Capítulo 27

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Oie oie docitos! Vamos lá para mais um capítulo traduzido acabadinho de sair do forno, espero que gostem! <3

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Jisung e Byul atravessaram o centro comercial movimentado, de braços dados, enquanto conversavam e riam. Fizeram as unhas mais cedo, Jisung optando por um preto curto e Byul por um verde-escuro pontiagudo.

— Deveríamos comer antes de voltar? — perguntou Byul ao seu melhor amigo, que ponderou sobre a questão. Não era muito tarde, por isso não faria mal.

— Hmm, por que não? Tu vais buscar a comida e eu arranjo-nos um lugar para sentar — disse-lhe. Byul acenou com a cabeça e Jisung deu-lhe o seu pedido de batatas fritas com molho. Não estava com muita fome, mas não desperdiçaria a oportunidade de comer algo clássico, bom e barato.

Encontrando uma mesa para dois, sentou-se e observou Byul a fazer o pedido numa das muitas lojas de comida ao longe. O seu cabelo curto e escuro preso por um gancho, Jisung achava o seu amigo absolutamente adorável. Desde a aparência até à maneira como batiam nervosamente na carteira enquanto esperavam pela vez de encomendar.

— Olá, Sung — uma voz tirou o mais novo dos seus devaneios. Ao levantar o olhar, viu Saeryon à sua frente, parecendo ter aparecido do nada. Vestido com uma T-shirt branca e jeans justos escuros, como se este encontro fosse coincidência, mas o estômago de Jisung revirou-se de preocupação ao olhar para a estrela.

— O que queres? — perguntou-lhe.

— Só queria dizer "olá", vi-te sozinho e achei que seria rude deixar-te aqui todo só — disse Saeryon, casualmente, sentando-se na cadeira destinada a Byul.

— Alguém está sentado aí — disse Jisung, irritado.

— Não vou demorar muito, só pensei em pedir desculpa pelas minhas palavras no outro dia — disse Saeryon a Jisung, enquanto a sua mão se aproximava para acariciar o braço do estagiário, mas Jisung rapidamente a afastou. Os seus olhos queimavam de raiva ao olhar para o mais velho.

— Deverias pedir desculpa ao Minho, não a mim — disse Jisung, amargamente, incrédulo de que Saeryon ainda agia como de costume, mas isso era de esperar.

— Por que gostas dele? Por que não gostas de mim? — perguntou Saeryon, ignorando as palavras de Jisung, enquanto franzia a testa. — Posso dar-te dinheiro e roupas caras, o que quiseres, eu posso providenciar — disse, como se isso fizesse Jisung apaixonar-se por ele.

— Não quero dinheiro nem roupas caras, eu amo o Minho e ponto final — Jisung parecia irritado. Olhou por cima do ombro e viu que Byul ainda esperava pela comida, alheio à situação de Jisung naquele momento.

— Sou ótimo na cama — disse Saeryon, com palavras que fizeram o sangue do outro ferver, sentindo-se prestes a atingir o seu ponto de rutura.

— Por que raio achas que isso mudaria a minha opinião? Hm? Se gostasses minimamente de mim, consideravas o quão desconfortável me estás a fazer sentir, como tens feito desde o primeiro dia em que nos conhecemos. Já te disse que tenho namorado. Agora deixa-me em paz, ou vou chamá-lo — Jisung respondeu, fervendo de raiva, a Saeryon.

— Só estou a ser simpático, por que não podes ser simpático de volta? Não é como se fosses assim tão giro ou rico. Devias estar feliz por eu nem sequer olhar para ti, e ainda me gritas? — perguntou Saeryon, diminuindo Jisung enquanto se levantava da cadeira, colocando-se de pé sobre o estagiário, numa tentativa de o intimidar. Jisung, apesar de tudo, sentiu-se ligeiramente intimidado, embora se recusasse a admitir.

— O quê?

Parecia que Saeryon planeava atingi-lo. A sua mão e o rosto vermelho deram a Jisung a sensação de que se tinha metido em sarilhos. Tudo pareceu abrandar, mas ele não conseguia mover-se. O homem, furioso, lançou o punho na direção do rosto de Jisung e, pelo seu aspeto robusto, o resultado não prometia ser nada agradável.

No entanto, Saeryon não foi rápido o suficiente. Byul apareceu de repente, agarrando-lhe o braço e prendendo-o atrás das costas, antes de lhe dar um pontapé na parte de trás dos joelhos, fazendo-o cair ao chão. Cuidadosamente, Byul pousou a comida que tinha nas mãos e lançou um olhar furioso ao homem que havia dominado.

— Pensei que tinha deixado claro para deixares o Jisung em paz — disse Byul. Dois seguranças aproximaram-se lentamente da cena, mas depressa o suficiente para Byul lhes dar uma explicação rápida dos acontecimentos antes de levarem Saeryon. Embora soubessem que nunca poderiam realmente punir Saeryon, já que ele vinha de uma família rica e não se podia esperar muito, pelo menos, naquele momento, ele não seria autorizado a voltar.

Depois de se certificarem de que Saeryon já não estava à vista, Byul olhou para o rapaz, ainda um pouco abalado.

— Estás bem, Sung? Desculpa muito que ele te tenha apanhado. Não devia ter-te deixado sozinho. Nem pensei... — repreendeu-se, preocupado, enquanto o rosto de Jisung balançava em negação. Fora apenas um péssimo momento. Byul não tinha culpa, pelo contrário, tinha-o salvado.

— Estou bem, só um pouco chocado. Ele tentou mesmo bater-me — disse Han, enquanto pegava numa batata frita e a levava à boca, sem conseguir compreender totalmente o que acabou de acontecer.

Byul lembrou-se do tempo em que Saeryon começou a trabalhar com eles. O estagiário mal falara com ele, mas, quando o apanhou a caminho de buscar bebidas, as suas palavras deixaram Byul inquieto.

— Vais buscar bebidas, estagiário? — perguntou o mais velho, recebendo um aceno em resposta. — Quando fores buscar as bebidas, podes trazer-me só a do Jisung, por favor? — perguntou, como se fosse algo perfeitamente normal.

— Por quê? — questionou Byul, achando o pedido estranho e precisando de uma explicação antes de sequer pensar em seguir a ordem.

— Ah, sem razão. Está tudo bem? — perguntou, sorrindo.

— Não, eu próprio vou dar a bebida ao Jisung, obrigado — afirmou Byul, sentindo um arrepio a percorrer-lhe os braços, como se algo estivesse errado. Ao afastar-se, Saeryon parou-o, puxando-o pelo braço, o que resultou numa bofetada de Byul. Não me toques.

— Desculpa, céus, eu próprio o farei, então — murmurou Saeryon, afastando-se. Não sem antes murmurar algo que Byul captou por acaso. — Gastei demasiado nesta droga para desperdiçar — com isso, Byul foi diretamente a Minho para lhe contar as suas preocupações.

His Intern - Minsung [Tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora