Capítulo 10: Ângulo de Lázaro

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Enquanto Rogério não aparece no trabalho, eu me vejo consumido pela ansiedade e pela expectativa. Torço para que ele não me ignore, sentindo um misto de esperança e receio.

Durante o dia, revisito várias vezes os vídeos que fiz de Rogério. Assisto repetidamente às imagens dele nu, tanto no banho quanto enquanto dorme. A obsessão por essas imagens me domina, e me masturbo frequentemente, fixando-me nos detalhes do corpo de Rogério. A compulsão é intensa, e me perco no prazer e na excitação que esses vídeos provocam.

Sinto-me preso entre a euforia da expectativa e a ansiedade pelo que virá. O desejo por Rogério continua a crescer, e fico imerso em meus próprios pensamentos, questionando como lidar com meus sentimentos e como esperar que Rogério retorne ao trabalho.

No dia seguinte, Rogério finalmente aparece no trabalho. A tensão entre nós é palpável, e um silêncio constrangedor se estabelece. No entanto, Rogério decide quebrar o gelo e me convida para uma conversa no banheiro.

Ao chegarmos lá, Rogério me surpreende com um beijo ardente e apaixonado. A intensidade do momento toma conta de nós, e nos entregamos sem reservas. Com pressa e desejo, começamos a nos despir um ao outro.

Exploro o corpo de Rogério com urgência e fervor. Beijo e lambo seus mamilos, que são cobertos por uma camada fina de pelos escuros e densos. Minha língua traça um caminho pelas áreas peludas ao redor dos mamilos e desce para o pescoço, onde uma leve pelagem esparsa complementa o visual. Meus dedos sentem a textura dos pelos no peito e nas laterais do torso, aumentando meu desejo de explorar ainda mais.

O desejo entre nós é palpável e não consigo controlar a urgência de continuar. Cada toque e beijo intensifica a paixão, e me perco completamente na experiência, deixando-me levar pelo momento e pela conexão com Rogério.

Desesperado por mais, eu tiro a calça de Rogério, revelando seu membro ereto. Seus pelos pubianos espessos e bem definidos são um deleite visual para mim. Me inclino e começo a engolir Rogério com intensidade. A textura dos pelos ao redor do pênis contribui para a minha excitação, e me entrego completamente ao prazer de proporcionar satisfação a Rogério. Quando ele goza em minha boca, eu me delicio com a sensação de poder dar prazer de maneira tão completa.

A cena é marcada pela paixão e pelo desejo desenfreado, deixando ambos exaustos e satisfeitos.

Após esse momento intenso, ainda ofegante, pergunto a Rogério o que o fez mudar de ideia e decidir se entregar a essa nova experiência.

Enquanto se veste, Rogério faz uma reflexão profunda. Ele explica que se sentiu atraído pela novidade e pela intensidade do que vivenciamos juntos. Sente que precisava explorar novas facetas de si mesmo para entender melhor suas próprias emoções e desejos.

No entanto, Rogério esclarece que, para ele, isso é apenas uma brincadeira entre amigos e não deve ser interpretado como algo mais sério. Ele enfatiza que sua decisão foi motivada pela necessidade de experimentar e se desafiar, mas que isso não muda a natureza de seu compromisso com a família.

Ainda abalado pela revelação de Rogério, tento esconder minha frustração, mas não consigo disfarçar a obsessão que sinto. Com um tom sincero e um olhar implorativo, admito que estou profundamente atraído por Rogério e que meus sentimentos vão além de uma simples diversão.

Me aproximo dele e, com uma mistura de desejo e submissão, confesso: “Eu estou obcecado por você. Eu sinto um desejo imenso e, honestamente, eu só quero te dar prazer. Você pode me usar da maneira que quiser, só me permita estar perto de você e te fazer feliz.”

Coloco-me como um parceiro submisso, demonstrando minha disposição em atender às necessidades e desejos de Rogério, mesmo que isso signifique me submeter completamente às suas vontades.

Rogério, ainda processando minhas palavras, pergunta com um tom de confusão: “Como assim, Lázaro?”

