Erick Pulgar - Pós Derrota❤️🖤

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Oii, Pulgarzetes! 😊 Sei que muitas de vocês acompanham as histórias, então não sejam leitoras fantasmas! Deixem sua estrelinha e compartilhem o que acharam nos comentários. Eu posto todos os dias e adoro ver a participação de vocês, mesmo sem estabelecer metas de curtidas. O apoio de vocês é o que me motiva a continuar escrevendo! ✨

Tema: Pós Derrota

Pedido: @imont_rapha 🥰 

Boa Leitura ❤️🖤

O Estádio Nilton Santos estava vibrante. As luzes refletiam no gramado, enquanto os torcedores enchiam as arquibancadas com um mar de camisas brancas e rubro-negras. S/n estava entre eles, sentada próxima ao campo, sentindo cada batida de seu coração acompanhar o ritmo dos cânticos da torcida. Ela sabia o quanto aquele jogo significava para Erick e para o Flamengo; uma vitória poderia consolidar a confiança da equipe, mas a derrota seria um golpe difícil de suportar.

O apito soou, e o jogo começou com uma intensidade feroz. Erick Pulgar estava no meio do campo, comandando a defesa, mas algo parecia fora de sintonia. O Botafogo atacava com ferocidade, e o Flamengo lutava para manter o controle. Cada minuto que passava, o placar parecia mais distante de um resultado positivo para o time rubro-negro. O primeiro gol contra veio rápido, e o segundo não tardou a seguir. Os gritos da torcida adversária preenchiam o ar.

S/n observava Erick atentamente. Cada vez que ele tocava na bola, ela podia sentir a tensão crescer em seus ombros. Ele estava fazendo o possível, correndo de um lado para o outro, tentando motivar seus companheiros, mas o cansaço e a frustração eram evidentes em seus olhos. O terceiro gol do Botafogo veio como um golpe de martelo. Erick caiu de joelhos brevemente, seu rosto marcado por uma expressão de desapontamento. O jogo terminou em 4x1, e o som do apito final pareceu ainda mais estridente, ecoando por toda a extensão do estádio.

Enquanto os jogadores do Flamengo saíam de campo, S/n desceu as escadas das arquibancadas, apressando-se até o estacionamento onde sabia que Erick estaria. Ela o avistou de longe, parado ao lado de seu carro, a cabeça baixa e as mãos nos bolsos, como se tentasse conter uma tempestade interna.

― Hola... ― S/n chamou suavemente ao se aproximar.

Erick levantou os olhos, sua expressão abatida. ― Lo siento, mi amor... (Sinto muito, meu amor...) ― murmurou, sem conseguir disfarçar o peso da derrota em sua voz.

― Você não precisa se desculpar. ― S/n respondeu, tentando transmitir calma. Ela tocou o rosto dele com delicadeza. ― Vamos para casa.

Erick assentiu, sem forças para argumentar. Ele entrou no carro ao lado dela, e o silêncio entre eles se tornou quase tangível. No caminho de volta, as ruas passavam como borrões, e o rádio permaneceu desligado. Erick segurava o volante com força, a mandíbula tensa, perdido em seus próprios pensamentos. S/n respeitou o silêncio, sabendo que ele precisava daquele momento para processar tudo o que havia acontecido.

Ao chegarem em casa, Erick se jogou no sofá, cobrindo o rosto com as mãos. Você sentou-se ao lado dele, sem dizer nada. Ela sabia que o que ele precisava agora não eram palavras, mas apenas sua presença. Lentamente, ela se inclinou, envolvendo-o em um abraço, sentindo a tensão em seu corpo.

― Você deu tudo de si, Erick. E isso é o que importa. ― sussurrou, tentando aliviar o peso que ele carregava.

Erick balançou a cabeça, os olhos fechados. ― No es suficiente... (Não é o suficiente...) ― Ele murmurou, a voz carregada de dor. ― Perdimos feo, y siento que les fallé a todos. (Perdemos feio, e sinto que falhei com todos.)

S/n segurou o rosto dele, forçando-o a olhar nos seus olhos. ― Você fez o seu melhor. É um time, Erick. Eles também sabem disso. E eu sei disso. Você é incrível, independente do resultado.

Ele sentiu as palavras dela penetrando suas defesas, e por um momento, o peso parecia se dissipar. Ele soltou um suspiro profundo, encostando a testa na dela. ― Gracias, mi amor... No sé qué haría sin ti. (Obrigado, meu amor... Não sei o que faria sem você.)

― E você nunca precisará descobrir. ― S/n sorriu suavemente, acariciando o cabelo dele. ― Vamos ficar bem, juntos.

Eles permaneceram assim por alguns minutos, apenas respirando juntos, encontrando consolo um no outro. Para Erick, naquele instante, a derrota parecia menos dolorosa. Mesmo que o jogo tivesse sido um desastre, ali, ao lado de S/n, ele sabia que sempre teria um refúgio, um lugar seguro onde poderia ser ele mesmo, sem pressões ou expectativas.

S/n levantou-se lentamente e se dirigiu à cozinha, preparando uma xícara de chá para ele. Quando voltou, entregou a xícara nas mãos de Erick, que a aceitou com um leve aceno de cabeça. Ele tomou um gole, sentindo o calor do chá aquecer seu peito. O olhar dele permaneceu fixo no chão, e ela sabia que ele estava revivendo cada momento do jogo em sua mente.

― Erick... ― começou ela novamente, com um tom suave, mas firme. ― Eu sei que você é duro consigo mesmo, que sempre quer superar todas as expectativas. Mas às vezes, perder faz parte do processo. E isso não faz de você menos do que é.

Erick fechou os olhos, absorvendo as palavras dela. ― Pero siento que les fallé... a ti, a mis compañeros, a los hinchas... (Mas sinto que falhei com vocês... com meus companheiros, com os torcedores...) ― sua voz era um sussurro, repleta de uma dor genuína.

S/n segurou sua mão, entrelaçando seus dedos nos dele. ― Eu nunca ficaria decepcionada com você, Erick. Você sempre dá tudo de si. E todos nós vemos isso. Você é humano, e é permitido errar. O que importa é que você nunca desiste, que sempre se levanta.

Ele se inclinou para a frente, deixando a cabeça repousar no ombro dela. ― Gracias... de verdad. (Obrigado... de verdade.)

― Estou aqui, sempre estarei. ― Ela beijou-o suavemente na testa, um gesto cheio de carinho.

O tempo passou, e o silêncio entre eles se transformou em algo reconfortante. Erick sentiu-se gradualmente mais leve, o peso da derrota começando a desaparecer. Ele sabia que, com S/n ao seu lado, poderia enfrentar qualquer coisa – mesmo as piores derrotas. Ela era sua âncora, seu apoio, e nada poderia mudar isso.

― Sabes... (Sabe...) ― Erick começou a falar, quebrando o silêncio. ― Creo que el peor error sería no haberte conocido. (Acho que o pior erro seria não ter te conhecido.)

S/n sorriu, apertando ainda mais a mão dele. ― E eu também.

E naquela noite, com a promessa de um novo dia, Erick soube que, embora o futebol fosse uma parte fundamental de sua vida, seu maior troféu era o amor e o apoio de S/n.

E naquela noite, com a promessa de um novo dia, Erick soube que, embora o futebol fosse uma parte fundamental de sua vida, seu maior troféu era o amor e o apoio de S/n

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