Capitulo 3 - Primeiros Conflitos

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Após Malfoy sair, serviram o banquete de boas-vindas. Theodore estava comentando sobre como as garotas do quarto ano estavam "amadurecidas", enquanto Matteo me contava tudo sobre Hogwarts. Vi Cedrico passando pela mesa da Sonserina e decidi ir até ele para agradecer.

— Cedrico — o garoto olhou para trás com um sorriso encantador e parou esperando eu o alcançar.

— Oi, Isabel, tudo bem? Posso te ajudar com alguma coisa? — Cedrico estava realmente disposto a ajudar.

— Não, não, só queria agradecer pela ajuda mais cedo. Se não fosse você, eu possivelmente estaria perdida em algum lugar, muito longe do Salão Principal. — Soltei um sorriso envergonhado.

— Por nada, Isa. Quando precisar, é só chamar. — Cedrico deu um sorriso lindo para mim.

— Vaza, nem tente. Ela não gosta de otários como você, Cedrico. — Malfoy, que estava ao meu lado, falou com um tom de desdém. Cedrico virou as costas e saiu, eu senti que Malfoy estava bufando de raiva. Não consegui ver para onde ele foi, pois Malfoy passou seus braços sobre meus ombros, me levando de volta para a mesa.

— O que foi aquilo, Malfoy? O garoto só estava sendo gentil. — Quebrei o silêncio entre nós.

— Ele estava dando em cima de você. Diggory não é boa companhia. — Malfoy disse, pegando um pedaço de bolo de cenoura que estava na sua frente.

— Ah, e agora quem é boa companhia para mim, Malfoy? Você? Eu não sou nada sua. Vamos combinar uma coisa: eu não me meto nos seus rolinhos e você não se mete na minha vida. — Digo irritada, tentando mostrar que ele estava muito enganado.

— É o que vamos ver, mocinha. — Ficamos nos encarando por alguns minutos até que Matteo cortou o silêncio entre nós.

— O que você queria com o Diggory? — Perguntou curioso e com a cara fechada, pronto para levantar e brigar.

— Só queria agradecer porque, quando os dois babacas aí decidiram me deixar sozinha no meu primeiro dia em Hogwarts, não pensaram se eu ia achar o Salão Principal. — Digo irritada.

— Você deixou ela sozinha? Eu te pedi para cuidar dela, porra. — Matteo diz, irritado, olhando para Malfoy, e parecia que eles iam sair no soco.

— Qual é, eu disse que ajudaria ela, mas ela saiu me xingando. Ela que não quis minha ajuda.

— Você é insuportável, Matteo, e você, Malfoy, é um idiota, chato e intrometido. Não aguento mais ficar perto de vocês. Vou procurar saber com quem é meu quarto.

Vou em direção à porta sem ouvir o que eles disseram, e fui até a sala do diretor, onde os nomes e os quartos estavam colados na parede ao lado da sala dele. Depois de verificar com quem eu dividiria o quarto, fui para o dormitório, observei minhas malas em um canto, tomei um banho e saí apenas de toalha para o quarto, quando me deparo com um garoto sentado na minha cama e me assusto.

— Eu sei que o que você disse no jantar é mentira. Você não odeia ficar perto de mim. Eu sei muito bem disso, pessego.

— De novo com essa historinha de pessego, Malfoy? Você pode dar o fora do meu quarto? Preciso me vestir, pervertido. — Faço cara de nojo para o garoto enquanto seguro minha toalha com toda a força, evitando que ela caia. — Você não sabe bater na porta, Malfoy?

— Olha, eu vou entrar mais vezes sem bater, vai que em alguma delas eu pego você sem essa toalha. Você fica linda assim, pessego. — O garoto se aproxima mais, fazendo com que eu sinta o calor da sua respiração.

— Você pode, por favor, sair? — Digo levemente nervosa, com ele praticamente em cima de mim.

— Só vou sair quando você desmentir o que disse no jantar. Eu sei que é mentira, mas quero ouvir você dizendo. — Ele se aproxima ainda mais, me puxando para perto.

— O que você pensa que está fazendo, Draco Lucius Malfoy? — Tento tirar suas mãos da minha cintura, mas não consigo mexer um dedo do garoto.

— Pessego, eu vou sair, mas só quando você disser que é mentira o que falou. — Ele chega seu rosto mais perto do meu, me fazendo encarar sua boca.

