𝐃𝐚𝐠𝐮𝐫 • 𝐎𝐂 𝐈𝐈𝐈

ᶠⁱᵐ ᵈᵉ ʲᵒᵍᵒ

𝘼𝙩𝙚𝙣𝙘̧𝙖̃𝙤.𝙀𝙨𝙨𝙚 𝙘𝙖𝙥𝙞́𝙩𝙪𝙡𝙤 𝙛𝙤𝙞 𝙚𝙨𝙘𝙧𝙞𝙩𝙤 𝙗𝙖𝙨𝙚𝙖𝙙𝙤 𝙣𝙖 𝙨𝙚́𝙧𝙞𝙚 "𝘿𝙧𝙖𝙜𝙤̃𝙚𝙨 𝘾𝙤𝙧𝙧𝙞𝙙𝙖 𝙖𝙩𝙚́ 𝙤 𝙡𝙞𝙢𝙞𝙩𝙚"
𝙀𝙥𝙞𝙨𝙤́𝙙𝙞𝙤: 8 "𝙁𝙞𝙢 𝙙𝙚 𝙟𝙤𝙜𝙤"
𝙩𝙚𝙢𝙥𝙤𝙧𝙖𝙙𝙖: 6
𝙊𝙨 𝙘𝙚𝙣𝙖́𝙧𝙞𝙤𝙨 𝙚 𝙛𝙖𝙡𝙖𝙨 𝙦𝙪𝙚 𝙣𝙖̃𝙤 𝙚𝙨𝙩𝙖̃𝙤 𝙤𝙧𝙞𝙜𝙞𝙣𝙖𝙡𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙣𝙤 𝙧𝙤𝙩𝙚𝙞𝙧𝙤 𝙙𝙤 𝙚𝙥𝙞𝙨𝙤́𝙙𝙞𝙤, 𝙨𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖 𝙖𝙪𝙩𝙤𝙧𝙞𝙖.

-Querida

A voz de Dagur, me retirou de meu profundo limbo, enquanto eu respiro profundamente, tentando voltar minha cabeça a ter sanidade

Sentindo meus olhos que ardem, de tanto ódio, que certamente tem o brilho florescente

Mas nada disso é mais incômodo, do que a dor em meu corpo.
Me movimentei mais do que o planejado

Depois da luta, sai andando para longe dos outros, tendo os dragões me segindo pela praia

Tentando não ter um ataque de ódio no momento

-Amor, você está ferida. Precisa de repouso. Então, dá para facilitar e parar de andar ?

-Eu tô bem Dagur. So Quero respirar antes de voltar

-Você pode estar muito coisa, mas bem não é uma delas

Pude o ouvir dando uma corrida para me alcançar, tarefa nada difícil, eu estou manca

Suas mãos grandes e ásperas, seguram meu braço, me fazendo parar de andar.
Mas ele não faz isso de modo que queira me machucar

Então parei de mover minhas pernas, respirando fundo, logo olhando para ele

Tanta preocupação em suas esmeraldas

-E não adianta mentir para mim. Eu sou seu noivo. Te conheço muito bem.
A gente prometeu. Chega de mentiras, lembra ?

Com sua fala, não consegui olhar o tão intenso de seus olhos preocupados para mim, observando minhas botas

Ele deslisou suas mãos pelo meu braço, logo segurando minha mão.
Logo, levantando sua outra mão até o centro de meu peito

-Você tá ferida, eu posso ver. Mas não é o corte. É aqui dentro que me preocupo

Olhei para sua mãos em meu corpo, tão grande que cobre quase meu peitoral inteiro

E notei que, minha respiração esta mais agitada agora, fazendo o movimento de sua mão descer e subir

-Você tem o péssimo hábito de guardar tudo para si, sabia ?
Absorver mais culpa do que deveria e se torturar, guardando tudo, até não aguentar mais é explodir.
Foi assim quando criança, com seu pai.
Foi assim, quando éramos jovens, comigo.
E é agora, com o Jhorram.

Levantei meu olhar, quando senti sua mão deslizando até meu queixo o erguendo, me fazendo encara seus olhos

-Eu sou seu noivo. Seu alicerce. Fala comigo. Ponha para fora o que te consome !

Com sua fala, posso sentir aquela dor que senti naquele dia voltando.

Como se, o suco gástrico de meu estômago subisse por minha garganta, e eu fosse vomitar todos os meus órgãos para fora

-Ele foi a primeira pessoa...a primeira pessoa que não era meu irmão ou meu pai, que eu fiz amizade ~

A voz saiu baixo de minha garganta, mesmo que eu sentisse que a gritava.
Pois, tem um no na minha voz