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     Obviamente, ele se aproximou de mim de novo, e simplesmente colocou o braço em volta de meu ombro como se eu fosse sua parceira ou algo do tipo

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Obviamente, ele se aproximou de mim de novo, e simplesmente colocou o braço em volta de meu ombro como se eu fosse sua parceira ou algo do tipo. - Vou pegar mais numa bebida. Ele se levantou e saiu... Graças a Deus, eu estava sufocada com a presença dele... Qualquer um estaria. Mas minha felicidade não foi duradoura, ele logo voltou com duas garrafas de whisky e começou a tomar pelo bico, e empurrou a outra garrafa pra mim. - Vamos aproveitar, vai... É só uma bebida. E não é todo dia que você está numa sala VIP de uma balada. - Eu passo essa.

- Só um gole, vai... Suspirei irritada e dei um gole na garrafa de whisky, esperando que ele me deixasse em paz depois disso... Me enganei miseravelmente. - Sebastian, já chega, por favor. Tentei ser educada com ele, mas ele continuava insistindo em levar a garrafa para a minha boca... Dei um tapa na mão dele, derrubando a garrafa no chão acidentalmente. - Por que você fez isso? Ele disse, como se a culpa fosse minha. - Você queria que eu fizesse o que? Empurrando bebidas pra mim toda hora mesmo eu recusando! - Porra Lauren, estamos numa festa! Ele se levantou irritado e foi para o outro sofá.
Anne se sentou do meu lado e colocou a mão nas minhas costas. - Relaxa, foi só uma bebida.

- Não é isso, meu problema é com Sebastian! Ele ficou insistindo e insistindo, até isso acontecer, e ainda agiu como se eu fosse a culpada de sua falta de caráter! Surtei, disse em um tom alto e agressivo, que todos da sala ouviram. - Inferno... Vou no banheiro. Me levantei e saí em direção ao banheiro, não trancando a porta atrás de mim.
Eu só não tinha ido embora ainda por causa de Anne, afinal de contas eu não era uma pessoa mal educada... Diferente de Sebastian. Coloquei as mãos em meu rosto enquanto eu estava sentada no vaso fechado, e ouvi um rangido de porta... Primeiro pensei que fosse Anne, e não saí do lugar, mas assim que olhei pra cima, vi Sebastian.

- O que você...? Tá fazendo aqui? - Vim me desculpar. - Como? Senti algo estranho naquela conversa dele, mas nunca fui de acreditar em meus sentidos, por isso sempre acabei me ferrando.
A única coisa que eu me lembro, foi dele tampando minha boca e trancando a porta do banheiro, uma onda de desespero e pânico tomando conta de mim, o som tocando alto do lado de fora do banheiro e ele me agarrando, silenciando minhas tentativas de protesto, silenciando minha resistência, a única que sobrou... Meu corpo estava fraco, fiqyei tonta e apaguei. Por que? Por que isso aconteceu? Como eu iria imaginar? Se eu tivesse trancado a porta isso teria acontecido? Me lembro também de ter acordado deitada no chão do banheiro com minhas roupas bagunçadas.
Sangue em minha calcinha, dor no corpo, cansaço, e me sentindo fraca como um papel...

Me senti nojenta quando associei as coisas, senti medo, não quis contar pra ninguém, senti raiva de mim mesma, me senti violada, e frágil. Quando eu saí, a festa tinha acabado, eu estava mancando... Não havia mais ninguém lá e minha visão estava escurecendo de vez em quando, pedi um uber e saí daquele lugar o mais rápido que pude... Senti nojo de me olhar no próprio reflexo de meu celular, eventualmente comecei a me lembrar de tudo a partir do momento que apaguei, as palavras sujas que ele disse pra mim enquanto me agredia. Não suportei mais imaginar seu rosto, meu estômago estava embrulhado, escorei minha cabeça na janela do carro... E dormi.

!! 𝑫𝑶𝑵𝑨 𝑴𝑶𝑹𝑻𝑬 - (🔞)Onde histórias criam vida. Descubra agora