Capítulo 14

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Eles são tão fofooooos!!!! Provavelmente hoje trarei outro capítulo, para vocês não morrerem de ansiedade! 👀

— Hyung, cuidado! — gritou o mais novo, envolvendo rapidamente os braços à volta do homem cambaleante, que soltou algumas risadas suaves e sinceras

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— Hyung, cuidado! — gritou o mais novo, envolvendo rapidamente os braços à volta do homem cambaleante, que soltou algumas risadas suaves e sinceras. Todos começaram a ir para casa, o jantar terminara e o Jisung estava agora a tentar cuidar do seu chefe bêbado com a ajuda do Seungmin. — Eu pensava que ele tinha uma alta tolerância ao álcool? — disse o Jisung, preocupado, enquanto o Seungmin tentava conter uma gargalhada. Sentia pena, mas a situação era hilariante. Alta tolerância ao álcool... claro.

Ele realmente não achava que o Minho fosse ficar bêbado, mas Saeryon continuava a oferecer bebidas a Jisung, que não conseguia recusar, o que irritou quase toda a gente na mesa. Minho teve de beber todas elas, bem, ele não precisava, mas quis fazê-lo. O homem de cabelo escuro queria que o estagiário se sentisse confortável, o que Jisung conseguiu, mas agora Minho mal conseguia andar, quanto mais chegar a casa em segurança.

— Na verdade, ele tem uma tolerância péssima — riu o Seungmin, agarrando o braço livre de Minho e passando-o pelo seu ombro, decidindo ter pena dos dois e ajudá-los. Os dois lutaram para levar o mais velho até ao carro, mas, claro, ele não podia conduzir, por isso Seungmin lembrou-se do incidente em que quase se engasgou. Minho ia pagar por isso. — Jisung, tens carta de condução? — perguntou suavemente, gentilmente, com uma curiosidade mal disfarçada, fechando a porta do passageiro após prender o chefe inconsciente, deixando-o a dormir.

— Tenho, posso levá-lo a casa, se quiseres — disse, hesitante, enquanto Seungmin lhe dava um sorriso agradecido. Usou a desculpa de ter de estar noutro lugar, e o Jisung deixou-o ir, sem saber se estava a ser honesto ou se simplesmente não queria lidar com o chefe bêbado, mas também achou que não tinha direito de saber. Na verdade, Seungmin tinha o segundo motivo, mas não ia contar isso ao Han, preferiu deixá-los a sós para se aproximarem. Uma vingança por Minho o ter feito quase engasgar-se.

Outro empurrão a favor deles, realmente, o Seungmin era demasiado simpático. Era um santo, um bom samaritano, um anjo — bem, talvez estivesse um pouco delirante, mas pronto. Isso era um problema para outra altura... e para outra pessoa.

A viagem até à casa do Minho foi tranquila, tirando os pequenos ressonarem do chefe sentado ao lado dele. Jisung estava agradecido pelo chefe o ter ajudado, estava genuinamente aliviado por não estar na pele dele, a ser cuidado depois de estar bêbado. Ao estacionar na garagem, saiu e dirigiu-se para o lado de Minho.

Só agora caiu a assustadora realização de que estava sozinho para carregá-lo. Maldito Seungmin.

— Hyung, acorda — disse o estagiário, sacudindo ligeiramente o outro, enquanto o mais velho se mexia. Os olhos abriram-se a meio, e um beicinho formou-se nos lábios, como se ele não estivesse completamente bêbado. Seria fofo e teria aproveitado a oportunidade para o olhar, mas agora não era o momento. — Vamos levar-te para a cama — disse-lhe, enquanto o mais velho acenava lentamente.

Dizer que Jisung teve dificuldades era um eufemismo, porque Minho estava agora consciente... bem, ligeiramente consciente, e ajudou a manter parte do peso, mas teve de o segurar quase todo. Esperando que a gravidade não o vencesse antes de chegar ao quarto do mais velho, ele moveu-se o mais depressa possível enquanto tentava ser cuidadoso.

Depois de algum tempo a perder-se ligeiramente e a abrir portas erradas, encontrou finalmente o quarto do Minho, ou assim esperava. Não estava completamente seguro; por tudo o que sabia, poderia ser um quarto de hóspedes. A casa era tão luxuosa que era difícil perceber onde estava e não ia continuar à procura. Uma cama era uma cama, e o Jisung estava satisfeito com aquela.

