seventeen

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Ayala on

Tento levantar mas sinto algo, ou melhor alguém me prendendo a cama, o braço do Pietro rodeia minha cintura e seu rosto está afundado em meus cabelos

Sinto sua respiração bater contra minha cabeça, ela é calma e suave, sereno sem se preocupar com nada

Um sorriso brota em meus lábios quando lembro de ontem, me solto com calma, vou para o banheiro, faço minha higiene pessoal, tomo banho, volto para o quarto e quando estou indo em direção minha bolsa, vejo o guarda roupas do Pietro aberto e tenho a brilhante ideia de pegar uma camisa dele, mas antes vou em direção a minha bolsa pego uma calcinha, e um shorts levinho, vou em direção ao seu guarda roupa, e pego uma camisa preta da Nike

Vou para cozinha, faço panquecas, café, corto algumas frutas como morango, melancia, kiwi e banana, ponho tudo na mesa e pego um iogurte natural na geladeira, finalizando assim a mesa do café

Quando viro em direção a porta para ir chamar o Pietro me encarando encostado no batente da porta e pulo dando um gritinho de susto

Ayala: puta merda — ponho a mão no peito

Pietro: foi mal, linda — me abraça e me dá um selinho

Ayala: tomei a liberdade de preparar a mesa de café para a gente — aviso

Pietro: fique a vontade pra fazer o que quiser — fala e me encara erguendo uma sombrancelha eu dou uma voltinha

Ayala: fica muito melhor em mim — me defendo quando ele encara a camisa dele

Pietro: errada você não tá — ri se sentando na mesa e eu faço o mesmo

Ayala: eu nunca tô errada. — dou de ombros pegando café para mim e ele ri

Pietro: convencida. Quem te disse isso? — pergunta com um sorrisinho

Ayala: ninguém, mas contra fatos não há argumentos! — levo uma garfada de panqueca até minha boca

Pietro: então tá certo — fala e o assunto acaba aí ficando um complemento silêncio, mas não um silêncio desconfortável! Só silêncio, um silêncio muito bom

Um mês depois

Vim ao hospital trazer o Pietro para tirar o gesso, minha mãe ia vir comigo mas teve plantão de última hora, ninguém pode vir comigo então veio só eu e ele

Ele está à minha frente com a maior cara de bunda do mundo, porque o médico que está atendendo ele, não para de me encarar

Médico: Está sentindo alguma dor? — pergunta ao Pietro enquanto me encara, okay isso tá muito desconfortável para mim

Não gostei

Pietro: não — responde seco

Eu estou olhando para ele

Médico: vou buscar um medicamento para o seu irmão e já volto não saíam daqui! — irmão?

Ele sai antes de mim poder contrariar o que ele disse

Pietro: sou seu irmão agora Ayala? — cruza os braços me encarando, eu me levanto e em direção a ele

Ayala: descruza o braço, você acabou de tirar o gesso — ele obedece, passo a mão em seu cabelo e me debruço em cima dele, estou do lado da maca onde ele está então eu não deito em cima dele de fato — meu irmão está longe de ser bonito assim, e outra se você fosse meu irmão eu nunca teria feito um boquete pra você, então... — dou um selinho nele — para de ciúmes que eu só não rebati porque ele saiu antes — fico em pé do lado da cama e o braço dele envolve minha cintura

O melhor amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora