DIANA GRIMES
Se imagine saindo de uma montanha russa, mas antes você havia ido em diversos outros brinquedos e todos eles se juntassem para te dar uma única sensação. Sendo ela conhecida, mas impossível de se acostumar levando em conta que você é fácil de aceitar as coisas ruins.
Meu corpo parece que havia sido arremessado diversas vezes, repetidamente contra a parede. Isso me lembra de quando fui drogada na tentativa de ser traficada, mas felizmente minha equipe chegou antes e conseguimos impedir que milhares de mulheres tivessem destinos piores.
Porém, neste instante, me sinto como uma dessas mulheres: irritadas com a vida o bastante para querer esfaquear a primeira coisa que me aparece.
Aos poucos, meu corpo foi despertando primeiro, trazendo com ele as sensações comuns e, principalmente, o tato. Ele subia pelos meus braços com suas mãos macias e sons no fundo da garganta que indicava que ele estava excitado.
ㅡ Você está acordanda? Que bom, o jantar já está quase pronto. ㅡ A suavidade que ele dizia trás uma realidade a algo que não existe. ㅡ E não se preocupe, não fui eu que a troquei.
Então meus olhos se abriram, erguendo meu corpo juntamente. Imediatamente, minha cabeça avisou que não foi uma boa ideia. A dor que senti foi quase devastadora. Ainda estou bastante confusa, seja lá o por quê. Porém consigo começar a compreender ao meu redor.
Há velas por toda parte, uma mesa de jantar posta logo à frente e uma luz fraca vinda das janelas. Vejo um homem se aproximando, então me lembro quem ele era e meu sinal logo me avisa que estou em risco.
Posso estar com a sensação de que estive drogada, mas não perco meus instintos tão fácil assim.
ㅡ Quer um pouco de vinho? ㅡ Me estende uma taça, então a pego somente para agir como se fosse normal.
ㅡ Onde estou? ㅡ Não era exatamente essa pergunta que eu queria fazer, mas era o que eu tinha.
Observo meu próprio corpo: este vestido florido não estava aqui antes. Me levantei depressa e encontrei um espelho, me mostrando a maquiagem e o cabelo perfeitamente arrumados. Me sinto uma boneca consciente que foi manipulada.
ㅡ Sente-se. ㅡ Ele afasta a cadeira para mim. ㅡ Não se lembra? Falei sobre Woodbury mais cedo, você estava um pouco confusa.
ㅡ Estou me recordando. ㅡ Estava começando a ficar óbvio o que está acontecendo aqui. Então, apenas me sentei e sorri gentilmente. ㅡ Onde está Merle?
ㅡ Não se preocupe, ele não vai te machucar. Eu não vou deixar. Pode confiar em mim. ㅡ Tocou minha mão novamente, me dando a certeza de que fui tocada enquanto estava apagada.
Tento sentir alguma sensação nas minhas partes íntimas, entretanto não tenho nada. Felizmente, foram apenas meus braços que estiveram em contato com a superfície dos dedos daquele homem que está em meus radar.
Vamos recapitular, Diana...
Este é o tal governador que deu ordens a Merle para ações desconhecidas, porém suspeitas o bastante. E agora ele está aqui sorrindo para mim enquanto corta uma carne e parece estar tentando flertar com assuntos sobre como ele era um homem da política e agora tem sua própria cidade.
Posso estar errada, porém suspeitar das pessoas sempre foi meu forte, e neste novo mundo, com princípios morais corrompidos e regras inexistentes, posso afirmar que este homem com a carranca mais gentil de todas é de fato um perigo.
Ele tentava ser gentil com a mão no meu joelho por alguns segundos e tiramos as mechas que caíam sobre meus olhos. Eu apenas ouvia e afirmava, ele estava em uma bolha de superioridade que nem se eu tentasse poderia tirar.
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Zombie Heart l • TWD
Fanfiction• Primeira temporada! ★☆☆ ❝ Colocada sem aviso prévio, Diana terá que enfrentar os novos perigos que é estar respirando no mundo dos Walking Dead, enquanto tem ao seu lado os desafios julgadores do próprio subconsciente. ❞ ☠ Antes de iniciar a leitu...