DESTINO RIDDLE - Draco Malfoy

Capitulo 1 - A Chegada Inesperada.

Minhas malas já haviam sido arrumadas há três dias. Podia-se ver que eu estava extremamente empolgada com a minha jornada para Hogwarts. Desde pequena, via meu irmão indo para Hogwarts todo ano e sempre sonhei em ir. Hoje, esse sonho está realizado. Durante esses cinco anos, estudei em casa, pois quase ninguém sabia que Tom Riddle teve outro filho além de Matteo. Por isso, nunca recebi a carta de Hogwarts. Mas este ano foi diferente, eu recebi. Matteo está preocupado, pois não entende o motivo de eu ter recebido a carta somente agora, mas ele não deixa que eu perceba isso.

Chegamos na Plataforma 9¾. O burburinho entre os alunos já havia começado. Encaradas e olhares curiosos se dirigiam a mim. Meu irmão percebeu que eu estava desconfortável e pegou na minha mão, me fazendo subir no trem. Caminhamos até encontrar a cabine que ele estava procurando. Entramos e havia apenas duas pessoas na cabine: uma delas com cabelos bem pretos e curtos e a outra com cabelos platinados delicadamente despenteados e seus anéis de prata brilhando. Eu sabia exatamente quem eram.

— Vejam só se não é a Isabel Riddle fazendo sua entrada triunfal. O que houve com suas cartas dos quatro anos passados ? Se perderam no correio trouxa? — Malfoy disse com seu olhar debochado, como sempre me provocando.

— Malfoy, como sempre extremamente educado. Tem certeza de que se eu me sentar ao seu lado não vou pegar raiva? — me sentei ao lado dele, com cara de nojo.

— Eu não mordo, esquentadinha - ele se inclinou até o meu ouvido. — A menos que você peça. — Malfoy soltou um sorriso que fez com que eu sentisse sua respiração na minha nuca.

— Prazer, Isabel Riddle. Você deve ser a Pansy Parkinson, certo? — estendi minha mão em busca do cumprimento da garota.

— Riddle? Tipo Matteo Riddle? Vocês são o quê, casados? Matteo, você não disse nem que namorava, o que está acontecendo? — A expressão da garota ficou cada vez mais curiosa e enlouquecida, tentando entender o que estava acontecendo.

— Pansy, Matteo é meu irmão. O único que sabia desse segredo era o Malfoy, pois vamos à casa dele desde que éramos crianças — disse, tentando tirar a expressão curiosa da garota, mas apenas piorando a situação.

— QUE IRMÃ? COMO ASSIM? — Pansy levantou totalmente descontrolada. — Você sabia, Draco? Como ninguém me contou? Onde você estava esse tempo todo? Por que só veio para Hogwarts este ano? — Pansy me encarava fixadamente, curiosa pela história, enquanto Malfoy e Matteo riam da garota pelo escândalo.

— Pansy, tenho certeza de que Matteo queria contar, mas, pela minha segurança, ninguém poderia saber, exceto Malfoy.— vi o rosto da garota se aliviar para mim, mas encarando Matteo com raiva.

— Meu Merlin, Belly, você é extremamente linda! Espero que sejamos boas amigas! — Pansy abriu um sorriso de orelha a orelha e esticou sua mão para me cumprimentar.

— Espero que sim. E você? Ouvi dizer que é a rainha das intrigas e das mini saias. — Disse arqueando as sobrancelhas, rindo da mesma.

— É, gosto de manter as coisas interessantes. Alguém tem que fazer isso por aqui, certo? Acho que vamos nos dar bem, Isabel Riddle. — Dando uma gargalhada alta.

Nós quatro conversamos durante a viagem, até que eu estava olhando para a paisagem e não lembro de mais nada até ouvir uma voz grossa ao meu lado me sacudindo.

— Izzy, chegamos, acorda! — Levantei e percebi que havia pegado no sono. Isso nem era a pior das coisas eu havia dormido nos ombros de Draco Malfoy. — Não sabia que você era uma babona.

— Não enche, Malfoy. Nem me lembro como peguei no sono. Aposto que foram aquelas balinhas que você me ofereceu. Deve ter colocado algum sonífero nelas, maníaco! — Respondi, não acreditando que havia dormido nos ombros de Malfoy.

— Se fosse isso, seu irmão e a Pansy estariam dormindo também, mocinha. — Ele me encarou com deboche nos olhos. Revirei os olhos, virei minhas costas e desci do trem. — Sabe, esquentadinha, acho que você não deveria sair assim. Você não conhece Hogwarts. — Malfoy pegou no meu braço, me fazendo virar para ele.

— Afinal, cadê aquele idiota?

— Ele e a Pansy saíram do nosso vagão antes do trem parar. Pediu para eu ficar de olho em você.

— Sei, ou você só queria ficar um tempo sozinho comigo, Malfoy.

— Sabe, Riddle, se eu quiser ficar sozinho com você, pode ter certeza de que eu consigo. Mas não, desta vez foi o destino, bravinha. — Ele me puxou para mais perto. — Você deveria andar comigo. Eu te mostro Hogwarts, quem sabe não achamos alguma sala vazia para ficarmos sozinhos.

— Me solta, seu pervertido! Vai sonhando que vou ficar sozinha com você! — Empurrei o garoto e fui em direção ao castelo.