Capítulo 29

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Maratona 2/3

Byul subia lentamente as escadas do escritório, ofegante a cada degrau

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Byul subia lentamente as escadas do escritório, ofegante a cada degrau. O elevador havia avariado no dia anterior e, como Byul era geralmente a pessoa que se encarregava das compras de bebidas, não podiam simplesmente dizer que não. Assim, lá estava ele, segurando uma bandeja de bebidas para os colegas enquanto subia lentamente para o seu andar.

— Por favor, não caias, por favor, Deus, não caias — sussurrou levemente para si mesmo. No entanto, o universo simplesmente respondeu 'não'.

Sentindo o pé escorregar da borda do próximo degrau, Byul lutou para se manter de pé com a bandeja de bebidas e evitar cair devido à gravidade. Antes que pudesse cair para trás e entrar em pânico, sentiu um par de mãos a empurrar a sua parte inferior das costas para apoio, ajudando a estabilizar os pés de Byul e a segurar a bandeja enquanto o estranho gentil mantinha o estagiário de pé. Após rapidamente recuperar o equilíbrio, Byul virou a cabeça para ver o estranho atrás dele e deu-lhe um pequeno sorriso agradecido.

— Obrigado, és um verdadeiro salvador — agradeceu Byul sinceramente, e a pessoa atrás dele retribuiu o sorriso ao soltar as costas de Byul e subir as escadas ao lado dele, com o estagiário observando o quanto o estranho era mais alto a cada passo. — És novo? Não acho que já te vi por aqui antes — perguntou, curiosamente, para fazer um pouco de conversa enquanto os dois subiam as escadas juntos.

— Oh, não, na verdade, estou a visitar um amigo hoje, trouxe-lhe o almoço — o mais alto riu, segurando a sacola de plástico na mão, e Byul assentiu. — Conheces o Lee Félix? — perguntou o estranho, e Byul acenou entusiasticamente com a cabeça, reconhecendo a familiaridade entre eles.

— Conheço! Ele está na mesma andar que eu e estamos no mesmo departamento. Também sou estagiário! — explicou Byul, feliz. — És muito simpático por lhe trazer a comida, é um pouco azarado que o elevador tenha avariado precisamente hoje — disse, rindo em acordo.

Quando chegaram ao andar, o estranho abriu a porta, permitindo que Byul entrasse com facilidade, já que as suas mãos estavam ocupadas. Byul ajudou a guiar o mais alto pelo escritório enquanto o estranho assentia, agradecido pela orientação. Assim que chegaram ao destino, Byul apontou para a mesa de Félix e deixou-o fazer a entrega enquanto o jovem estagiário seguia para distribuir as bebidas.

— Ele parece meio-familiar de alguma forma... Pergunto-me por quê? — ponderou Byul consigo mesmo enquanto se dirigia ao seu noivo, dando um sorriso suave a Haeri, que o agradeceu suavemente. Byul balançou a cabeça em sinal de que não era nada e virou-se para o amigo próximo que emprestava o agrafador da senhora Cho. — Ei, Jisung, acabei de conhecer um dos amigos do Felix enquanto ele entregava o almoço — contou ao amigo, que levantou a cabeça, os lábios franzidos em curiosidade.

— Oh, como era ele? — perguntou Jisung, dando um gole no seu smoothie de morango após Byul lhe entregar a bebida.

— Hmm, ele era alto — levantou a mão até uma altura notável acima da cabeça antes de continuar. — Tinha cabelo escuro um pouco comprido, um estilo de moda muito bom, ele estava com um casaco de fato azul bebé — descreveu, fazendo Jisung engasgar com o smoothie.

— Hyunjin!? — ele tossiu.

— Oh, as minhas orelhas estão a arder — murmurou o mais alto, tocando brevemente no lóbulo da orelha, enquanto se sentava ao lado de Félix para lhe mostrar a comida que trouxe e roubar um pouco da comida que trouxera para o seu amigo mais baixo

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— Oh, as minhas orelhas estão a arder — murmurou o mais alto, tocando brevemente no lóbulo da orelha, enquanto se sentava ao lado de Félix para lhe mostrar a comida que trouxe e roubar um pouco da comida que trouxera para o seu amigo mais baixo. — Por favor, diz-me que é a última vez que vou ter de trazer-te comida. Não preciso mesmo de acordar com vocês e o teu brinquedo de rico a fazer coisas que não quero saber — Hyunjin queixou-se dramaticamente, revirando os olhos, fazendo o loiro rir.

