Capítulo -8- Bram Stoker.

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Após gritar o meu nome, meu pai ainda ficou me observando com olhos mortais, se os seus olhos pudessem disparar, provavelmente já estaria sangrando e morrendo nesse chão

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Após gritar o meu nome, meu pai ainda ficou me observando com olhos mortais, se os seus olhos pudessem disparar, provavelmente já estaria sangrando e morrendo nesse chão. 

Eu não retrocederia com as minhas palavras, ele matou a minha mãe e me culpou por isso, por isso ele me privou de uma vida normal e feliz com uma família que me amava e tudo isso para encontrar um culpado para sua própria dor e pelo que ele mesmo fez. 

Anthony: acha que só porque está fazendo uma birra para morar sozinha pode falar comigo da maneira que quer?- ele deu um passo ameaçadoramente em minha direção, porém eu não me movido o lugar e fiquei parado observando seus olhos, por mais que meu rosto estivesse doendo agora, tinha certeza que ele havia usado toda a força que tinha para me machucar de propósito. - eu posso acabar com toda sua alegria e te arrastar de volta pelos cabelos para casa, você me deve respeito. 

Abigail: eu não te devo nada!- ele levantou a mão para me dar uma bofetada, mas o barulho do elevador fez com que ele pudesse parar e dar um passo para trás. 

Ainda olhando em seus olhos, recolhi o cartão de acesso e liberei o elevador, quase chorando de alívio por ver Rhage parado ali. 

Rhage: Abby!- ele estava com um sorriso enorme nos lábios até que ele levantou os olhos e olhou para o meu pai e então ele voltou os olhos para mim de novo, os seus olhos demorando em minha bochecha- ele bateu em você? 

Anthony: não se meta onde não é chamado, Mackenzie!- Rhage ignorou completamente o meu pai e continuou olhando para mim, em suas mãos havia bolsas em ambos os lados. 

Rhage: ele bateu em você?- desta vez a sua voz se tornou mais baixa e extremamente ameaçadora, eu respirei fundo e afirmei com a cabeça enquanto ele entrava no apartamento e depositava as bolsas no sofá - muito bem! 

Anthony: então você está acostumado a vir na casa da minha filha?- Rhage segurou meu braço me colocando atrás dele, seu corpo gigantesco impedindo que eu pudesse olhar no rosto do meu pai. - eu quero deixar avisado que eu não estou de acordo a sua amizade e a minha filha, e quero que você deixe a minha filha em paz, então vá embora porque você não é bem-vindo nessa casa. 

Abigail: essa casa é minha!- eu olhei para o meu pai assim que sair de trás de Rhage - eu comprei com o dinheiro com a minha mãe deixou para mim, então você não tem o direito de mandar nela, pode ir embora porque você não é bem-vindo aqui. 

Rhage: acredito que é mais vergonhoso para um homem levantar as mãos para uma mulher como o senhor fez com a própria filha, um covarde!- meu pai fechou as mãos nervoso, Ele olhou para mim uma última vez antes de entrar no elevador, embora eu soubesse que isso só havia começado. 

A minha batalha contra o meu próprio pai só estava começando e ele fez questão de deixar isso bem claro. 

Assim que as portas do elevador se fecharam, Rhage me puxou para seus braços e beijou a minha face, justamente no lugar onde meu pai havia acertado uma bofetada, provavelmente ainda estava vermelha. 

Rhage: Não chore por favor!- eu pisquei atordoada antes de levantar a mão e tocar no meu rosto, realmente havia uma lágrima ali que não havia percebido, eu estava chorando - eu estou aqui agora ele nunca mais vai tocar em você. - ele segurou meu queixo e me obrigou a olhar para o seu rosto - eu prometo! 

Abigail: não tem ideia de como eu fiquei feliz por saber que você veio!- ele me sentou no sofá e se sentou ao meu lado - como pode ter visto, é por isso que eu não trabalho na empresa da família, eu não me dou muito bem com meu pai.

Rhage: provavelmente o seu irmão foi o causador disso, ele contou a seu pai sobre a nossa amizade e ele veio aqui te proibir de ser a minha amiga- eu não queria mentir e por isso afirmei com a cabeça, por si só ele respirou antes de olhar para o teto - eu nunca tinha visto um irmão tão babaca quanto o seu, ele merece um castigo por isso. 

