O melhor amigo do meu irmão

forty-one

Ayala on

Entro em casa e jogo a chave em cima da mesa ao lado da porta.

Ayala: chegamos — grito para o Pietro que sai da cozinha com um sorriso enorme no rosto

Pietro: posso saber onde as mocinhas levaram a minha noiva? — segura na minha cintura deixando um selinho, logo depois me abraçando

Molly: nós não levamos ela a lugar algum, pelo contrário ela que nos levou — se defende

Pietro: foi? Onde levou elas meu amor? — me abraça de lado

Ayala: na Fiori — respondo

Pietro:  o que acharam? — pergunta para as meninas nos levando para a cozinha

Maiara: eu amei, virei até gerente — meu noivo dá uma gargalhada

Pietro: já arrumou um cargo de importância logo que conheceu? — minha mãe debocha

Maiara: claro né, sou mãe da dona — beija o ombro — o que você fez? Tá com um cheiro bom. — minha mãe tenta ver

Pietro: macarrão ao molho, e bolo para sobremesa — fala colocando as panelas sobre a mesa — e vocês? O que acharam? — pergunta para Clare e Molly

Clare: eu amei, é lindo a cara da Ayala — põe comida no prato

Pietro: e você? — se refere a Molly

Molly: achei lindo, como Clare disse, é a cara da Ayala, apesar de ter ficado com vontade de ter participado do processo, amei a surpresa, minha amiga é empresária — se serve do macarrão

Pietro: foi uma decisão da Ayala, ela queria surpreender vocês, não fiquem chateadas. — pede

Molly: eu sei, e não estou mais chateada — sorrio

[...]

07:45 am

Sábado 2 meses antes do casamento.

Abro os olhos lentamente, quando abro os olhos totalmente e volto ao normal, percebo Pietro conversando com minha barriga, ele não percebeu que eu acordei, finjo estar dormindo para ouvir a "conversa".

Pietro: Oi, meu amor , tudo bem aí — bate na minha barriga com as pontas dos dedos — eu sou seu papai, sabia? Eu vou cuidar de você, eu e a mamãe, eu ainda não sei se você é menina ou menino, mas isso não me importa, sabe o que é realmente importante? Você vir com saúde! — alisa minha barriga enquanto fala — porque eu já te amo, tá? Te amo muito! — sempre vou te amar, e fazer você se sentir amado, tudo o que meus pais não fizeram por mim eu farei por você... — a voz dele quebra no final e não consigo fingir não escutar meu coração aperta e a minha reação é automática

Abraço ele, ele enrola suas mãos em minha cintura e sinto suas lágrimas escorrendo pela minha barriga

Ayala: amor... — chamo me sentando — vê você assim quebra meu coração

Pietro: amor, eu... Eu não sei se vou conseguir ser um bom pai — encaro ele com dúvida — não me olha assim. Eu não tive nenhum exemplo paterno, meu pai sempre exigiu muito de mim e não era em um sentido bom — suas lágrimas que por alguns minutos tinham cessado voltam com tudo

Ayala: meu amor, nunca mais repita isso — puxo ele afundando sua cabeça em meu pescoço, o mesmo não se controla e começa a chorar desesperadamente em meu pescoço — ei calma, você nunca vai ser um pai ruim, ótimo padrinho para o Rapha, cuida de mim como uma princesa, seu coração é doce, nunca seria capaz de fazer alguma maldade, estendeu?