His Intern - Minsung [Tradução]

Capítulo 10

Preparados para apanhar ranço de uma personagem? Let's go~

A viagem foi silenciosa entre os dois, a única coisa dita era as direções para a casa de Jisung. O rapaz estava completamente nervoso, as mãos agarrando as mangas da camisola com força, como se fossem a última coisa a que podia segurar-se, e se não o fizesse, perderia a sanidade. Nunca esperou que Lee Minho, o seu chefe, se oferecesse para o levar a casa. Se alguma coisa, esperava ser despedido ou que porcos voassem antes de isso acontecer.

— Estás bem? — Minho indagou suavemente, lançando um olhar ao rapaz no banco ao seu lado. O rosto do Lee pareceu, por um segundo, mostrar preocupação, mas Han deve ter visto mal, porque o sentimento desapareceu tão rápido quanto surgiu. Acenando com a cabeça, Jisung engoliu em seco.

— Sim, desculpa, estou só nervoso — admitiu, enquanto Minho soltou uma leve gargalhada, o som repentino fazendo o coração dele disparar com o quão celestial soava. Porra, eu não precisava de ouvir essa gargalhada neste momento.

— Não tenciono matar-te, se é isso que te preocupa — Minho proferiu, um pequeno sorriso nos lábios, enquanto Jisung cora, o coração dando uma pequena cambalhota. — As minhas desculpas se te estou a assustar — Minho, desculpou-se, sentindo-se ligeiramente culpado por talvez estar a deixá-lo desconfortável. Claro ainda em alerta, provavelmente pareço estar prestes a arrancar-lhe a cabeça. Achei mesmo que já tivéssemos superado isso, pelo menos um pouco.

Talvez estivesse a iludir-me novamente com as minhas esperanças.

— Não! — negou rapidamente, recebendo um olhar de Minho, que esboçava um sorriso. Os pensamentos ansiosos do homem desapareceram rapidamente após a reafirmação de Jisung. — Eu estava só nervoso, não é todos os dias que sou levado a casa por alguém que não é o meu melhor amigo ou um estranho. Tu não me assustas, Hyung, eu só tenho ansiedade, desculpa se te fiz sentir mal — acrescentou rapidamente, não querendo que o mais velho pensasse que ele se sentia inseguro com a sua presença. Se alguma coisa, Minho tinha sido tão gentil com ele.

— Para de pedir desculpa, Han, está tudo bem, a sério. Só queria ter a certeza de que não era eu a causa do teu desconforto. Às vezes, deixo-me aproximar das pessoas e, bem, ultrapasso os limites e assusto-as um pouco. Se alguma vez te sentires desconfortável comigo, por favor avisa-me, vou compreender — disse o mais velho, parando em frente ao prédio do apartamento do loiro.

Jisung não era pobre, vinha de uma família bastante comum e vivia uma vida relativamente privilegiada, o que ele agradecia. Claro, tirando os momentos em que quase foi despejado por atrasos na renda e teve de comer comida fora da validade como jovem adulto.

— Obrigado por me trazeres a casa, foi muito gentil da tua parte fazeres isso por mim — agradeceu o mais novo educadamente, pegando no casaco e saindo do carro rapidamente, mas não tão rápido que desse ao mais velho a impressão errada.