Como toda sexta-feira, a manhã não foi muito produtiva, alguns matando aula, outros dormindo nas salas. Pansy e eu sentamos juntas em todas as aulas. Os garotos chamavam nossa atenção, mas os ignorávamos. Pansy estava ansiosa para sentar-se no salão comunal, rezando para que nenhum dos meninos viesse nos incomodar.— Finalmente acabaram as aulas, agora vamos pro que importa! — Pansy me puxou para o sofá da sala comunal. — Baile de máscaras, todo ano Hogwarts faz um no começo do ano!
— Deixa eu adivinhar, você quer pegar o cargo de organizadora. — digo, revirando os olhos, como já era esperado. Pansy sempre quer fazer tudo do jeito dela.
— Óbvio, garota! E você vai comigo! Vou precisar de mais ideias. — Eu não gostava muito de organizar, principalmente com toda a pressão em cima, mas, como Pansy não me deixaria em paz, resolvi aceitar.
— Com uma condição: eu dou as ideias, mas não vou ficar movendo as coisas de lugar. Trabalho pesado a gente bota os garotos pra fazer.
— Fechado. Preciso que você me dê as ideias e lidere eles, para que tudo fique per-fei-to! — a garota fala sílaba por sílaba. — Bom, estava pensando em algo elegante, claro. O Salão Principal poderia ter aquelas cortinas de veludo escuro, luzes flutuantes e, talvez, uns espelhos encantados para refletirem apenas as máscaras das pessoas, não os rostos. Assim, ninguém saberia quem é quem!
— Ok, Pansy, a gente precisa lembrar que esse baile é para todo mundo, não só para Sonserina. Não podemos deixar tão... nosso estilo, sabe? — digo, mexendo em uma mecha de cabelo enquanto penso em ideias.
— Eu sei, eu sei. Mas é difícil não querer fazer algo grandioso e cheio de drama. Ainda assim, vai ter que ser mais... equilibrado. — ela suspira, cruzando os braços.
— É, eu sei que você queria uma névoa sombria e portas que rangem, mas acho que precisamos ir para algo mais... mágico e inclusivo. Cada casa tem que se sentir parte disso. — faço uma pausa, pensando. — O que acha de decorar o salão com elementos das quatro casas? Tipo, as cores e os símbolos representados de maneira sutil, sem brigar entre si.
— Isso pode funcionar. Cortinas que mudam de cor e símbolos das casas no teto. E quanto às máscaras? Podemos encantá-las para que brilhem ou mudem de cor ao entrar no salão. — Pansy estava com o rosto franzido.
— Perfeito! E se criássemos um feitiço para que a música se ajuste ao humor das pessoas? Mais animada quando todos estão felizes e mais suave quando a sala está calma. — digo, entusiasmada.
— E que tal um céu encantado no teto, com constelações das casas e pequenas criaturas mágicas, como fadas luminosas? — Ela lança um sorriso, levemente nervosa, ansiosa para começar os trabalhos.
— Com certeza será um baile inesquecível. Agora, precisamos garantir a aprovação da McGonagall. — Eu estava completamente empolgada.
— Vamos encantá-la também, se precisar. — Pansy solta uma risada.
Estava anotando nossas ideias, planejando cada espaço do Salão Principal, até que percebo uma pequena sombra se aproximando por trás de mim. Pansy logo me lança um olhar debochado enquanto continuo prestando atenção no fichário.
— Parkinson, me emprestaria sua amiga por cinco minutinhos? — Assim que ouço uma voz atrás de mim, viro-me, sabendo exatamente quem é.
— Ela é toda sua, Diggory. — Pansy solta um sorriso debochado, pega meu fichário e sai à procura da McGonagall.
— Então, a que devo a honra, Diggory? — O garoto se senta ao meu lado, com o olhar completamente vidrado em mim.
— Sabe, Isabel, desde quando você passou pelos grandes portões de Hogwarts, nunca tive a chance de chamá-la para sair. — O garoto se aproxima mais de mim.
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DESTINO RIDDLE - Draco Malfoy
FanfictionIsabel Riddle, uma menina de 17 anos, nunca imaginou o quanto sua vida mudaria ao entrar em Hogwarts. Filha de Tom Riddle, ela se vê em meio a segredos e intrigas, enquanto lida com a provocação constante de Draco Malfoy, um velho conhecido. Com os...