O melhor amigo do meu irmão

twenty-four

Ayala on

Acordo e Pietro ainda dorme, seu rosto está calmo e sereno, nem parece que teve uma briga horrível com um de seus melhores amigos, suspiro e me levanto para ir ao banheiro, mas antes pego o celular do Pietro para ver o horário, sem querer ou querendo desbloqueio o celular dele que abre direto em sua galeria

Era eu, Pietro tirou uma foto minha enquanto eu estava distraída

Um sorriso bobo brota em meus lábios, olho para Pietro que ainda dorme

Ayala: você ainda me mata de tanto amor — deposito um beijo em sua testa fazendo ele se mexer e mudar de posição, lembro que ainda estou sem roupa então pego sua blusa que está no pé da cama, visto e vou para o banheiro, escovo meus dentes, lavo o rosto e amarro o cabelo em um rabo de cavalo bagunçado, aproveito que já estou aqui e arrumo a pia que está com minhas maquiagens e algumas coisas de cabelo, depois de arrumar desço para cozinha, pego pão de queijo congelado e ponho no forno, ponho água para fazer café, enquanto isso descido lavar a louça, que está acumulada, assim que termino a louça a água ferve, passo o café e tiro o pão de queijo do forno, ponho a mesa e subo para chamar Pietro

Quando entro no quarto vejo a cama arrumada e as roupas não estão mais no chão, olho para porta e um Pietro só de toalha sai de lá, mordo a parte interna do meu lábio inferior, tirando uma risada nasal do mesmo

Pietro: gosta do que vê, princesa? — pergunta vindo até mim

Ayala: com toda certeza! — suas mãos vão para minha cintura e ele me dá um beijo calmo, envolvo seu pescoço com meus braços, finalizo o beijo com um selinho e aproveito a posição para abraçar ele — bom dia! — dou um selinho em seu pescoço

Pietro: bom dia! — me aperta em seus braços — poço saber porque eu acordei e a senhorita não estava na cama? — pergunta assim que nos separamos do abraço

Ayala: porque eu estava fazendo nosso caderno da manhã, inclusive vim te chamar. Bora? — chamo

Pietro: vou me vestir, pode ir indo! — assinto e viro para descer

Ayala: Aí, Pietro! — ponho a mão na bunda onde ele tinha acabado de bater

Pietro: você é muito gostosa, Deus tenha pena de mim — rio, e ele me puxa pra ele novamente — você vai me levar à loucura, sabia? — pergunta

Ayala: e por um acaso você gosta dessa loucura? — pergunto arrebitando o nariz

Pietro: eu não sou nem louco de não gostar — essa simples frase me tira um sorriso de orelha a orelha

Ayala: se veste e desce pra comer — roubo um selinho dele e volto para a cozinha

Depois de alguns minutos Pietro aparece na cozinha

Ayala: até que enfim, né! — falo

Pietro: nem demorei tanto assim, dá até pra ver que o pão de queijo ainda está quente! — se defende

Ayala: senta logo! — mando e ele obedece — Pietro — chamo e ele me olha atento — você sabe que nós precisamos conversar e resolver as coisas com o Vitor, não sabe? — ele suspira e asssente

Pietro: sei! E vou mandar uma mensagem pra ele daqui a pouco, pedindo para que eles e o resto do pessoal venham para cá, não quero meu amigo bravo comigo, vou fazer tudo que for preciso para que ele me perdoe  — dou um sorriso fraco e assinto, pensando na possibilidade dele me deixar para ter o perdão do meu irmão — Ei! — me chama e eu o olho — porque entristeceu derrepente? — pergunta

Ayala: você disse que vai fazer de tudo para que ele te perdoe, certo? — ele confirma — me deixar, está incluso nesse "tudo" — pergunto meio exitante, ele levanta, vem até mim e faz menção para para que eu levante, e assim eu faço

Pietro: entenda uma coisa, Ayala — encaro-o — eu nunca, nunca mesmo te deixaria por birra do seu irmão, eu sei que pra ele não é fácil ver a sua irmã com um de seus melhores amigos, mas ele vai ter que entender, que te deixar não é e nunca vai ser uma opção, entendeu? — meus olhos se enchem de lágrimas e eu enrrosco meus braços em seu pescoço, ele me abraça pela cintura

Ayala: Acho que te amo! — falo

Pietro: acha? — pergunta com o rosto afundado na curva do meus pescoço

Ayala: tenho total certeza! — sinto ele sorrir — te amo, Pietro — dou um gritinho de susto quando não sinto mais o chão, Pietro está me girando no ar

Pietro: te amo também, coisinha gostosa dos infernos — sua frase me tira uma sincera gargalhada

Ayala: coisinha gostosa dos infernos? — pergunto ainda rindo e no ar

Pietro: uhum — concorda com a cabeça me pondo no chão — vou comer até feliz agora — dou outra gargalhada, nos sentamos para comer, ficamos conversando e rindo [...]

Algumas horas depois

Meu coração acelera assim que um Vitor com a cara fechada entra na sala e logo atrás dele, uma Molly, Clare e um Felipo, com caras tensas entras também

Ayala: oi, gente — falo baixinho todos me comprimentam no mesmo tom menos o Vitor, que não fala com ninguém, Pietro entra na sala e senta do meu lado fazendo a cara do Vitor fechar mais ainda

Pietro: acho que vocês já sabem porque estão aqui! — fala primeiro

Molly: é sabemos, sim! — suspira

Pietro: Vitor — chama ele que o olha ainda com a cara fechada, parece que a cada segundo seu rosto se fecha mais — quer falar primeiro, ou quer ouvir primeiro? — pergunta cautelosamente

Vitor nos encara, e se ajeita na poltrona onde está se jogando um pouco para frente, apoia seus cultovelos em seus joelhos, e estala a língua

Vitor: falar — diz simples e eu fico ainda mais tensa

Pietro: vai enfrente, estamos aqui para te ouvir — Vitor ergue a cabeça — mas saiba que também vai escutar, e da mesma forma que vamos ouvir você falar, também vai nos ouvir, e vai ouvir calado. — engulo em seco vendo Vitor travar a mandíbula, encaro meus amigos que olham a conversa dos dois rapazes ao meu lado, respiro fundo de olhos fechados e volto a prestar atenção nos dois.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Tão sentindo o cheiro de confusão? Pois é!🌷

Nota da autora: em menos de duas horas vai sair cinco  episódios da minha nova fic "Frutos do amor" peço que leiam e interajam, é uma fic que venho pensando desde que comecei escrever essa, então espero que gostem daquela, tanto quanto gostam dessa.

🌷beijos e até o próximo capítulo 🫶🏻.