— Está bem, está bem, por agora serei mais atencioso, já que trouxeste comida tão gentilmente — Félix prometeu a Hyunjin, que assentiu contente por agora. — Deverias dizer "olá" ao Han enquanto estás aqui — começou, captando o olhar de desdém de Hyunjin, que o fitava em branco. — Vocês dois precisam mesmo de ultrapassar qualquer merda pequena que ainda tenham e serem amigos — disse, e o seu amigo franziu a testa, parecendo menos disposto à ideia.

— Não, obrigado — Hyunjin recusou a ideia, abanando a cabeça enquanto falava.

— Estou tão confuso sobre porque é que vocês dois ainda brigam? Faz-me genuinamente pensar que tu e o Jisung tiveram algum tipo de relação ou algo assim — Félix riu, mas parou quando Hyunjin não reagiu à brincadeira, dando-lhe um olhar como se estivesse ainda mais aborrecido. — Espera um minuto, vocês dois namoraram?! — sussurrou, gritando de choque.

— Não, Félix! — Hyunjin pressionou rapidamente a mão sobre a boca do amigo para o calar. — Não é nada disso, mas... ok, se eu te contar, não podes dizer ao Jisung que eu disse algo — disse rapidamente, com os olhos firmes. — Ele vai-me matar por dizer alguma coisa — Félix assentiu com a cabeça. — Eu conhecia o Jisung — admitiu Hyunjin, e Félix lançou-lhe um olhar óbvio antes de calar o mais baixo. — Foi antes do nosso último ano de secundário. Nas férias antes de começarmos o último ano... sabes como o Jisung foi traído pelo namorado, certo? — Hyunjin perguntou a Félix, que assentiu, não percebendo muito bem para onde Hyunjin ia com a conversa.

— Sim, claro que me lembro. Quebrou-o... ele não saía do quarto durante dias e... desculpa, por que é que falamos do ex do Jisung agora? — Félix perguntou, confuso.

— Porque sou a pessoa com quem o ex dele o traiu — Hyunjin sussurrou. — Ele viu-me a mim e ao namorado dele na cama juntos, mas, honestamente, eu não sabia que ele namorava alguém na altura, foi apenas uma noite, mas quando o Jisung entrou, eu soube que tinha estragado tudo... Eu era a outra pessoa — admitiu Hyunjin, envergonhado.

— Mas tu não sabias, não é toda a tua culpa... é um mal-entendido, certo? — Félix disse-lhe, sentindo a necessidade de perguntar mais para entender bem o que acontecera. — Por que é que o odeias então? — perguntou, tendo a sensação de que a história não terminara e estava surpreendentemente certo.

— Não odeio o Jisung, apenas sinto culpa e tentei pedir desculpa quando o vi na escola, mas ele não queria falar sobre isso e acabei por ficar de castigo uma semana por ter falado. Fiquei zangado e disse algo que desejava nunca ter dito, e sabia que não havia forma de consertar as coisas entre nós depois disso... — disse, sentindo-se tão envergonhado que lutava para olhar o amigo nos olhos.

— Então foste mau com ele devido à tua consciência culpada e orgulho? — Félix perguntou para se certificar de que entendia tudo, Hyunjin assentiu à pergunta, o que apenas deixou Félix ainda mais chocado. — O que lhe disseste?

— Eu realmente não quis dizer isso, Félix, e era jovem...

— O que disseste ao Jisung, Hyunjin? — perguntou mais uma vez, fazendo com que Hyunjin engolisse em seco enquanto era forçado a enfrentar as consequências.

— Eu disse... Não é de admirar que o teu namorado tenha traído um idiota tão inseguro como tu — admitiu Hyunjin, as palavras soando ainda mais repugnantes na sua boca do que na altura, há anos atrás. Esperou que o seu amigo falasse, reagisse, ou se afastasse mesmo depois do que admitira ter feito, mas em vez disso, Félix suspirou, como se estivesse cansado, o som fazendo Hyunjin levantar finalmente o olhar para o encarar devidamente.

— Jesus... não é de admirar que ele te odeie!

His Intern - Minsung [Tradução]Onde histórias criam vida. Descubra agora