Jimin se sentia andando em um corredor escuro, e sabia que ele não estava vazio, havia muitos obstáculos desconhecidos, muitas peças fora do lugar e soltas no ar, ele precisava entender, chegar na raiz real do problema para poder conseguir andar com mais tranquilidade naquele corredor, e quem sabe ganhar uma luz.
O ruivo não parecia ser tão bobo, mas, ao mesmo tempo, era tão tolo e inocente, que irritava o Park, outra coisa que deixou o moreno intrigado foi com a intervenção de sua mãe nesse caso, a mulher nunca foi de se incomodar com o tempo que suas vítimas ficavam ali presas, mas talvez fosse pelo tempo que durava cerca de semanas, ou apenas dias, e não um mês inteiro como aconteceu com o Jeon.
Ao parar o carro na frente da casa do ruivo, o Park ficou um tempo ali observando, o que teria naquela casa que assustava tanto o garoto? Quais segredos aquela família carregava ao ponto de nem mesmo sobre a mãe o rapaz não saber? Assim que viu o carro do homem entrar na garagem, Jimin esperou o momento em que ele saiu para entrar em casa e o abordou.
— Me conta sobre seu filho!
— Quem é você? — Arregalou os olhos. — Tudo o que eu tinha para falar a vocês eu já falei, e eu disse que não iria dar mais depoimentos e nem queria ser mais interrogado!
— Eu adoraria dizer que sou da polícia, mas eu definitivamente odeio a polícia, eles fazem um trabalho tão sujo e mal feito, odeio coisas incompletas e imperfeitas!
— Mas isso não responde sobre quem é você!
— Qual é, Han-gyeol, não reconhece minha voz? Até seu filho que nem sabe meu rosto já reconhece minha voz! — Riu nasal com sua mentira e falsa inocência.
— Você é o desgraçado que está com meu filho!
— Uou, agora eu sou desgraçado? Porque quando eu falei com você, estava tão tranquilo, sem demonstrar preocupação com o moleque!
— E não estou preocupado, mas por sua culpa, estão de olho em mim!
— Tá falando daquela viatura disfarçada ali atrás? — Apontou com a cabeça rindo. — Porque não me convida para entrar e a gente bater um papo, amigo?
— Eu devia era te denunciar, e não te deixar entrar!
— Tenta a sorte, mas eu tenho como provar que não tô com seu filho, mas e você? Tem provas de que você não matou ele e enterrou o corpo no quintal de sua casa?
— Você não fez isso, fez?
— Não sei... — Deu de ombros. — Eu fiz? — Riu de forma sarcástica quase maléfica. — Obrigado pelo convite para um café! — Abriu a porta do homem e entrou o puxando. — Agora vamos falar tranquilamente. Já conseguiu meu dinheiro? Seu filho é irritante demais.
— Eu não arrumei, e não vou arrumar!
— Ok, vamos fazer assim, você me entrega os 4 bilhões, eu te dou uma surra e levo o que eu achar de interessante e valioso nesse muquifo que você mora, que tal?
— E minha dívida será quitada e o moleque devolvido?
— Não, eu não sou nenhum agiota que chega batendo, eu estou com seu filho na mira de uma arma, vai mesmo deixar que eu aperte o gatilho, ou melhor, você vai mesmo apertar o gatilho que vai tirar a vida de seu precioso filho?
— Eu já disse que não me importo com ele, a única razão para que eu quero ele solto é para todos me deixarem em paz, e ver que ele apenas fugiu!
— Mas ele não fugiu... — Falou enquanto olhava a cristaleira do homem. — Você parece apreciar muito os whiskies caros, não é? — Apontou para as bebidas.
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Acerto de Contas
FanfictionQuando um matador de aluguel sequestra o filho de um dos homens que está lhe devendo há anos, e acaba se apaixonando pelo adolescente e sua única promessa é o proteger de seu pai e sua vingança em busca do paradeiro verdadeiro de sua mãe. 🔞 Não é r...