— Pronto, aqui estás — disse Jisung, deixando o Minho cair lentamente na cama, enquanto o mais novo tentava ajeitá-lo confortavelmente. Tirou-lhe os sapatos e o casaco para que não se sentisse demasiado desconfortável ao acordar.

— Não vás — sussurrou o mais velho, agarrando a camisa do mais novo quando o Jisung se preparava para sair. — Sung, não vás — voltou a sussurrar, os olhos abrindo-se lentamente, com lágrimas a enchê-los. Jisung estava confuso, fizera o chefe chorar? Esta noite toda estava a ser confusa, mas mesmo assim, avançou, em dívida para com o chefe, por isso, claro que não podia simplesmente deixá-lo sozinho.

Não quando ele estava tão claramente... transtornado.

— Eu... Hyung, tenho de ir para casa agora — tentou dizer-lhe docemente o Jisung, tentando libertar-se do aperto de ferro que ele tinha na sua camisa. Antes que conseguisse mesmo soltar-se, o Minho puxou-lhe a mão, puxando o Jisung diretamente para cima dele, quase esmagando o chefe contra o colchão. O mais velho não disse nada, mas envolveu os braços à volta dele, como se o estivesse a segurar para não o deixar ir embora.

Como um coala, adorável~ Jisung esforçou-se ao máximo para não se deixar levar pelos seus pensamentos delirantes sobre o seu adorável, mas muito comprometido, chefe.

— Hyung? — perguntou Jisung, com o rosto a arder de vergonha enquanto tentava levantar-se da cama do seu chefe. O mais velho recusava-se a deixá-lo ir, aninhando a cabeça no pescoço do loiro, inalando o doce aroma do seu perfume. A sensação do nariz dele a pressionar o seu pescoço sensível quase fez Jisung permitir que Minho o mantivesse ali.

— Gosto de ti, Sungie — sussurrou, o hálito quente a causar arrepios na pele do mais novo. Os pensamentos de Jisung entraram em frenesi. Uma nuvem de confusão, esperança, felicidade e mais confusão, já que, onde é que Seungmin se encaixava nisto tudo?

— Eu... Eu pensava que gostavas do Seungmin? — perguntou, nervoso. Estava genuinamente confuso sobre a relação entre os dois. Eram próximos e agiam quase como um casal, e mesmo assim, Seungmin nem sequer quis levá-lo a casa. Ele não compreendia, mas também não via isso como a sua missão de vida. Não era da sua conta, mas depois de todo este tempo...

— Não, tontinho, somos só amigos — riu-se Minho. Jisung tinha simplesmente interpretado mal a dinâmica deles. O moreno soltou um envergonhado "ah", estranhamente aliviado por saber que o seu chefe estava solteiro... tanto quanto sabia, até agora. Ele estava quase a chorar ao perceber que, afinal, não interpretara tudo mal... obviamente, com exceção da relação entre Minho e Seungmin, claro. — Espero que te tenhas sentido confortável esta noite — perguntou timidamente, olhando para os olhos escuros do outro. Se alguma coisa, Jisung achou que talvez tivesse acabado de morrer. O coração parou de bater por um minuto enquanto ele observava de perto o rosto de Minho. Sentia o coração a bater descontrolado no peito.

Os olhos do mais velho estavam meio abertos, a boca ligeiramente entreaberta e os lábios quase inchados de tanto beber. Jisung estava maravilhado com o homem debaixo dele; o habitual exterior frio de Minho tinha desaparecido por completo. Contudo, enquanto o rosto de Minho estava vermelho por causa do álcool, o de Jisung estava vermelho por causa de Minho.

Ele é tão bonito, vou morrer.

— Senti-me muito confortável, mas não precisavas de te embebedar por minha causa — disse, com o estômago a encher-se de culpa.

— Eu escolhi fazê-lo, estou bem, não estou? — perguntou Minho, rindo suavemente, enquanto Jisung lhe dava um sorriso terno. — És tão fofo, Sungie — sussurrou-lhe, voltando a aninhar a cabeça no pescoço do mais novo. Desta vez, no entanto, não absorvia o doce cheiro de Jisung, na verdade, o homem bêbado nem sabia o que estava a fazer.

Então, mordeu-o, com força.

His Intern - Minsung [Tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora