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    Como sinto falta de minha adolescência

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    Como sinto falta de minha adolescência. Ah, aquela mesma... Na qual eu saía para festas, me encontrava bêbada e fumando com meus amigos enquanto conversávamos em becos à noite. É, era tudo mais leve.
Me encontro dentro de meu ônibus indo para o trabalho nesta manhã, com meus olhos cansados vagando pela janela ao meu lado, é estranho pensar como existem várias pessoas com vidas diferentes da sua, o que eles estão fazendo agora...? Eu só queria que tudo fosse diferente, me arrependo de não ter escutado pessoas que eu deveria antigamente.
Nunca imaginei que um dia me sentiria tão vulnerável e submissa aos meus próprios pensamentos e sentinentos. Cheguei em meu trabalho, fui até minha mesa e recebi um café, antes mesmo de agradecer, a moça já tinha ido oferecer à outra pessoa, isso era meio antipático... Nem um "bom dia"? Poxa. - Bom dia! Não me viu aqui? Me assustei e olhei rápido para o lado, era apenas Sebastian, meu colega chato de trabalho.

    - Bom dia Sebastian. Respondi em um tom desinteressado.
Eu precisava interagir, e eu até queria construir laços em minha vida... Mas Sebastian não era uma de minhas primeiras opções, na verdade, ele era um pouco estranho, na qual chegava até a me assustar, mas eu nunca me tornei íntima dele de qualquer forma, e nunca vou. - Você vai estar ocupada hoje a noite? - Não sei. Ele me entregou um ticket, colocando-o em minha mesa e foi se levantando. - Aqui, é um VIP pra balada da despedida de solteira da Anne, você deveria ir, pra se distrair um pouco talvez. - Vou pensar, mas provavelmente não vou.

     Me encontro dentro de um Uber indo até o endereço indicado da festa, que na verdade era uma balada. Me lembrei de minha adolescência novamente... E de outras coisas que preferi deixar no passado. Saí do carro e entrei mostrando o ticket, e um dos seguranças me levou até uma sala escrito "VIP" na porta e destrancou pra mim, assim que entrei... Todo mundo do meu trabalho estava lá... Jesus. Anne veio correndo me abraçar, e me obriguei a retribuir por educação, apesar de não gostar de toque físico. - Nós achamos que você não iria vir! - É... Eu também achei, mas estive entediada.
- Você está bonita! Não acredito que você realmente veio. Sebastian disse, vindo em minha direção e lutei contra a vontade de revirar os olhos... "Não, eu não vim, estou em casa ainda".

     - Boa noite, Sebastian.. Me sentei em um dos sofás e o "encosto" logo sentou do meu lado e pegou uma bebida e me ofereceu, segurei o copo e dei um gole no álcool, entregando-o novamente para a mesa. - Você ficou bem nesse vestido. - Obrigada. Me afastei um pouco dele no sofá, claramente desconfortável com sua invasão em meu espaço pessoal.

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!! 𝑫𝑶𝑵𝑨 𝑴𝑶𝑹𝑻𝑬 - (🔞)Onde histórias criam vida. Descubra agora