ᴬ ᶠᵃˡᵗᵃ ᵈᵉ ᵒ́ᵈⁱᵒ

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𝘾𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙗𝙖𝙨𝙚𝙖𝙙𝙤 𝙣𝙤 𝙛𝙞𝙡𝙢𝙚 "𝘾𝙤𝙢𝙤 𝙩𝙧𝙚𝙣𝙖𝙧 𝙤 𝙨𝙚𝙪 𝙙𝙧𝙖𝙜𝙖̃𝙤 2

-Acha que fui uma idiota com ela ?

Questionei a Morte, que caminhava ao meu lado, pelo caminho dos túneis da caverna

Aqui é bem frio, provavelmente pelo gelo que certa o local do lado de fora.

Acabo apertando o jarro de água mais forte contra meu corpo, ao que caminho

O clima depois que chegamos, pude o sentir pesado.

Provavelmente por como eu agi antes

O dragão emitiu um grasnado, enquanto fazia gesto negativo com a cabeça.

-Mas me sinto péssima...está tão, complicado

Eu falei sentindo minha coluna pesar, até que finalmente cheguei em uma enorme câmera, com o teto de gelo

A qual, tem uma estalactite de gelo, que estava derretendo em uma boa quantidade.

Exatamente como Valka falou que estava, quando perguntei se por perto havia algum lugar para pegar água

Respirei profundamente, colocando o jarro na mira, deixando a água cair no seu interior

Ping

Ping

Ping

Os sons dos jatos que caiam dentro do jarro faziam barulho, e talvez seja a minha mente tentando achar uma forma de extrapolar um pouco de tantos pensamentos que me assombram

Mas esse ritmo, me lembra a canção que meu pai sempre cantava para mim quando menor

Sobre navegar em um vasto e avassalador mar, para poder ficar com que eu amo

E antes que eu desse por mim, eu já estava a cantarolar tal melodia, que invade e ecoa o ambiente, assim como em minha mente

E por uma questão de segundos, talvez tenha ficado tudo mais leve, enquanto acaricio a armadura Morte

Talvez eu só precisasse de ficar só por alguns estantes, para digerir a informação que veio horas antes, como um disparo sem aviso de um Estridente

Porém, assim que escutei um passo ao longe, de imediato minha voz parou de sair por minha garganta

Os passos continuaram por mais alguns segundos, até eu ter noção que Valka está atrás de mim

Provavelmente,parada na entrada da caverna

Não preciso me virar para saber que é ela. Esse modo de andar, não é semelhante ao de meu irmão.

E só ha nos três aqui.

-Que pena que parou de cantar...tem uma voz, tão linda

Falou, enquanto tornou a andar mais um pouco, mesmo assim, restringi minha visão para o jarro com água

-Seu pai que te ensinou, a canção?

-Sim...papai sempre a cantou para mim e Soluço. Dizia que, era uma música que gostava de cantar para você~

Eu falei, porém, logo notando o final de minha fala, diminui o tom de minha voz

Como pude ser tão rude novamente, sem nem perceber?

Claramente não foi fácil para ela deixar a nós ou Stoic.

Não é justo com ela, seria muito hipócrita de minha parte

𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫 • 𝐎𝐂 𝐈𝐈𝐈Onde histórias criam vida. Descubra agora