🔞🚨 - Isso é um dark romance.
Nunca fui de romance, mas decidi me apaixonar pelo diabo. Ele não tinha chifres, muito menos era vermelho... Ele era apenas cruel, cruel e tóxico, fui enganada pelo amor mais uma vez, e isso custou à mim, custou minha...
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Assim que cheguei em casa depois de ter ido assinar os papéis do divórcio após o trabalho, tirei logo minha camisa e sentei no sofá, peguei as flores e as encarei por um tempo antes de colocar ao meu lado, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Helena, perguntando se ela podia sair naquele momento, eram dez da noite. Pensei que ela não iria me responder durante alguns minutos, e recebi uma notificação dela dizendo que sim, marquei de ir buscar ela.Quando parei em frente a casa dela, vi ela saindo e desci a janela do carro. — Toda arrumada... — Melhor do que vir de pijama. Ela me respondeu brincando e deu a volta para entrar no banco da frente. — Onde você quer ir? — Não conheço muitos lugares... Você pode escolher. Sorri e liguei o carro. — Tá certo, um restaurante então? — Pode ser. Comecei a dirigir e coloquei minha mão na coxa dela depois de alguns minutos na estrada, senti ela segurar minha mão e levar para a parte interna de sua coxa.
— Você tá tentando me provocar? Eu disse, mantendo meus olhos na estrada e apertei a pele macia onde minha mão direita estava apoiada. — Talvez. — Nem chegamos no lugar ainda, tenha paciência... Quando estivermos voltando eu brinco com você. Ela sorriu. Chegamos no restaurante e me sentei na frente dela e abri o cardápio. — O que você vai querer? — Não sei... — Qual é sua comida preferida? Ela me olhou parecendo meio tensa e pegou o cardápio. — Pode ser qualquer uma, o que você escolher eu como. — Certo. Quando o garçom chegou, pedi macarronada à bolonhesa, era um prato simples, mas impossível de alguém nãogostar, na verdade era minha comida preferida, estranhei um pouco a atitude dela mas preferi deixar quieto. — Você tá bem? — Como assim? — Você parece meio abalada. — Não é isso... É que eu estou apenas cansada mesmo, mas aceitei vir pra não te chatear. Fiquei surpreso ao ouvir ela, mas isso não era uma coisa boa de qualquer forma.
— Você não devia ter vindo, eu não iria ficar chateado de você tivesse falado o motivo e dito que não podia ir. — Desculpa, minha cabeça tá uma bagunça. — Não peça desculpas, eu entendi o que você quis dizer, mas não faça mais isso. — Tá, tudo bem... A comida chegou, abri os talheres e entreguei um pra ela e comecei a comer. Não demorou muito tempo até eu perceber que ela estava demorando pra colocar o garfo na boca, apenas mexendo na comida com ele. — Você não vai comer? — Vou sim! Ela levou o garfo até a boca de uma vez e começou a mastigar, como se estivesse forçando seu organismo a aceitar a comida, mas logo gorfou e começou a tossir em um papel, e cospiu a comida. — Ei, não precisa comer se não quiser, você tá bem? Perguntei em um tom preocupado e me levantei. — Você quer ir pra casa? — Quero... Ajudei ela a levantar e nós fomos embora do restaurante.
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