Inventing Paradoxes

Subvertendo Profecias

A Festa da Lesma estava a todo vapor.

Por mais que Harry respeitasse o Professor Slughorn, ele detestava ir às suas festas. Os convidados eram sempre chatos, as conversas afetadas. Como a mamãe floresceu em seu tempo, ele nunca entenderia.

Não ajudou que seus parceiros de crime habituais o tivessem abandonado. Hermione estava em uma conversa profunda com Newt Scamander, na cidade para a turnê de divulgação do livro de sua esposa, e Daphne estava conversando com os antigos colegas de classe de seu pai.

Harry fez uma tentativa honesta de socializar, ele realmente fez, mas responder perguntas sobre Umbridge se tornou cansativo. Felizmente, ele finalmente se viu conversando com o infame Lawrence Wakefield, muito fresco de seus próprios escândalos para fofocar sobre um novo. Infelizmente, ele também era terrivelmente chato; em vez de compartilhar anedotas de sua carreira condecorada de artilheiro, ele se lançou em um discurso interminável sobre contratos de quadribol.

“É tudo uma questão de negociação, Harry, negociação tática”, ele disse. “Você não pode deixar que um teto salarial o impeça, especialmente no início de sua carreira, e regras arcaicas são feitas para serem contornadas. Os Appleby Arrows precisavam entender.”

Em algum momento, Harry pediu licença para encher seu suco de abóbora, deixando Wakefield para ser abordado por outro aspirante a quadribol. Suspirando aliviado, Harry encheu seu prato com canapés e escapou para a sacada de Slughorn. Foi bem legal, mastigando rolinhos de salsicha enquanto apreciava a vista do sexto andar. Talvez ele pudesse ficar ali até a festa acabar.

"Escondido?"

Harry quase deixou cair seu doce, estômago revirando e autoconsciência aumentando. Quando Tom o pegou de surpresa?

“Estou, er, dando um tempo da socialização”, ele disse, grato pela iluminação fraca que obscurecia seu rosto em chamas. “Por que você está aqui? Não deveria estar fazendo sua ronda?”

Tom deu de ombros e se recostou no corrimão, todo elegante e indiferente. “Eu também estou dando um tempo. De usar máscaras.”

“Certo. Isso é...isso é bom. Hum, você tem estado bem?”

Harry poderia ter se beliscado. O desastre da Umbridge não foi há tanto tempo, e aqui estava ele, agindo como se ele e Tom estivessem se reencontrando depois de décadas de separação.

Tom não pareceu se importar. “Tenho estado ocupado, pois não é sempre que um professor sai no meio do semestre, mas estou aprendendo muito e as coisas estão finalmente se acalmando. E você? O que achou do Rakepick até agora?”

“Ela odeia Slinkhard, então já é um bom começo.” Harry se juntou a Tom para se encostar na grade. “As histórias dela dos dias em que quebrava maldições são superinteressantes, e ela realmente me encorajou a continuar comandando o DA”

“Nenhuma surpresa aí. Não acho que haja outro clube em Hogwarts mais popular do que a Dolores Anti-sociedade no momento.”

Harry gemeu. “Tudo porque Fred e George espalharam rumores de que eu liderei uma resistência secreta para expulsar Umbridge. Bem, e também porque algumas pessoas acham que você está co-comandando isso comigo,” ele acrescentou, com um olhar tímido.

“Se precisar de mim”, disse Tom, virando-se para ele, “não me importo de ajudar”.

A boca de Harry ficou seca diante da sinceridade de Tom. "Você não?", ele guinchou quando a porta da sacada se abriu.

“Ah, Tom, Harry, dois dos meus favoritos!” Slughorn se juntou a eles, segurando uma taça de champanhe. “Não está com vontade de se misturar com os outros hoje à noite?”