— Eu menti. Eu estava mentindo, tá bom? Eu só estava irritada com você querendo mandar na minha vida. — Falei ofegante, com o garoto tão perto. Ele foi em direção à porta.

— Malfoy — O garoto me olhou com um sorriso. — É melhor você se acostumar comigo, se acostumar com o fato de eu pegar todo mundo desse colégio e com todos os garotos me desejando. Pode ter certeza que vão, e você não vai poder sair no soco com todo mundo. — Atirei um beijo para ele antes de voltar para dentro do banheiro.

Botei meu uniforme. Hoje não teria aula, então aproveitei para conhecer o colégio. Arrumei minhas malas e fui atrás de Matteo. Saí do dormitório e avistei Pansy, que estava conversando com uma garota e logo se despediu dela antes de vir em minha direção.

— Garota, esse uniforme ficou maravilhoso em você! — Pansy me olhou de cima a baixo. — Vem, os garotos estão nos esperando.

Ela me puxou para longe, me levando até a elite. Eu me sentia tão excluída ali no meio, como se estivesse atrapalhando ou que não poderiam falar coisas perto de mim por eu não ser da elite. Tinha medo de me chamarem para a elite apenas por estar convivendo com eles. Desde então, não mostrei interesse em entrar na elite, claro que quero, mas não vou parecer desesperada.

— Vejam só se não é a nova membra da elite! — Zabini disse, vindo me abraçar. — Prazer, Isa. Me chamo Blaise Zabini.

— Prazer, Zabini. — Matteo me contou muito bem de você, o cuidador da elite, responsável pelas ressacas, o famoso paizão da elite.

— Eu fiquei surpreso em saber que o Riddle tinha uma irmã, e ainda linda. Achei que seria impossível os Riddle serem bonitos. — Zabini debocha de Matteo.

— Eu também acho, Zabini, sou a única bonita da família. — Falo debochando. — Mas vem cá, que história é essa de nova membra?

— Garota, você é irmã de Matteo Riddle, você é dez vezes mais legal que ele, então é óbvio que é uma de nós. Não suportava mais ser a única garota no meio de tantos homens. Vamos ter que dividir esses quatro homens superprotetores.

— Bem, se você acha que sou dez vezes mais legal que o Matteo, quem sou eu para discordar? — Digo rindo.

— Matteo, você vai apresentar o colégio para Isa ou eu apresento? — Pansy pergunta curiosa.

— Pode ir, Pansy. Vai ser melhor você ir com ela, Isa. Mas lembre-se, qualquer coisa gritem que a gente vai correndo.

Pansy colocou seu braço no meu, me levando para conhecer Hogwarts. Passeamos pelo colégio inteiro até que já estava escurecendo e íamos direto para o Salão Principal encontrar a elite.

— Finalmente! Já pensei que tivessem sido sequestradas. Que demora só para mostrar Hogwarts. — Matteo diz desconfiado.

— Qual é, maninho, não aguenta um dia sem mim? A gente conheceu tudo! — Falo animada.

— Ele nem pode reclamar muito, sumiu o dia todo com uma garota da Lufa-Lufa. — Zabini o dedura.

— Zabini, Pansy e eu queremos fazer uma festa de volta às aulas. Soube que você tem onde arrumar o melhor whisky de fogo. — Digo fazendo biquinho.

— Certo, entendi. Vou encomendar, só me falem a quantidade depois. — Zabini diz revirando os olhos.

— Zabini, vamos querer muito, muito e muito! — Pansy diz extremamente empolgada. — Cadê o Draco?

— Está com uma garota, acho que no quarto dele, já que ele não divide quarto com ninguém. — Zabini diz revirando os olhos.

— Nossa, como eu queria não ter que dividir quarto com Blaise. Se eu passo do horário, durmo na rua. Esses tempos tive que dormir com uma garota e até hoje ela está no meu pé.

— Você nem deve ter gostado, Theo. — Reviro meus olhos.

— Vou subir para o quarto. Beijos, lindos e lindas. — Fui em direção ao dormitório.

Subi até meu quarto e, chegando lá, vi Draco saindo do quarto dele com a garota que Zabini havia comentado. Ele me viu e sorriu debochado. Revirei os olhos para ele e entrei no meu quarto, apagando a luz e indo dormir.

DESTINO RIDDLE - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora