11

26 5 35
                                    


Han-gyeol estava vivendo sua vida como sempre quis, sem se preocupar com nada, sem aquele pirralho que tanto o importunava, por mais que Jungkook fosse mesmo seu filho de sangue, ele não conseguia o amar, não saberia explicar, mas tudo que fazia lembrar de sua esposa infiel ele odiava, essa a verdade.

E agora que o ruivo estava sob controle do Park, ele não precisava se importar, agora estava livre para fazer o que quisesse, principalmente sabendo que em algum momento o Park iria se cansar dele e iria matá-lo e assim ele não iria sujar as mãos para fazer algo que sempre quis fazer.

— Você sabe que se você não me pagar até a noite, seu filho será executado, não sabe?

— Sim...

— E não se importa com isso?

— Não!

— Me fala, Han, como você consegue ter sangue-frio mesmo sabendo que seu único filho será executado?

— O que eu posso fazer? Você sabe que eu não me importo com ele, e outra, eu não consegui toda a grana.

— Vou te falar somente esta vez, seu filho será morto, eu iriei entregar a cabeça dele pela manhã e mesmo ele morto, você irá pagar cada centavo que me deve, ou o próximo será você!

— E você consegue me matar? — Riu.

— Você não pode sair de Busan, acha mesmo que não vou te achar?

— Quem disse que não posso sair?

— A justiça, quando souber que foi você o mandante do sequestro e homicídio de seu filho! — Deu de ombros e se levantou. — Quando você estiver sozinho, me avisa, irei vir cortar sua cabeça e pendurar lá fora, para todos saberem o que acontece com quem tenta enrolar Park Jimin!

— Mas não fui eu que matei ele!

— Será que não? As armas do crime estão com suas digitais, tenho uma carta escrita a mão por você pedindo pelo sequestro, Han-gyeol, não seja burro, você sabe que eu não começo uma coisa sem saber como vou terminar.

— Você não seria tão louco a esse ponto, sequer tem essas coisas de verdade!

— Ah não? E enquanto a essa arma que você usou para me matar, que você nem sabe usar ela?

— Mas como vai provar que atirei mesmo nele?

— Vejamos, você tinha duas balas, uma você acertou ali na porta de entrada, que foi quando ele chegou em casa e você já o recebeu com tiros, e a outra... — Olhou em volta. — Ah, aqui no sofá, onde você atirou quando ele passava, o resto eu dou um jeito!

— Você é um doente!

— Já considero isso um elogio, todos dizem isso antes de morrer, vai deixar essas serem suas últimas palavras?

— Eu não vou morrer em suas mãos.

— É o que veremos!

Jimin pegou a arma que já guardara em um envelope e saiu da casa do Jeon, o homem ainda tentou o parar, mas o Park o derrubou com um soco antes de entrar em seu carro, o moreno também havia levado o carro do Jeon e ordenou que um dos seus jogassem aquele carro no rio mais próximo, e assim o Park viu ser executado.

O moreno estava cansado das falsas promessas, iria deixar de lado qualquer sentimento que ele achava que tinha pelo ruivo e iria fazer o que mais sabia fazer, matar, mesmo que não fosse mais receber aquele dinheiro, Jimin iria até o fim pelo próprio respeito.

No dia seguinte, o Jeon acordou cedo e torcia para que o Park estivesse mentindo ou apenas o amedrontando para que ele pagasse o dinheiro, não era por esta começando a se importar com Jungkook, mas pelo fato do moreno ter dito que o homem seria apontado como o acusado pelo crime.

Acerto de ContasOnde histórias criam vida. Descubra agora