Abigail: eu amava o meu irmão e ainda o amo, ele era o meu herói quando éramos crianças e após a morte da minha mãe, meu pai começou a manipular o meu irmão e ele se tornou O que é hoje - Aaron era a sombra do que meu pai queria ser e por isso ele manipulava o próprio filho. - Ava é a minha irmã mais velha, eu sou a mais nova de três filhos e provavelmente a minha irmã é a única que me ama de verdade na minha família e que não se importa com o meu tamanho ou o meu peso corporal. 

Rhage: Não se culpe, o seu peso corporal não tem nada a ver com o preconceito do seu pai, ele foi um covarde que não assumiu o próprio erro e te culpou por isso, ele foi um covarde por não criar a própria filha - ainda em seus braços ele me deu um beijo no topo da cabeça - você não teve culpa de nada. A culpa não é sua. 

Não queria continuar conversando sobre aquele assunto, nada disso iria mudar a imagem que meu pai tinha de mim em sua própria cabeça, acredito que a minha incrível semelhança com a minha mãe ou fazia sofrer ainda mais e por isso ele me culpou. 

Olhei para as bolsas no outro sofá e apontei com o queixo, eu não queria que ele continuasse a falar sobre isso e era melhor mudar de assunto. 

Abigail: o que foi que você trouxe?- eu não tive nem mesmo tempo para comer alguma coisa, assim que cheguei da empresa, meu pai já estava na minha casa. 

Rhage: eu trouxe vinho, alguns pedaços de queijo e alguns biscoitos para que nós possamos assistir a um filme- eu sorri, era impossível não sorrir quando eu estava com ele, ele era o melhor mesmo sem querer. 

Abigail: eu adorei a ideia!- mas eu ainda precisava fazer algumas coisas antes de tudo isso - aquele lado fica a cozinha, pode ir preparando as coisas enquanto eu tomo um banho?- o sorriso no seu rosto morreu e me preocupei de que ele não gostasse de fazer nada, ele era um homem rico e era provavelmente servido o tempo inteiro. - se não tiver problema, eu posso fazer assim que sair do banho. 

Rhage: não se preocupe!- assim que eu me levantei, ele segurou a minha mão e sorriu tão gentilmente que sorri de volta, esse homem era perfeito - pode tomar um banho tranquilamente. 

Sorrindo, fui até o meu quarto e fechei a porta, escolhi a minha roupa e era melhor do que colocar o meu pijama do Bob esponja, eu não queria que ele me visse por um lado infantil. 

Olhei no espelho assim que entrei no banheiro e quase chorei de tristeza, havia uma marca realmente vermelha em meu rosto e olha que a minha pele era morena, meu pai conseguiu marcar o meu rosto. 

Só por pensar isso, me sentia irritada e com raiva de mim mesma, meu pai ainda vai pagar por tudo que ele fez. 

Após o meu banho, voltei para sala e lá estava ele escolhendo o filme, me sentei ao seu lado e ele me deu uma taça de vinho. 

Rhage: eu gosto de filme de ação, mas provavelmente você gosta de romance e eu não me importo de assistir crepúsculo - eu não podia evitar a careta que se formou no meu rosto, eu odiava esse filme porque era o filme favorito da minha irmã e ela me obrigava a assistir ao filme quase todos os dias com ela. 

Abigail: os vampiros de verdade não brilham à noite- ele gargalhou alto e foi um som tão bom que eu quase esqueci o que aconteceu aqui antes, quase! - se quiser nós podemos assistir Drácula de Bram Stoker. 

Rhage: se eu sentir medo você vai me abraçar!- ele simulou fazer cosquinhas em mim e eu sorri, então as luzes foram apagadas e o filme começou, claro que eu amava esse filme, era um dos meus favoritos porque foi um dos primeiros que minha mãe mostrou para mim. 

Abigail: este era o filme favorito da minha mãe!- ele virou os olhos e sorriu, o seu olhar ainda assim não havia felicidade, era quase como se fosse o mistério ali dentro, eu gostava de ficar na sua presença, mas me sentia como uma presa, uma presa prestes a ser atacada. 

Uma Corsa sendo cercada por um lobo! 

Rhage: então a partir de hoje esse vai ser o meu filme favorito também!- o seu sorriso foi tão brilhante desta vez que eu não pude evitar, segurei a sua mão e apertei um pouco, feliz e aliviada porque ele estava aqui, eu tinha um amigo que queria cuidar de mim e não me sentia, não mais sozinha.

Eu não estava sozinha! 

Meu CEO Monstro.Onde histórias criam vida. Descubra agora