thirty-seven

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Maratona 3/3

Uma semana depois...

Ayala on

Estava na sala de casa organizando a lista de convidados com Pietro, até que chego na parte familiar de Pietro

Ayala: amor... — ele levanta a cabeça do notebook e me olha — eu preciso separar as mesas da família do noivo, você, vai querer chamar alguém além de seus pais — sinto Pietro ficar tenso

Pietro: tem mesmo que chamar meus pais? — olho com compaixão para ele que me olhava com os olhos suplicantes

Ayala: amor, você sabe que sim — ele suspira

Pietro: então só chama eles. — suspiro

Ayala: no NOSSO casamento, só vai ter a minha família? — pergunto

Pietro: e qual seria o problema? — levando me sentando no seu colo o mesmo segura em minha cintura

Ayala: você não vai ficar chateado? — ele nega freneticamente — nenhum primo, tio, nada? — ele suspira

Pietro: ninguém Ayala, sua família é a minha família, a minha "família" — faz aspas — são só um monte de falsos que vivem no meio de uma falsidade composta apenas por falsidade. — fala

Ayala: okay — deixo um selinho em seus lábios e me levanto de seu colo — vou fazer alguma coisa para comermos — bato a mão em minhas coxas

Pietro: quer ir comer alguma coisa na praia? E ver o pôr do sol? — concordo com a cabeça várias vezes

Ayala: vou me trocar — subo as escadas correndo para me trocar [...]

Chegamos na praia e Pietro comprou algumas coisas para comermos e bebermos assistindo ao pôr do sol

Ayala: sabe... — chamo sua atenção em meio ao silêncio

Pietro: o que? — pergunta fofo bebendo seu suco

Ayala: esses nossos pequenos momentos juntos, me fazem a mulher mais feliz e realizada do mundo — desencosto de seu ombro para olhar ele

Pietro: quando eu te olho e sei que você é minha, me faz o homem mais feliz e realizado do mundo — sorrio largamente com essa confição

Ayala: eu te amo — falo, não é como se ele não soubesse mas eu gosto de falar cada vez mais para ele saber que eu nunca vou mentir sobre o que eu sinto por ele

Pietro: eu te amo — me beija

Ayala: vamos pra água? — Pietro me olha

Pietro: nós nem estamos com roupa de praia, meu amor

Ayala: só existe uma vida — ele me.olha convencido e eu sorrio sincera, corremos até a água de mãos dadas, mergulhamos nos abraçamos, nos beijamos, enquanto estávamos abraçados eu falo baixinho em seu ouvido — nós te amamos — ele solta do abraço e me olha com dúvida

Pietro: nós? — encaro ele até ele entender, suas mãos vão para sua boca sem reação

Ayala: eu estou grávida, você vai ser papai — sorrio com lágrimas já escorrendo pelo rosto, de felicidade por que vou ser mãe, e de medo dele não querer ser pai

2...4...6...8...10 minutos e Pietro ainda está quieto do mesmo jeito, na mesma posição com a mesma reação, lágrimas não param de escorrer pelo meu rosto...

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Será que o Pietro vai querer ser pai? Eis a questão?

O melhor amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora