Na manhã seguinte, amanheceu com um céu cinza e nublado, refletindo a atmosfera tensa que se acumulava em Hogwarts. Eu entrei na sala de Poções e me dirigi à mesa onde Pansy Parkinson já estava sentada. Draco Malfoy e Blaise Zabini ocupavam a mesa ao lado, enquanto Matteo e Theo estavam do outro lado da sala.
Logo, o professor Snape entrou, seu olhar calculador percorrendo a turma.
— Hoje, vamos preparar uma poção de Polissuco — anunciou, sua voz fria cortando o silêncio. — Esta poção exige precisão e paciência. Qualquer erro pode resultar em um desastre. Trabalharão em duplas, como sempre.
Ele deu uma última olhada para a turma antes de se retirar para a sua mesa.
Com Snape em posição de vigia, a aula de Poções começou, e a tensão no ar era palpável, especialmente com Draco Malfoy sentado tão próximo, prontificando-se para causar mais problemas.
— O objetivo de hoje é preparar a Poção Polissuco — começou o professor Snape, sua voz grave ressoando pela sala. — Esta é uma poção avançada que permite ao usuário assumir a aparência de outra pessoa por um período limitado. Para isso, vocês precisarão de vários ingredientes específicos e um processo meticuloso.
Snape começou a explicar o que faríamos, até que uma voz irritante começou a falar ao meu lado. Tentei prestar atenção somente no Snape, enquanto a voz irritante persistia.
— Isa, te amo! — Olhei pro lado assustada.
— O quê? — falei surpresa com o que tinha acabado de escutar.
— Ha, acreditou. — Draco solta uma gargalhada.
— É um estúpido mesmo! — grito com o garoto. — Imbecil, cachorro, idiota! Eu vou quebrar sua cara.
— Isabel Riddle! — Snape me observa completamente incrédulo com o que ouvia. Nem percebi, mas Snape estava explicando a matéria ainda, enquanto eu prestava atenção no Malfoy. — Pra detenção, agora!
— Te vejo depois, Isinha — Malfoy debocha, enquanto eu lanço um olhar mortal para ele.
— Você também, Malfoy! Pra detenção, os dois! — Nunca tinha visto Snape desse jeito. Que ódio do Malfoy, ele vai me pagar!
Snape nos levou para sua sala, para limpar seu armário de poções, um cubículo, quase menor que o armário de vassouras.
— Como castigo para os dois, irão limpar o armário de poções. Quero esse armário brilhando! — Antes de respondermos, Snape fecha a porta e passa a chave nela.
— Meu pai vai ficar sabendo disso! — o garoto grita com a porta.
— Você é um egoísta, Malfoy! — digo, olhando para o lado, vendo a bagunça que está esse lugar! — Snape não limpa isso há quantos anos?
— Não me fale de egoístas, por favor! Não me fale de egoístas! — diz, irritado.
— Por quê? — pergunto, arqueando as sobrancelhas.
— Porque você é a número um! Por sua culpa, estamos aqui! — o garoto diz com um olhar de desgosto.
— Por SUA culpa, eu vou ficar na detenção, imbecil! — grito, irritada.
— Por sua culpa! — o garoto insiste, e se senta no chão em um canto.
— Ah, mas você não vai mesmo ficar sentado aí enquanto eu limpo. — Snape pediu para nós dois arrumarmos, mas pelo visto, Malfoy não me ajudaria! — Vamos, idiota! Segura essa escada que eu vou começar por cima.
— Caralho, Pêssego, não sabia que você era tão safada assim. — o garoto diz, debochando.
— Vai se fuder, imbecil! Eu tô falando do armário, da parte de cima do armário! — encaro o garoto com raiva.
O garoto segura a escada de madeira enquanto eu subo. Escuto o garoto sussurrar:
— Porra. — Me viro para o garoto, o mesmo estava me secando, havia me esquecido que estava de saia.
— Não me olhe assim, Malfoy. — falo, tentando não manter uma troca de olhares entre nós.
