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𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗗𝗢𝗥, 𝗮𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼𝗻

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𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗗𝗢𝗥, 𝗮𝘂𝗿𝗮𝗱𝗼𝗻

Depois que a Valen saiu do quarto, Jay e Carlos apareceram. Jay estava feliz que tinha sido aceito no time, mas Mal ainda estava preocupada. Eles tinham um problema.

Eles não conseguiram roubar a varinha na outra noite quando invadiram o museu, eles teriam que ficar cada vez mais tempo ali, e não era isso que eles queriam.

— Descobri que a fada madrinha vai usar a varinha na coroação do Ben, e todos nós vamos poder assistir. — Evie disse balançando o lápis.

— E eu não tenho nada pra vestir, óbvio. — ela completou.

Então eles ouviram uma batida na porta. Ben estava lá. Mal se levantou devagar, e foi até a porta.

— E aí Mal, não vi vocês hoje. Tava pensando se vocês tinham alguma pergunta, ou precisavam de alguma coisa. — ele disse sorrindo.

— Não.. estamos bem. — ela disse.

— Ah, então tudo bem. Se precisar de algo, é só me chamar.

— Oh, não. Espera. É verdade que todos nós podemos ir a sua coroação?— ela perguntou.

— É, claro. A escola toda vai.

— Uau, isso é muito emocionante. Acha que é possível nos quatro sentarmos na primeira fileira, perto da fada madrinha? Pra aproveitarmos essa bondade?

— Queria que pudessem. Mas na frente sou só eu, meus pais, minha namorada e a Valen. — ele disse triste.

— Namorada?— mal perguntou.

— É, mas tem outro...

— Era so isso, tchau Ben! — mal disse fechando a porta.

— Acho que tá na hora do bennybu encontrar uma namorada nova. — ela disse sorrindo.

Mal era muito esperta, fazendo Ben se apaixonar por ela faria ela sentar na frente, e ela iria conseguir roubar a tão sonhada varinha da fada madrinha, assim ela não iria decepcionar a sua mãe e iria cumprir o que ela veio fazer ali.

— Eu preciso de um feitiço de amor.

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Já era de noite, e os quatro estavam na cozinha fazendo a poção do amor. Mal teve a ideia de fazer biscoitos e colocar neles.

— Aqui diz que precisamos de uma lágrima verdadeira. E bom, eu nunca choro. — mal disse largando a colher.

— Vamos descascar uma cebolas. — Carlos disse.

— Não! Aqui diz que precisamos de uma lágrima de tristeza humana, e essa poção de amor tem as melhores críticas. Temos que seguir a risca. — ela disse voltando a mecher a massa.

— Uma lágrima, é uma lágrima.. — Jay disse sentado encima do fogão.

— Não é verdade Jay. As duas tem anticorpos e enzimas, mas uma lágrima de tristeza tem mais hormônios proteicos que uma lágrima de reflexo. — Evie disse.

— Olha só. Muito bem. — Mal disse sorrindo.

— Eu, eu sabia dessa. — Jay disse se ajeitando e recebendo um tapa do Carlos.

— Ei. — A garota de cabelos loiros abriu a porta, Evie e mal jogaram um pano encima do livro de feitiços rápido.

— O que estão fazendo acordados essa hora?— ela perguntou com curiosidade.

Valentina era a filha da rapunzel, tinha muitos amigos. Mas na maioria dos dias se sentia sozinha, e quase todas as noites ela ia até a cozinha fazer os cookies que sua mãe tinha ensinado pra ela antes de vir pra Auradon. Ela lembrava de casa quando comia eles, e ela sentia muita falta.

— Nada de especial. Estamos fazendo só biscoitos.

Enquanto Mal falava Valen colocou o dedo na massa e provou. Enquanto ela fazia isso os quatro saíram do lugar tentando impedir ela, mas já era tarde.

— O que foi? Relaxem, eu não vou estragar a receita. — ela disse vendo que os quatro estavam estranhos.

— Sentiu alguma coisa?— Evie perguntou.

— É, tá falando alguma coisa?— Mal disse.

Valen ficou olhando para as garotas, então Jay se aproximou dela e se apoiou.

— E aí. — ele disse com a voz mais sexy que ele conseguiu.

— Tá faltando gotas, dã. — a garota disse sorrindo.

Os quatro sentiram alívio, não queriam estragar a loira que estava ali. Nenhum dos quatro tinha nada contra ela, desde o incio ela tinha sido gentil com todos.

— Como assim gotas?— Mal perguntou.

— Gotas de chocolate Mal. É uma das melhores combinações em cookies. — ela disse enquanto jogava uma porção na tigela.

— A mãe de vocês não fazia biscoitos com gotas de chocolate? — ela perguntou.

A loira tinha uma ideia diferente dos vilões, ela acreditava que até eles poderiam amar os seus filhos. E criar eles com amor, ela não podia acreditar que a realidade era diferente.

— Tipo, quando estavam tristes e eles estavam saindo do forno, junto com um copo de leite. E tudo aquilo melhorava a sua tristeza, e ali tudo fazia sentido. — ela disse feliz lembrando do único momento feliz com a sua mãe.

— Porque tão me olhando desse jeito? O que eu disse?— ela perguntou olhando pra todos eles.

— É diferente na ilha.— Mal respondeu.

— É, eu sei. Eu sinto muito, eu achei que os vilões eram carinhosos com vocês. — a loira finalizou.

Ela então observou, a realidade não era assim. E ela se sentiu mal. Valentina era feliz na maior parte do tempo, e sempre falava bem da sua mãe. Mas ela também tinha uma mágoa, magoa que a mãe dela tinha abandonado ela.

— Eu sinto muito. — ela disse colocando a mão encima da mão da mal.

Uma lágrima escorria pelo rosto da loira, Mal logo percebeu e pegou a lágrima e jogou dentro da tigela junto com a massa.

— Tá tudo bem Valen. Vai dormir, já vamos ir também. — Evie disse tocando na mão da loira.

Ela sorriu fraco e concordou e logo saiu da cozinha. A loira queria que desse certo, tudo aquilo com os vilões. Ela esperava que todos eles pudessem viver em harmonia.

Depois que a loira saiu os quatro voltaram a sua atenção pra receita, demorou pra ficar pronta, mas a loira tinha razão. Parecia ter ficado mais gostoso com as gotas de chocolate, eles lamentavam que não iriam poder comer.

O plano deles estava pronto, amanhã Mal iria abordar Ben e iria dar para ele comer, assim ele teria uma unica namorada. E a varinha estaria no papo. Eles só não contavam que Ben tinha uma melhor amiga super protetora.

E ela vivia grudada com ele, então aquilo seria mais difícil do que eles poderiam imaginar.

𝗘𝗡𝗖𝗔𝗡𝗧𝗔𝗗𝗔Onde histórias criam vida. Descubra agora