Maria Luiza, nascida e criada no Rio de Janeiro, cometeu uma das maiores loucuras da sua vida quando decidiu largar sua vida no rj e passar um mês em São Paulo para conhecer sua melhor amiga pessoalmente e de brinde presenciar um evento de batalha d...
Uma semana antes da bda oito anos e alguns dias antes do show na batalha do pira, Jotape estava com início de pneumonia.
Era óbvio que a mudança de clima que ele estava passando toda semana de Porto para São Paulo o afetaria, mas depois do que aconteceu com Brennuz, aquela doença assustava todos que viram o amigo passar por uma cirurgia.
Portanto, Jotape cancelou seu show e agora Maria Luíza estava quase o obrigando a fazer inalação.
— Fica caladinho.
— Não precisa disso, mano, é só eu descansar que melhora. — disse tirando a máscara do rosto.
— Larga de ser idiota, coloca esse negócio na cara logo.
— Achei que você tinha vindo aqui cuidar de mim, tá só me maltratando. — ele disse e ela soltou uma risada.
— Ai, ele é bebezinho. — disse deitando a cabeça do garoto em seu colo.
— Oh vida, que que cê acha que eu faço no cabelo pra bda?
— Eu se fosse você voltava com o preto e branco, ficava um gatinho.
— Ah não, acho que eu vou fazer vermelho e preto.
— Então pra que me perguntou? — ela perguntou e ele soltou uma risada. — E vermelho e preto é Flamengo, gostei.
— Ah não, não vou fazer mais não. Aqui é Corinthians!
— Ai João Pedro, as vezes eu me decepciono muito com você.
— Eu que me decepciono com você, quem te fez torcer pra esse time?
— Meu ex. — brincou e na mesma hora o garoto saiu de perto dela, a fazendo rir.
— Seloco, como que cê fala de umas parada dessa com orgulho?
— Eu tô brincando! — disse ainda rindo. — Volta aqui, chato. — disse o trazendo de volta para seu colo.
— Tá, agora fala sério.
— Eu não sei, João, eu só nasci flamenguista e aceitei.
— Sua família torce pra que time? — perguntou curioso.
— Flamengo, mas isso não muda em nada, porque eles não alteram muita coisa na minha vida.
— Você nunca me falou muito sobre sua família, tenho medo de perguntar.
— Eu nunca conheci meu pai e minha mãe é uma louca varrida, eu morei com a minha madrinha até os meus dezoito, ela foi a única presente de verdade na minha vida. Tipo, minha mãe nem sabe que eu me mudei do Rio.
— Mas isso ainda te afeta?
— Não muito, eu me conformei e me acostumei. Mas quando eu era mais nova era mais complicado.
— Queria que você tivesse conhecido o povo das batalhas antes, a gente ia ser sua família.
— Vocês já são minha família. — sorriu.
— Falando em família, acho que a gente já pode começar a escolher o nome dos nossos filhos. — ele disse e ela riu.
— Como assim nossos no plural? Eu só quero ter um, e olhe lá.
— Até parece! A gente vai ter uma creche.
— Garoto? É você que vai parir?
— Se precisar eu engravido, vida. — ele brincou e ela riu.
— Que nome você daria pro nosso filho?
— Lucas, fiel torcedor, corinthiano roxo!
— Nem fudendo! — ela disse e ele a olhou indignado. — Meu filho não vai ser corinthiano.
— Claro que vai, fia'! Vou levar ele pro estádio, o menó' vai ser bigode.
— Vai levar pro estádio nem a pau, meu filho não entra em chiqueiro.
— Então a sua filha entra! E o nome dela vai ser Lua.
— Cê tá sonhando que eu vou parir duas crianças, eu não aguento não!
— Se você acha... eu ainda tenho alguns anos pra te convencer.
— Tá, mas o Lucas vai ser flamenguista.
— Não!
— Você não manda em nada aqui, fica caladinho.
— Então eu vou engravidar uma corinthiana. — ele brincou e ela o olhou boquiaberta.
— Não gostei da brincadeira! — disse fechando a cara e pegando seu celular.
— Tô brincando, vida! — disse rindo dando alguns beijos em sua bochecha.
— Você já ficou com alguma corinthiana? Me conta! — ela perguntou e ele riu.
— Eu nunca fiquei com ninguém além de você, minha vida, você é a única mulher da minha vida. — ele disse e ela semicerrou os olhos. — Claro que já, eu moro em São Paulo vida, queria o que?
— Queria que você sentisse no seu coração que o amor da sua vida é carioca e flamenguista, aí você não teria ficado com ninguém antes de mim.
— Como você é tóxica! — disse sorrindo. — Gosto assim. — deu um selinho na garota, a fazendo sorrir.
Ele deitou em sua coxa e eles passaram o resto da noite assistindo filme.
Cada momento ao lado um do outro era muito especial.
Maria Luíza jamais imaginou que teria uma conversa planejando nome de filho com João Pedro, mas tudo com ele parecia diferente, não conseguia mais enxergar seu futuro sem ele.
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AVISOS;
capítulo pequeno porque o próximo promete muito!
desculpem o sumiço, tô de volta!
lembrando, a visão da Jade está no perfil da imsoberj
