Maria Luiza, nascida e criada no Rio de Janeiro, cometeu uma das maiores loucuras da sua vida quando decidiu largar sua vida no rj e passar um mês em São Paulo para conhecer sua melhor amiga pessoalmente e de brinde presenciar um evento de batalha d...
Este bônus tem quatro partes, ele conta com a descoberta da gravidez, o chá revelação, nascimento e alguns anos após o nascimento do bebê.
Vou soltando as próximas partes conforme a reação de vocês.
Lembrando que se passa em novembro de 2025
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Malu descobre a gravidez e liga para Jade
Malu está sentada no chão frio do banheiro, encarando um teste de gravidez. Seus olhos estão arregalados, a respiração rápida, e sua mão treme enquanto segura o teste. Duas linhas rosas marcadas claramente. Ela pisca várias vezes, como se não pudesse acreditar no que está vendo.
— Grávida? Não... Não pode ser... — sussurrou para si mesma.
Ela solta um suspiro trêmulo e, ainda sem acreditar, pega o celular e procura o número de Jade. Aperta para ligar e leva o aparelho ao ouvido.
— Malu! E aí, amiga, como você tá? — atendeu animada.
Malu tenta falar, mas sua voz sai falhada, cheia de emoção. Lágrimas escorrem por suas bochechas, misturando confusão e felicidade.
— Jade... Eu... Eu tô grávida! — disse tentando segurar o choro.
— O QUÊ? Cê tá falando sério? Como assim?
— Eu não sei o que fazer! O Jotape tá no meio da turnê, eu nem sei como contar pra ele... Isso tá acontecendo tão rápido! — disse desesperada
— Amiga, calma. Respira. Isso é maravilhoso! Vocês dois sempre falaram sobre ter filhos. O Jotape vai ficar tão feliz! — tentava acalmar a amiga.
— Mas e se ele achar que é muito cedo? A gente tinha tantos planos pra agora... Eu tô com medo, Jade.
— Malu, escuta. Ele vai ficar eufórico. Você conhece o Jotape, ele sempre quis ser pai. Isso vai ser a melhor notícia da vida dele. Você vai ver.
Malu respira fundo, tentando encontrar coragem nas palavras de Jade.
— É... Eu vou esperar ele chegar em Guarulhos amanhã. Eu preciso fazer isso do jeito certo. — disse mais calma. (...)
Jotape finalmente tinha chegado em Guarulhos, após mais de uma semana viajando. Malu estava na casa dele o esperando. Ela tinha nas mãos uma pequena caixa de presente.
— E aí, amor! Que saudade! — sorriu caminhando até ela.
Malu sorri nervosa, abraça Jotape com força e entrega a caixinha.
— Antes de mais nada, abre isso. — ela diz e ele arqueia as sobrancelhas, surpreso, e ri levemente.
— Um presente? Eu que deveria estar te dando um!
Ele abre a caixa devagar, a expressão de curiosidade no rosto. Dentro, tinha um par de sapatinhos de bebê, minúsculos e brancos. Ele fica paralisado por um instante, sem entender de imediato. Malu, ansiosa, observa cada reação dele.
— Isso... isso é o que eu tô pensando? — pergunta em choque.
Malu morde o lábio inferior, emocionada, os olhos brilhando de lágrimas.
— Eu tô grávida, Jota. — sussurra.
Ele larga a caixa e os sapatinhos, seus olhos se enchem de lágrimas instantaneamente. Jotape solta um riso de pura alegria, pega Malu pelo rosto e a beija apaixonadamente. Depois, se ajoelha e coloca a cabeça contra o ventre dela, rindo e chorando ao mesmo tempo.
— Eu não acredito! Vou ser pai, Malu! Vou ser pai!
Malu acaricia o cabelo dele, chorando de felicidade.
— Você vai ser o melhor pai do mundo, vida.
Eles ficaram abraçados por alguns minutos, processando a informação.
— Jota... a turnê. — ela o lembrou.
— Eu paro, dou uma pausa, não sei! Eu jamais deixaria você sozinha nesse momento, eu posso fazer show por São Paulo, até voltar a batalhar! — sorriu com a ideia.
— Como você vai desmarcar os shows? — perguntou ainda receosa.
— Lulu, eu vou dar um jeito, não se preocupa. Vocês são minha prioridade. — deu um selinho nela. — A gente já pode começar a decidir nome? Comprar roupa? Eu tô muito ansioso, meu Deus...
— Calma! — soltou uma risada. — A gente já pode começar a discutir o nome e comprar roupas, mas a gente só vai saber o sexo daqui quase três meses. — ela disse e ele fez um bico.
— Eu queria que fosse uma menina... Ou menino... Não sei! — disse e ela riu. — Qualquer um, acho que ia ser daora de todos os jeitos. Levar pro estádio...
— Ah não! Essa história de time de novo não. — disse e ele riu.
