentamos no festival.

— Sim, claro. Bem, eu não posso acompanhar em dias de semana, então seria mais conveniente no sábado. Tudo bem?

— Era justamente o que eu iria sugerir. Vai ser bom para Kunpimook e para Mark também.

— Desculpe? Para Mark?

— Sim, ele só tem saído para ir para a faculdade, e ele está em uma turma majoritariamente estrangeira, ele não tem aprendido muito coreano.

— Bem, só conversamos em inglês também, não sei se eu poderia ajudar...

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