Me aproximo de Rogério, com um olhar intenso e determinado. “Você pode fazer o que quiser comigo,” afirmo, minha voz carregada de sinceridade. “Qualquer coisa que você pedir, eu farei. Estou completamente à sua disposição. Só quero estar perto de você e te agradar da forma que você desejar.”

Minha oferta é clara e direta, minha submissão e desejo explícitos, enquanto me coloco totalmente à vontade de Rogério.

O dia avança, e ao retornar ao trabalho com Rogério, tento reverter o clima tenso. Nós retomamos a rotina com conversas naturais e despreocupadas, tentando aliviar a tensão anterior.

“Você já ouviu falar da teoria de que estamos sendo lidos por alguém em um livro?” pergunto, tentando estabelecer um tom leve.

Rogério, agora mais relaxado, responde com um sorriso: “Sério? Isso é interessante. Imagina só, a ideia de que nossas vidas podem estar sendo narradas e que alguém está acompanhando cada detalhe como se fosse uma história. Que tipo de autor seria esse?”

Eu ri e disse: “Eu acho fascinante. E se nossas ações e sentimentos forem apenas parte de um enredo maior, com um ‘autor’ observando e dirigindo nossas vidas? Às vezes, me pergunto se somos apenas personagens em uma narrativa que não controlamos. Isso seria tão *Black Mirror*.”

A conversa flui naturalmente, passando de séries de TV para teorias conspiratórias. Nós discutimos animadamente sobre as implicações dessa teoria e o conceito de estar sendo lido por alguém em um livro, esquecendo por um momento as complicações de nossos sentimentos e ações recentes.

Sinto um alívio ao perceber que, apesar da complexidade da situação, conseguimos manter uma amizade que ainda tem espaço para momentos descontraídos e prazerosos. Rogério, por sua vez, reflete sobre as novas facetas de sua vida, tentando equilibrar seus desejos e responsabilidades de forma a explorar essas novas dimensões sem perder o controle.

Com o fim do expediente, nós nos dirigimos ao vestiário para tomar um banho antes de irmos para casa. Enquanto nos despimos, não consigo tirar os olhos do corpo de Rogério. Admiro os pelos espessos que cobrem seu peito, braços e pernas, bem como o volume da pelagem ao redor do seu membro.

Rogério percebe meu olhar insistente e diz: “Já que você disse que faz qualquer coisa por mim, me esfregue no banho.”

Sentindo-me animado e submisso, respondo: “Sim, senhor.”

No banho, começo a ensaboar o corpo de Rogério com uma sensualidade palpável. Minhas mãos deslizam pelo seu peitoral com seus mamilos avermelhados chamativos, sua pele coberta por uma densa camada de pelos que massageio com firmeza e carinho. A espuma do sabonete desce pelo pescoço e costas, e eu me concentro ainda mais no bumbum, acariciando os pelos com atenção. Cada toque é uma mistura de desejo e devoção, enquanto tento proporcionar a Rogério o prazer que ele deseja e o que eu anseio dar.

Enquanto ensaboa, não consigo resistir a explorar com mais intensidade. Me inclino para beijar suavemente o pescoço e os ombros de Rogério, minha língua traçando um caminho quente e úmido. Minhas mãos continuam a explorar, passando sobre o membro de Rogério com um toque firme e carinhoso. Rogério, visivelmente excitado, se inclina para frente, gemendo de prazer enquanto eu cuido dele com devoção completa.

Sem hesitar, começo a me ajoelhar, minha boca encontrando o pênis de Rogério novamente. Envolvo-o com meus lábios e o sugo lentamente, intensificando o ritmo conforme Rogério se entrega ao prazer. Sinto a satisfação de dar prazer a Rogério de maneira tão completa quando ele goza em minha boca.

Depois do banho, me visto para ir para casa. Antes de nos despedirmos, Rogério me puxa para um abraço apertado e me beija suavemente. “Até mais,” dizemos, com um sorriso sincero nos lábios.

Enquanto me dirijo para casa, reflito sobre o que aconteceu, sentindo que a paixão finalmente encontrou seu lugar entre nós. Pergunto-me até onde essa nova dinâmica nos levará, mas por enquanto, estou feliz em aproveitar o momento e explorar esses novos sentimentos que surgiram entre nós.

Desconstrução (Thriller Gay Erótico)Onde histórias criam vida. Descubra agora