— Assim como? — Cínico, o garoto passa a sua mão pela minha perna, subindo cada vez mais, me deixando completamente arrepiada pelos anéis gelados. Estava desestabilizada.
— Malfoy... o que está fazendo? — Depois do acontecimento no armário de vassouras, por mais que eu não demonstrasse, eu queria tanto aquilo novamente.
— Pêssego, você sabe melhor que eu que esse joguinho de ódio não vai durar muito. — Enquanto alisa minha coxa, me deixando ainda mais arrepiada. — Nós dois sabemos, melhor do que ninguém, que isso não passa de paixão acumulada, mas, ambos estamos lutando para não nos apaixonarmos um pelo outro. — Fiquei completamente sem reação.
— O que você quer dizer com isso? — desço da escada com a ajuda do mesmo.
— Por que não deixamos isso de lado e aproveitamos a oportunidade? — Ele me puxa para perto.
O loiro sela nossos lábios, em um beijo caloroso, cheio de paixão, necessitados, como se nós dois quiséssemos isso há séculos.
Separo nossos lábios, já ofegante, e ele me pega no colo, me levando até a estante. Logo ele derruba as coisas da estante no chão, me colocando em cima dela. Voltamos a nos envolver em mais um beijo caloroso.
Malfoy aperta minha cintura, me fazendo arfar durante o beijo. O garoto levanta minha saia e passa seus dedos pela minha lingerie.
— Eu fiz isso, Pêssego? — A voz dele sai rouca e eu concordo com a cabeça. Ele arrasta minha calcinha pro lado, mas somos interrompidos pela porta sendo aberta.
Levanto da mesa e vejo Snape abrindo a porta. Finjo estar limpando a estante e Malfoy está organizando os vidros.
— Vim ver vocês, estavam muito quietos. — Snape nos olha com as sobrancelhas arqueadas. — Agilizam, senão vão passar a noite inteira aqui.
— Senhor, eu não suporto o Malfoy, então se você não ouvir a nós nos xingando, então estamos nos quebrando a pau. — digo, fazendo cara de nojo para o garoto.
— Certo, agilizam! — O Snape tranca a porta novamente, e finalmente consigo respirar fundo.
— Sabe, pra quem não me suporta, estava toda molhada apenas com um beijo meu. — o garoto diz, mordendo seus lábios com cara de convencido.
— Dá um tempo. Melhor não repetir isso. — digo, limpando a prateleira.
Me virei para a prateleira, antes que eu pudesse tirar o pó daquele lugar, Malfoy puxou minha cintura, me puxando por trás, fazendo nossos corpos colarem um no outro. Tirando meus cabelos do meu pescoço, dando espaço para seus lábios encontrarem minha orelha, descendo seus beijos até meu pescoço, me deixando completamente arrepiada. Malfoy sabia o poder que tinha sobre mim. Ele puxou minha cintura novamente, me fazendo virar para o mesmo, em um beijo caloroso. Sentia suas mãos deslizarem pelo meu corpo, apertando minha bunda.
— Posso? — Eu sabia exatamente o que ele queria.
— Sim. — Assim que respondi, Malfoy desliza sua mão em minha calcinha, vendo uma umidade lá. O garoto vai arrastando para o lado e os dedos estavam se movendo para frente e para trás. Começo a dar pequenos gemidos, e então, ele coloca sua mão em minha boca, abafando o som, até que escutamos um barulho vindo da porta. Malfoy rapidamente tira seus dedos e finaliza com um beijo.
— Vamos, senhorita Riddle e senhor Malfoy, vejo que não vão terminar isso hoje. — Snape se afasta da porta, dando espaço para passarmos.
Assim que saí da sala de Snape, fui direto para meu dormitório. Já estava quase na hora do jantar, mas decidi ir deitar mais cedo hoje.
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DESTINO RIDDLE - Draco Malfoy
FanfictionIsabel Riddle, uma menina de 17 anos, nunca imaginou o quanto sua vida mudaria ao entrar em Hogwarts. Filha de Tom Riddle, ela se vê em meio a segredos e intrigas, enquanto lida com a provocação constante de Draco Malfoy, um velho conhecido. Com os...