🔞🚨 - Isso é um dark romance.
Nunca fui de romance, mas decidi me apaixonar pelo diabo. Ele não tinha chifres, muito menos era vermelho... Ele era apenas cruel, cruel e tóxico, fui enganada pelo amor mais uma vez, e isso custou à mim, custou minha...
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Quando saí de casa e tranquei a porta, ouvi ela começar a chorar. Me senti mal por ter revelado sua real situação, mas era necessário, iria passar. Desci as escadas, saí pela próxima porta e fui para a rua, olhei para dentro de minha carteira e suspirei. — Puta merda hein. Fui até o centro da cidade e me sentei em um banco ao lado de uma senhora que estava em uma ligação urgente no telefone, com sua bolsa aberta ao seu lado. Que ingênua... Me senti mal pela minha atitude, mas eu estava precisando desse dinheiro mais que ela, afinal ela estava bem vestida, com certeza tinha alguma grana na conta.
Assim que ela virou o rosto, estiquei a mão para dentro de sua bolsa e peguei sua carteira, me levantei com as mãos no bolso e guardei a carteira, atravessei a rua e fui andando até um restaurante. Assim que entrei, peguei a carteira daquela senhora e comecei a olhar o preço de um prato, me ó e sentei em uma mesa e comecei a comer. Peguei meu celular e comecei a olharenquanto eu me alimentava, assim que terminei, fiz uma marmita e voltei para casa.
Assim que entrei, encontrei a cadeira caída no chão com Helena. — "Jesus." Resmunguei baixinho e fui andando até ela, segurei a cadeira com força, dando apoio para Helena e levantei de novo. — O que houve aqui? A cadeira estava na sala, agora estava do outro lado do canto que coloquei. — Me solta... — Você se arrastou até aqui? Meu Deus. Suspirei e revirei os olhos. — Eu vou te soltar, Helena. O brilho do olhar dela voltou novamente. — Vai?! — Se você não me atacar,, eu vou. Vou apenas te soltar, não vou te deixar sair daqui. — Eu não vou! Por favor, preciso ir ao banheiro.. Fui até ela e desamarrei ela, segurei rápido os braços dela pra prevenir qualquer coisa e a levei até o banheiro.
Assim que ela entrou, soltei ela e fechei a porta, não tinha como escapar pela janela do banheiro de tão pquena que era, e nem como abrir o vidro escuro dela a não ser tirar a cortina da frente. Assim que ela abriu a porta e saiu, me afastei de forma defensiva e fiquei sob alerta, mas me surpreendi ao ver a tranquilidade que ela estava. — Eu estou com fome... Ela disse baixinho enquanto se aproximava de forma defensiva também, parecendo com medo de eu ter alguma reação rápida.
— Eu trouxe comida. Assim que fui pegar ela, ela levantou a perna e tentou chutar o meio das minhas pernas. Mas antes que ela acertasse, reagi mais rápido e desviei e segurei a perna dela, fazendo ela cair no chão. Me irritei e puxei ela, fiz ela sentar na mesa enquanto eu prendia os pulsos dela. — Olha aqui... Se você começar com isso eu vou te amarrar de novo e te dar a comida na boca, seja grata por eu estar de bom humor hoje por que eu deveria ter te nocauteado. Ela ficou me olhando, soltei ela e abri a sacola que estava na mesa, tirei a marmita que fiz e abri. — Toma. Ela começou a comer e me sentei na frente dela. — Não vai dizer nada? — Obrigada.
