thirty-eight

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Pietro on

Eu vou ser pai... Eu vou ser pai

Ayala: você não vai falar nada? — sua voz sai quebrada — Pie-

Corto sua fala à puxando para um beijo, seguro ela pela cintura e rodo-a no ar, depois coloco ela de volta na água

Pietro: EU VOU SER PAI CARALHO — grito de alegria

Ayala: que susto você me deu Pietro, porque demorou tanto pra esboçar reação? — pergunta com as mãos na cintura

Pietro: foi um choque, tá? — falo

Ayala: vamos sair da água que já tá escurecendo — segura na minha mão — temos que terminar a lista de convidados né — lembra

Pietro: já tinha esquecido — falo com desdém

Ayala me olha indignada, ignoro e só saio com ela de mãos dadas

Ayala: já sabe onde vamos passar a lua de mel? — muda de assunto

Pietro: já — só falo isso

Ayala: "já" — imita minha voz — onde vai ser né, Pietro

Pietro: não.vai.saber — falo pausadamente

Ayala: por favor, amor — me olha com cara de cachorro que caiu da mudança

Pietro: nada disso, só vai saber no dia — falo enquanto caminhamos da areia até nossas coisas

Ayala: e como vou fazer as malas — solta minha mão e cruza os braços

Pietro: e quem disse que é você que vai arrumar? — pego minha bermuda no chão me vestindo

Ayala: e quem mais arrumaria? — pergunta vestindo minha camisa

Pietro: minha outra mulher — recebo um tapa como resposta — aí mão pesada do cacete

Ayala: idiota, vai brincando, quando tiver outro homem comigo na cama você acha ruim — fala convicta

Pietro: como é que é? — pergunto indignado — mas agora eu te pego — Ayala corre com sua roupa e celular na mão, corro atrás dela

Alcanço a mesma que grita rindo quando pego ela no colo

Ayala: Pietro me coloca no chão... Pietro, Pietro, Pie- — calo-a com um tapa estalado em sua bunda — arrombado, pau no cu — aperta minha bunda

Pietro: Ayala, não aperta minha bunda — aviso

Ayala: se não vai acontecer o que? — pergunta irônica

Pietro: se não eu te deixo na seca por uma semana — coloco ela no capô do nosso carro

Ayala: quem vai ficar na seca vai ser você, eu posso usar meu dedos ou até um vibrador — passa o dedo anelar e o dedo do meio em meu abdômen

Pietro: ah, pode? — pergunto sarcástico

Ayala: posso — mosdica minha orelha

Pietro: Ah Ayala, você não me testa — aperto sua cintura fazendo-a contrair o abdômen

Ayala: Ah Pietro, ô se eu testo — arranha meu pescoço

Pietro: chega, vamos embora — tiro ela de cima do capô — pode tirar esse sorrisinho do rosto — fecho a cara

Ayala: posso fazer nada se você ficou com tesão aí — olho "bravo" pra ela — tesudo — fala

Pietro: entra no carro, Ayala — suspiro

Ayala: sim senhor — Ayala entra no carro e antes de entrar suspiro novamente, meu pau já estava latejando — não liga o carro — manda, olho-a com uma sombrancelha arquivada para ela

O melhor amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora