17.

4 0 0
                                    

Será que ela está bem? O que tá acontecendo? Onde ela tá? Quem era aquele? Pensei, começando a pirar de vez, fazia um dia que eu não via Helena, não podia denunciar para a polícia e fiquei com medo de avisar para seus familiares e acabar tudo dand...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Será que ela está bem? O que tá acontecendo? Onde ela tá? Quem era aquele? Pensei, começando a pirar de vez, fazia um dia que eu não via Helena, não podia denunciar para a polícia e fiquei com medo de avisar para seus familiares e acabar tudo dando errado. Era só um blefe? Ou ele realmente poderia fazer algo ruim comigo se eu denunciasse? Ou até mesmo com ela. Chutei a pequena cômoda que segurava um abajur em pé e ela caiu quebrando junto o conteúdo que ocupava seu espaço de cima. Olhei para minhas empregadas e apontei para o chão.

- Limpem isso! Porra... Saí de lá e fui para meu quarto, vi o celular de Helena e tentei abrir mas estava bloqueado, coloquei várias combinações mas nada funcionou. - Onde você tá...? Me sentei na cama e comecei a chorar de soluçar, eu estava preocupado, com medo. - Helena... Era tão injusto, eu não podia fazer nada, não podia ir atrás dela com a polícia e muito menos por minha própria conta. - Inferno! Me levantei e chutei o criado-mudo ao lado da minha cama.

Mais tarde, eu estava em meu escritório... A garrafa de uísque quase vazia estava ali, me encarando, como se ela mesma me acusasse. A raiva crescia dentro de mim, cegando tudo ao meu redor, e eu já nem conseguia pensar direito. Não fazia ideia de quem era o maldito que a levou, mas o ódio, o medo, tudo isso parecia real demais, vivo dentro de mim. A noite escura ainda guardava os segredos daquele instante, mas aquela voz, grave, ameaçadora, insistia em ecoar na minha cabeça.

"Ela vai voltar... Ela tem que voltar." Murmurei para mim mesmo, apertando o copo com tanta força que senti a dor irradiar pelos dedos. Aquela lembrança do brilho metálico de uma arma, da ameaça fria de que eu não poderia chamar a polícia, deixava minha raiva à beira de explodir. A ideia de ser desafiado assim, à minha própria maneira, me corroía.

Com um gesto brusco, derrubei o copo vazio na mesa e me levantei, encarando a janela como se pudesse arrancar dela alguma resposta, qualquer coisa. Minha mente fervilhava, e uma promessa sussurrada saiu dos meus lábios. "Eu vou te encontrar... Do meu jeito."

A luz fraca do banheiro parecia aumentar minha inquietação, cada movimento, cada peça de roupa que eu experimentava me deixava mais irritada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A luz fraca do banheiro parecia aumentar minha inquietação, cada movimento, cada peça de roupa que eu experimentava me deixava mais irritada. Eu já tinha me rendido à ideia de usar o que Thiago comprou, mas não esperava por... isso. "Que porra é essa?", gritei, sentindo o calor subir pelo meu rosto. Saí do quarto segurando a lingerie, olhando diretamente para ele, esperando alguma explicação. Ele estava no sofá, me observando com aquele maldito sorriso, como se estivesse se divertindo com minha reação.

!! 𝑫𝑶𝑵𝑨 𝑴𝑶𝑹𝑻𝑬 - (🔞)Onde histórias criam vida. Descubra agora