!! 𝑫𝑶𝑵𝑨 𝑴𝑶𝑹𝑻𝑬 - (🔞)

8.

     

       Apertei os ombros dele com força, e enrolei as pernas em volta dele. — Vai mais devagar.... — Já quer desistir? Eu nem comecei ainda. E eu acho bom você dar uns belos gritos enquanto eu faço isso. Me arrepiei toda e enfiei as unhas nos ombros dele com força e senti meus olhos lacrimejarem. — Michael... Por favor. — Eu não ouvi direito. — Michael! Gemi alto e virei minha cabeça para trás, ele agarrou um de meus seios com a mão e fez um movimento de pinça em meu mamilo com o polegar e o dedo indicador e soltei um gemido mais tenso. — Michael..! Devagar por favor.... — Como desejar. Ele desacelerou e continuou se movendo de forma mais lenta enquanto senti meu corpo esquentar e uma gota de suor cair de minha testa apesar de estarmos no ar condicionado.

       Desacelerei a velocidade das estocadas e coloquei o cabelo dela atrás de sua orelha enquanto a olhava durante o ato. — Helena, parece que a cada dia você fica mais apertada. Eu disse com um pouco de esforço enquanto mexia meus quadris em busca de tentar afrouxar ela, mas parecia cada vez mais difícil. — E eu tenho culpa...? — Não, foi por que não coloquei lubrificante e nem camisinha. — Meu Deus... Vi ela revirar os olhos e continuei enfiando meu pau dentro dela, apertei o sofá e senti meu orgasmo vindo devagar... Soltei um gemido baixo e mordi o ombro dela.

— Você tá perto? Ela perguntou em um tom baixo. — Sim... — Por favor, pode acelerar agora...? Ouvi ela gemer e se contorcer por baixo de mim, procurando uma posição que estivesse confortável para atingir seu limite e eu acelerei o ritmo, empurrando com mais força ainda dentro dela. — Michael..! Ouvi ela choramingar e arranhar minhas costas enquanto eu levava minha mão até seu centro quente e pressionei meus dedos em seu clitóris. Arranquei dela um gemido mais alto e senti minhas costas gelarem com um pouco de sangue que foi proporcionado pelas unhas dela nas minhas costas, e gozei dentro dela com tanta força que meus olhos lacrimejaram também.

      — Ah... Comecei a ofegar histericamente e meu corpo relaxou, soltei minhas mãos das costas dele e elas caíram sobre meus lados, senti o clima gelado começar a amenizar o calor que eu estava sentindo, acho que me empolguei demais. Senti uma onda de frio do ar condicionado chegar em nós, e olhei para a porta que era transparente por dentro e preta por fora, vi uma pessoa. Empurrei Michael de cima de mim no mesmo momento e sentei em seu sofá. — Você viu?! — Viu o quê?! Ele perguntou assustado e confuso pela maneira que o empurrei desesperadamente. — Nada. Acho que estou imaginando coisas, desculpa. — Só não faz isso de novo, eu quase morri do coração. Dei uma risadinha mesmo ainda estando assustada com a pessoa que vi, eu tinha certeza que era real, eu já me sentia observada a um tempo, e agora isso? Obviamente fiquei apavorada de todas as formas.

   — Michael, posso dormir aqui hoje? — Nem precisa pedir. Ele deu um beijo em minha testa e se levantou, vestiu a calça e foi na cozinha. — Tome um banho e depois vem aqui comer, vou ver se preparo alguma coisa. — Certo. Saí da sala e fui em direção ao quarto dele, entrei e fiquei lisonjeada com o seu gosto para mobília, parecia o tipo de coisa que eu colocaria em minha casa. — Ele tem bom gosto... Falei baixo e fui em direção ao banheiro, que era do tamanho de meu quarto. Já tinha me acostumado com as surpresas de Michael então não fiquei chocada ao ver seu banheiro enorme portando um chuveiro e uma jacuzzi.
       — Gente rica é outro "patamar". Tirei a blusa que vesti antes de sair do sofá e fui em direção à jacuzzi, me escorei e relaxei. Depois de pouco tempo eu comecei a me lavar com as mãos, nunca estive tão em paz na minha vida, a massagem daquele aparelho era um paraíso, fiquei chateada quando lembrei que eu teria que sair, mas me esnrolei na toalha e me senti pior ainda quando lembrei que eu não trouxe roupa e vesti a calcinha que eu tinha levado, a mesma que eu fui para a casa dele.

     — Merda. — Pode usar uma de minhas blusas, eu sei que vai ficar grande em você mas é tudo que eu posso oferecer agora... Ou, pode usar alguma roupa que deve ter sobrado da minha esposa, ela não quis levar. — Obrigada. Dei um beijo na bochecha dele e assim que ele saiu eu tirei a toalha, e vesti sua blusa mesmo, saí do quarto e encontrei ele na cozinha colocando pratos com comida na mesa. — Que rápido. — Sim... Decidi apenas fazer alguns ovos com bacon para não demorar muito, desculpa pela receita preguiçosa. Sorri e me sentei na mesa. — Relaxa, isso já basta para matar minha fome. Como era pouca coisa, acreditei que eu conseguia comer tudo, e eu fiz. Estávamos conversando e dando várias risadas durante a janta, mas por dentro eu não conseguia parar de pensar no que eu vi. — Estava uma delícia... Eu disse olhando para ele com a cabeça escorada na mão enquanto ele lavava nossos pratos.

       Eu sorri de volta para Helena. — Obrigado, mas acredito que qualquer um consiga fazer ovos com bacon. — O seu é o melhor. — É mesmo? — Uhum. Terminei de lavar as louças e deixei elas para ela enxugar como combinado. — Vou ir tomar banho, qualquer coisa pode me chamar nem que eu venha pelado do banheiro. Eu disse brincando e saí da cozinha. Ela começou a fazer o que eu tinha dito e fui tomar meu banho. Me sentei e me escorei na jacuzzi, suspirei e senti o vapor da água quente bater em meu corpo. — Helena... Suspirei, nunca consegui parar de pensar nela, principalmente desde que estávamos tendo relações sexuais.

     Passei a mão pelo meu cabelo e depois de alguns minutos eu saí da jacuzzi, enrolei a toalha na minha cintura e assim que eu estava no quarto, vi Helena sentada em minha cama, já que mandei ela ir dormir lá quando estivesse com sono. — Já vai dormir? — Daqui a pouco, quero te esperar. Dei um sorriso de canto pequeno e comecei a me vestir, coloquei a toalha para secar e voltei. Deitei na cama e bati no canto ao meu lado para ela deitar em cima de meu braço, e assim fez, abraçou ela e depois de alguns minutos nós dois já estávamos dormindo.